1 - SINCERIDADE
Quando o assunto é dinheiro, não há honestidade que resista: 28% dos brasileiros escondem do parceiro o real valor de seu salário e 25% desconhecem para onde vai o dinheiro do outro. 'Para evitar conflitos, é necessário que o casal converse com sinceridade sobre esse assunto', aconselha Waléria Gonzalez, psicoterapeuta especialista em casais. 'Só assim é possível chegar a um equilíbrio entre os perfis diferentes, o gastador e o poupador, por exemplo.'
2 - CONTROLE RÍGIDO
O casal que quer planejar sua vida financeira tem que começar diagnosticando exatamente quanto gasta. 'Muitos sabem quanto se gasta com água, luz, prestação do carro e da casa, mas não controlam supermercado, padaria, roupas ou restaurantes', comenta o consultor financeito Erasmo Vieira, de São Paulo. As pequenas despesas são o maior 'ralo' do dinheiro.
3 - REUNIÃO MENSAL
'Uma vez por mês os casais devem sentar para analisar o controle mensal e definir como será usado o dinheiro, onde se pode economizar ou gastar mais', sugere Gustavo Cerbasi, professor da Universidade de São Paulo, autor do livro 'Casais Inteligentes Enriquecem Juntos' (Editora Gente). Aprender a conversar sobre dinheiro e a definir metas em conjunto é um passo importante para um futuro financeiro saudável. 'A reunião mensal é o momento para discutir as questões polêmicas, evitando brigas no dia-a-dia', completa o economista Marcos Silvestre.
4 - CONTA CONJUNTA
Ajuda se o casal já tiver planos financeiros em comum e se houver um diálogo estabelecido entre os dois. Caso contrário, só trará mais problemas. 'Antes de abrir a conta é preciso definir quem irá colocar dinheiro, quanto e quando, e quais serão as despesas cobertas por essa conta', recomenda Marcos Silvestre. Uma vantagem é que a conta conjunta acaba tendo maior movimentação, o que gera benefícios para os titulares, como descontos em taxas e mais atenção do banco. Apenas 22% dos casais brasileiros possuem conta conjunta.
5 - DIVISÃO JUSTA
A pesquisa do H2R mostra que 38% dos casais dividem as despesas meio a meio, independentemente de quanto ganha cada um - o restante do salário é destinado aos gastos individuais. Apenas 1% encara os rendimentos de ambos como uma coisa só. 'Nesse caso, os gastos devem ser decididos sempre em comum acordo', comenta Erasmo Vieira.
6 - INDIVIDUALIDADE
O grande desafio é respeitar a individualidade dos dois no meio dessa comunhão total de salários e despesas. Cerbasi recomenda que cada um dos cônjuges tenha uma 'mesada', ou seja, uma cota a ser gasta sem prévio aval do companheiro.
7 - SONHOS PARTICULARES
Compartilhar as finanças - e decidir tudo em conjunto - não significa que os desejos não possam ser diferentes. Por exemplo, talvez ele queira um carro novo e ela, fazer uma pós-graduação. 'Os dois devem negociar para realizar, juntos, um sonho de cada vez', aconselha Marcos Silvestre.
8 - SONHO CONJUNTO
É fundamental para um casal que deseja alcançar sucesso financeiro ter um objetivo em comum, seja comprar uma casa nova ou garantir uma aposentadoria tranqüila. Essa meta vai unir o casal para planejar gastos, economizar e investir.
9 - INVESTIMENTOS A DOIS
'Quando os dois investem juntos têm a possibilidade de aproveitar melhor as opções fornecidas pelo mercado', explica Cerbasi. O montante sempre vai ser maior assim do que se a pessoa estivesse sozinha no barco. A escolha de onde aplicar a grana deve ser feita pelos dois.
FONTE: Dagmar Serpa com reportagem de Kariny Grativol
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