Conheça bem a técnica de arte e saiba como empregá-la antes de oferecê-la às crianças (faça uns testes em casa, veja quanto tempo a actividade leva, explore variações, veja o que é necessário).
Lembre que a experiência criadora da criança é mais importante para o seu desenvolvimento que o resultado final (dê liberdade para que criem!).
Não espere realismos e não julgue o trabalho pelo padrão dos adultos. Sente-se ao lado da criança e deixe que ela lhe diga o que fez (ao invés de perguntar: "Isso é um carro?!"; diga "Gostei do seu desenho; qual a sua parte favorita? O que te deu mais trabalho para fazer?")
Lembre-se que a criança pequena representa em tamanho maior o que é mais importante para ela.
Incentive, encoraje e saiba apreciar o resultado do esforço infantil. Não fique procurando coisas "erradas" apontando-as ou consertando-as.
Chame a atenção das crianças para o seu dia a dia, incentive-as a serem observadoras, a registrarem as suas experiências e proporcione a elas vivências interessantes. Assim enriquecerá a expressão gráfica e oral delas.
Não interfira ou modifique o trabalho da criança (a expressão gráfica livre é registro da personalidade infantil).
Exponha sempre trabalhos de todas as crianças (se forem muitas, estabeleça um rodízio). Permita à criança dizer qual de seus trabalhos quer ou não expor.
Apoio afectivo é indispensável à expressão criadora. Mantenha sempre uma relação de amizade com suas crianças.
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