versículo “Ensina a criança no caminho em que deve andar... Proverbios 22:6 a
Mostrando postagens com marcador ESTUDOS PARA CRIANÇAS. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ESTUDOS PARA CRIANÇAS. Mostrar todas as postagens
quinta-feira, 5 de março de 2020
A bíblia, Deus e os seres espirituais
A bíblia é a palavra de Deus. Esta lição começa a esclarecer a verdade fundamental da soberania de Deus, demonstrando que Deus existia sozinho antes do principio de tudo e que ele existe independentemente de tudo o mais e não precisa de nada. Apresenta uma breve introdução à trindade. Estabeleça o fato de que, por Deus ser o único que existia antes de tudo, só ele pode dizer o que aconteceu no principio. Esta lição estabelece que Deus criou todos os seres espirituais. Apresenta, Deus, que é soberano e santo, maior que todos os seres criados, e Criador de todas as coisas de modo perfeito. Também mostra a soberania e santidade de Deus ao lidar com o desejo de rebelião de Lúcifer contra Deus.
Objetivos: Apresentar a biblia como a Palavra de Deus verdadeira, sem erros e eficaz. Apresentar o fato de que Deus existe antes de todas as coisas. Estabelecer o fato de que Deus é soberano. Mostrar a soberania e a santidade de Deus na Criação de todos os seres espirituais e ao lidar com Lucifer e outros que se rebelaram.
Perguntas: 1.Deus escolheu homens para escreverem sua Palavra. Como se chamam esses homens? Profetas. 2. Quantos anos se passaram até toda a Palavra de Deus ser escrita? Levou cerca de 1600 anos par que toda a palavra de Deus fosse escrita. 3.Quantos homens Deus usou para escrever sua palavra? Aproximadamente quarenta. 4.Quem é o autor da Biblia?Deus. 5.Por que se deve estudar a Biblia? A Biblia é a mensagem pessoal de Deus a cada individuo. 6.Houve algum tempo em que Deus não existiu? Não. 7. O que Deus precisa fazer para existir? Não precisa fazer nada. 8.Quantos deuses existem? Há só um Deus. 9. Quem são os três seres vivos que consistem num único Deus? Deus Pai, Deus Filho e Deus Espirito Santo. 10. Existe algum lugar distante ou suficiente, seja na Terra, na galáxia, no universo, ou em qualquer outro lugar em que Deus não esteja? Não. 11. Quem é o único que existia desde o principio de tudo? Deus. 12. O que Lucifer fez? Planejou ser como Deus e assumir o lugar de Deus. 13.O que Deus fez quando Lucifer e seus seguidores se rebelaram? Ele expulsou Lucifer e os anjos que se juntaram a ele na rebelião de sua posição como servos de Deus.
Marcadores:
ESTUDOS PARA CRIANÇAS
terça-feira, 5 de julho de 2011
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Bíblia - A Palavra de Deus
Muitas pessoas escrevem livros, cada uma o seu, e em poucos anos. Mas há livros diferentes, que foram escritos por várias pessoas, e que foram aumentando com o passar do tempo, durante séculos. Um desses livros é a Bíblia.
Bíblia é uma palavra grega que significa "os livros", e na realidade, é isso mesmo: uma coleção de livros.
Esses livros foram escritos há muito tempo, em hebreu e grego, duas línguas que surgiram há milhares de anos. Mas esses livros foram copiados e traduzidos em várias outras línguas, e muitas vezes.
A Bíblia é um livro sagrado porque ela é a palavra de Deus. É como se nela estivesse tudo aquilo que Deus quer nos falar. Para isso, Deus escolheu alguns homens, e lhes inspirou a escrever. Mas ela também é um livro histórico.
Na primeira parte da Bíblia, está a história de como os homens foram criados e a história do povo judeu. Essa parte se chama Velho (ou Antigo) Testamento.
No Velho Testamento, está escrito que um dia Deus salvaria os homens da terra do sofrimento, enviando um Messias. E é na segunda parte da Bíblia, no Novo Testamento, que está a história do nascimento desse Messias, e de como Ele mudou o mundo. É a história de Jesus.
Ao todo, a Bíblia tem 66 livros, 39 deles no Velho Testamento, e 27 no Novo Testamento. É como uma biblioteca, cheia de livros com histórias e aventuras de guerreiros, gigantes, crianças, mulheres e homens especiais, heróis e pessoas más.
Ler a Bíblia é bom porque a gente se diverte, aprende coisas novas e descobre o que Deus espera de nós!
E mais, as palavras deixadas por Deus para nós têm poder!
Responda as perguntas abaixo e veja o quanto você já sabe sobre a Bíblia.
1. O que significa a palavra Bíblia?
2. A Bíblia é um livro histórico ou sagrado?
3. Em quantas partes principais a Bíblia é dividida?
4. Quantos livros a Bíblia contém?
5. Quantos livros existem no Velho Testamento?
6. E, no Novo Testamento?
7. Quantos livros existem em cada parte principal da Bíblia?
8. Em que parte da Bíblia encontramos a história do nascimento de Jesus?
Bíblia é uma palavra grega que significa "os livros", e na realidade, é isso mesmo: uma coleção de livros.
Esses livros foram escritos há muito tempo, em hebreu e grego, duas línguas que surgiram há milhares de anos. Mas esses livros foram copiados e traduzidos em várias outras línguas, e muitas vezes.
A Bíblia é um livro sagrado porque ela é a palavra de Deus. É como se nela estivesse tudo aquilo que Deus quer nos falar. Para isso, Deus escolheu alguns homens, e lhes inspirou a escrever. Mas ela também é um livro histórico.
Na primeira parte da Bíblia, está a história de como os homens foram criados e a história do povo judeu. Essa parte se chama Velho (ou Antigo) Testamento.
No Velho Testamento, está escrito que um dia Deus salvaria os homens da terra do sofrimento, enviando um Messias. E é na segunda parte da Bíblia, no Novo Testamento, que está a história do nascimento desse Messias, e de como Ele mudou o mundo. É a história de Jesus.
Ao todo, a Bíblia tem 66 livros, 39 deles no Velho Testamento, e 27 no Novo Testamento. É como uma biblioteca, cheia de livros com histórias e aventuras de guerreiros, gigantes, crianças, mulheres e homens especiais, heróis e pessoas más.
Ler a Bíblia é bom porque a gente se diverte, aprende coisas novas e descobre o que Deus espera de nós!
E mais, as palavras deixadas por Deus para nós têm poder!
Responda as perguntas abaixo e veja o quanto você já sabe sobre a Bíblia.
1. O que significa a palavra Bíblia?
2. A Bíblia é um livro histórico ou sagrado?
3. Em quantas partes principais a Bíblia é dividida?
4. Quantos livros a Bíblia contém?
5. Quantos livros existem no Velho Testamento?
6. E, no Novo Testamento?
7. Quantos livros existem em cada parte principal da Bíblia?
8. Em que parte da Bíblia encontramos a história do nascimento de Jesus?
A Criação do Mundo
O Primeiro Livro da Bíblia:
GÊNESIS é o primeiro livro da nossa Bíblia.
"GÊNESIS", quer dizer: "Princípio ou Começo".
Neste livro inspirado por DEUS, nós lemos sobre a CRIAÇÃO do mundo e tudo que nele há. Também vemos o primeiro homem, Adão, e a primeira mulher, Eva. O primeiro pecado foi a desobediência às ordens de DEUS e, assim, o primeiro casal perdeu seu lindo lar no Jardim do Éden.
A criação do Mundo:
No começo Deus fez os céus e a terra. Deus disse: "Haja luz". E a luz apareceu. Chamou a luz de "dia" e a escuridão de "noite". E anoiteceu e amanheceu - foi o primeiro dia.
Deus disse: "Separem-se as águas para haver espaço entre elas." Deus chamou a parte de cima de céu, e a parte de baixo de mar. Anoiteceu e amanheceu - foi o segundo dia.
Deus disse: "Apareça a terra seca". Então Deus disse: "Que na terra cresçam plantas e árvores". E anoiteceu e amanheceu - foi o terceiro dia.
Deus disse: "Que existam luzes no céu". Deus fez duas grandes luzes. A luz maior para o dia e a luz menor para a noite. Ele fez também as estrelas. Anoiteceu e amanheceu - foi o quarto dia.
Deus disse: "Que existam nas águas muitos peixes e muitos seres vivos. E muitos pássaros voem nos céus". E anoiteceu e amanheceu - foi o quinto dia.
Deus disse: "Que na terra existam animais de toda espécie". E aconteceu assim.
Então disse Deus: "Vamos fazer o homem parecido com a nossa imagem". E assim Deus fez, do barro, o homem sua imagem e semelhança.
Deus disse que não seria bom que o homem ficasse só e, da costela do homem Deus fez a mulher.
Deus viu tudo o que Ele tinha feito, e era tudo muito bom. E anoiteceu e amanheceu - foi o sexto dia.
Assim, Deus terminou toda a sua obra. E no sétimo dia descansou.
Com base no texto, responda:
1. Qual o nome do homem criado por Deus a sua imagem e semelhança?
2. Qual o nome da mulher criada por Deus da costela do homem?
3. De tudo que foi criado por Deus, de acordo com o texto, cite três.
4. Qual o nome do primeiro livro da Bíblia?
5. Faça um desenho baseado nesta história.
GÊNESIS é o primeiro livro da nossa Bíblia.
"GÊNESIS", quer dizer: "Princípio ou Começo".
Neste livro inspirado por DEUS, nós lemos sobre a CRIAÇÃO do mundo e tudo que nele há. Também vemos o primeiro homem, Adão, e a primeira mulher, Eva. O primeiro pecado foi a desobediência às ordens de DEUS e, assim, o primeiro casal perdeu seu lindo lar no Jardim do Éden.
A criação do Mundo:
No começo Deus fez os céus e a terra. Deus disse: "Haja luz". E a luz apareceu. Chamou a luz de "dia" e a escuridão de "noite". E anoiteceu e amanheceu - foi o primeiro dia.
Deus disse: "Separem-se as águas para haver espaço entre elas." Deus chamou a parte de cima de céu, e a parte de baixo de mar. Anoiteceu e amanheceu - foi o segundo dia.
Deus disse: "Apareça a terra seca". Então Deus disse: "Que na terra cresçam plantas e árvores". E anoiteceu e amanheceu - foi o terceiro dia.
Deus disse: "Que existam luzes no céu". Deus fez duas grandes luzes. A luz maior para o dia e a luz menor para a noite. Ele fez também as estrelas. Anoiteceu e amanheceu - foi o quarto dia.
Deus disse: "Que existam nas águas muitos peixes e muitos seres vivos. E muitos pássaros voem nos céus". E anoiteceu e amanheceu - foi o quinto dia.
Deus disse: "Que na terra existam animais de toda espécie". E aconteceu assim.
Então disse Deus: "Vamos fazer o homem parecido com a nossa imagem". E assim Deus fez, do barro, o homem sua imagem e semelhança.
Deus disse que não seria bom que o homem ficasse só e, da costela do homem Deus fez a mulher.
Deus viu tudo o que Ele tinha feito, e era tudo muito bom. E anoiteceu e amanheceu - foi o sexto dia.
Assim, Deus terminou toda a sua obra. E no sétimo dia descansou.
Com base no texto, responda:
1. Qual o nome do homem criado por Deus a sua imagem e semelhança?
2. Qual o nome da mulher criada por Deus da costela do homem?
3. De tudo que foi criado por Deus, de acordo com o texto, cite três.
4. Qual o nome do primeiro livro da Bíblia?
5. Faça um desenho baseado nesta história.
A Arca de Noé
Noé era um homem muito correto e andava com Deus.
Naquele tempo as pessoas começaram a fazer muitas coisas ruins que desagradavam muito a Deus. Deus, então, resolveu acabar com o mundo, mas não com Noé e sua família, nem com os animais, que foram criados, também por Deus.
Então Deus disse a Noé: Faça um barco bem grande, uma arca, porque eu vou mandar uma chuva bem forte, um dilúvio, que vai destruir tudo, menos você, sua família e um casal de cada animal existente na terra. Além disso, separe comida para vocês e para os animais.
Noé fez tudo como Deus mandou. Ele falava com todo mundo sobre o que Deus havia lhe falado e sobre o dilúvio que acabaria com tudo sobre a face da terra, mas ninguém acreditava nele.
Noé trabalhou durante muitos e muitos anos construindo a Arca, tudo conforme Deus havia lhe ensinado. Tudo o que Deus falava Noé fazia.
Quando a Arca ficou pronta, o céu começou a escurecer e parecia que vinha muita chuva. Ao mesmo tempo, os animais começaram chegar.
Vieram elefantes, leões, macacos, cachorros e gatos.
Noé ia orientando casa casal de animal para entrar na arca. Quando todos eles estavam dentro da arca, junto com Noé e sua família, o Anjo do Senhor fechou a porta da Arca.
Imediatamente começou a chover como Deus tinha avisado.
Toda a terra e o que nela vivia foi coberto pela água. Uma enchente nunca vista.
As águas cobriram a terra por muitos dias, mas Deus não esqueceu de Noé, de seus três filhos, da sua esposa e das esposas dos seus filhos.
Deus, então, mandou um vento forte e as águas começaram a baixar. Até que a arca descansou no alto de uma montanha.
Depois de 40 dias, Noé abriu a janela e soltou a pomba, mas a pomba voltou, porque não tinha onde pousar.
Noé continuou tentando até que a pomba voltou, trazendo no bico um galhinho verde de oliveira.
Noé, sua família e todos os animais saíram, então, da Arca.
Deus disse a Noé: Nunca mais vou destruir todas as criaturas vivas. Pus o arco-íris no céu para que sirva de sinal dessa aliança que faço com você Noé e com os homens da terra.
Complete com a palavra correta:
1. Noé era um homem _____________. (teimoso - bom - solitário).
2. Noé construiu a Arca de acordo com os conhecimentos: _______________. (navais - familiares - de Deus).
3. Noé entrou na Arca com sua mulher, ______filhos. (dois filhos, um casal de filhos, três filhos).
4. Entraram na Arca, também, ________________de cada animal existente. (uma espécie um casal, uma dúzia).
5. Houve o dilúvio que cobriu toda a terra com ___________(fogo, relva, água).
Responda, de acordo com o texto:
1. Após muitos dias de chuva, o que Deus mandou Noé fazer?
2. Após várias tentativas qual o acontecimento que levou Noé a saber que já poderia sair da Arca?
3. Desenhe um animal que foi levado com Noé na Arca.
Naquele tempo as pessoas começaram a fazer muitas coisas ruins que desagradavam muito a Deus. Deus, então, resolveu acabar com o mundo, mas não com Noé e sua família, nem com os animais, que foram criados, também por Deus.
Então Deus disse a Noé: Faça um barco bem grande, uma arca, porque eu vou mandar uma chuva bem forte, um dilúvio, que vai destruir tudo, menos você, sua família e um casal de cada animal existente na terra. Além disso, separe comida para vocês e para os animais.
Noé fez tudo como Deus mandou. Ele falava com todo mundo sobre o que Deus havia lhe falado e sobre o dilúvio que acabaria com tudo sobre a face da terra, mas ninguém acreditava nele.
Noé trabalhou durante muitos e muitos anos construindo a Arca, tudo conforme Deus havia lhe ensinado. Tudo o que Deus falava Noé fazia.
Quando a Arca ficou pronta, o céu começou a escurecer e parecia que vinha muita chuva. Ao mesmo tempo, os animais começaram chegar.
Vieram elefantes, leões, macacos, cachorros e gatos.
Noé ia orientando casa casal de animal para entrar na arca. Quando todos eles estavam dentro da arca, junto com Noé e sua família, o Anjo do Senhor fechou a porta da Arca.
Imediatamente começou a chover como Deus tinha avisado.
Toda a terra e o que nela vivia foi coberto pela água. Uma enchente nunca vista.
As águas cobriram a terra por muitos dias, mas Deus não esqueceu de Noé, de seus três filhos, da sua esposa e das esposas dos seus filhos.
Deus, então, mandou um vento forte e as águas começaram a baixar. Até que a arca descansou no alto de uma montanha.
Depois de 40 dias, Noé abriu a janela e soltou a pomba, mas a pomba voltou, porque não tinha onde pousar.
Noé continuou tentando até que a pomba voltou, trazendo no bico um galhinho verde de oliveira.
Noé, sua família e todos os animais saíram, então, da Arca.
Deus disse a Noé: Nunca mais vou destruir todas as criaturas vivas. Pus o arco-íris no céu para que sirva de sinal dessa aliança que faço com você Noé e com os homens da terra.
Complete com a palavra correta:
1. Noé era um homem _____________. (teimoso - bom - solitário).
2. Noé construiu a Arca de acordo com os conhecimentos: _______________. (navais - familiares - de Deus).
3. Noé entrou na Arca com sua mulher, ______filhos. (dois filhos, um casal de filhos, três filhos).
4. Entraram na Arca, também, ________________de cada animal existente. (uma espécie um casal, uma dúzia).
5. Houve o dilúvio que cobriu toda a terra com ___________(fogo, relva, água).
Responda, de acordo com o texto:
1. Após muitos dias de chuva, o que Deus mandou Noé fazer?
2. Após várias tentativas qual o acontecimento que levou Noé a saber que já poderia sair da Arca?
3. Desenhe um animal que foi levado com Noé na Arca.
É SÓ LIGAR!
Tema: Deus concede dons espirituais às pessoas para crescimento da igreja e cumprimento da missão.
Objetivo: Levar os membros da igreja a procurarem identificar seus dons e utilizá-los na obra de Deus.
Materiais sugestivos para ilustração: Extensão com várias tomadas, aparelhos elétricos como ventilador, rádio, acendedor, abajur, etc.
Texto principal: “Meus irmãos, quero que vocês saibam a verdade a respeito dos dons que o Espírito Santo dá”. I Cor. 12:1, 4-11
Introdução: Energia Pura
(Colocar sobre uma mesa, os aparelhos elétricos conectados na mesma extensão, mas não ligá-los.)
Algumas pessoas acham que a descoberta da eletricidade foi, se não a maior, a melhor invenção do ser humano e também a mais útil. Através dela, nós temos várias facilidades como a luz, o banho quente, a possibilidade de assistir jornais e programas na TV, ouvir rádio, etc. A iluminação pública proporciona mais segurança às nossas cidades. Com a eletricidade, veio também o progresso e invenções cada vez mais importantes para o ser humano, como os aparelhos médicos. Dá para imaginar um mundo sem eletricidade?
Eletricidade é uma forma de energia; um fenômeno que é um resultado da existência de cargas elétricas. A teoria da eletricidade e seu inseparável efeito, o Magnetismo é, provavelmente, a mais precisa e completa de todas as teorias científicas. O conhecimento da eletricidade foi o impulso para a invenção de motores, geradores, telefones, rádio, televisão, raios-X, computadores e sistemas de energia nuclear. A eletricidade é uma necessidade para a civilização moderna.
Em 1747, Benjamin Franklin na América e William Watson (1715-1787) na Inglaterra independentemente chegaram à mesma conclusão: todos os materiais possuem um tipo único de "fluido elétrico" que pode penetrar no material livremente, mas que não pode ser criado e nem destruído. A ação da fricção simplesmente transfere o fluido de um corpo para o outro, eletrificando ambos. Franklin e Watson introduziram o princípio da conservação de carga: a quantidade total de eletricidade em um sistema isolado é constante.
Durante uma tempestade em 1752, Franklin empinou uma pipa que tinha uma extremidade de metal. No fim da tormenta, na linha condutora de cânhamo da pipa empinada, ele atou uma chave de metal, na qual amarrou um barbante de seda condutor, o qual capturou energia para um recipiente, sendo testada manualmente. O experimento foi extremamente arriscado, mas o resultado foi inconfundível: quando ele colocou os nós de seus dedos perto da chave, ele pôde atrair faíscas para si. Como “capturou” energia elétrica! Os outros dois, que tentaram esse experimento extremamente perigoso, morreram.
O que nos impressiona é a forma multifuncional da energia elétrica (ligar os aparelhos por alguns instantes). Ela produz luz, calor, frio, movimento, som e um sem fim de coisas que crescem a cada dia com novas descobertas e maneiras de utilização. Isto nos faz lembrar a maneira maravilhosa como Deus atua em Seus filhos, através do Espírito Santo, distribuindo dons para construção da igreja e manifestação da Sua glória e bondade. A fonte da energia espiritual da igreja é a mesma, mas os dons se revelam de formas diferentes e assim é edificado o corpo de Cristo.
A. Conhecendo o Espírito Santo (I Cor. 12.1)
1. Saindo da Ignorância – Deus quer que sejamos conhecedores deste assunto, não só teoricamente, mas por experiência pessoal. Algumas pessoas que dizem saber muito sobre o Espírito Santo são até doutores em “paracletologia” (a matéria que estuda o Espírito Santo), nunca tiveram uma experiência espiritual com Deus ou desenvolveram seus dons para o avanço da obra de Cristo. Para compreender este assunto dos dons é preciso primeiramente conhecer algumas coisas a respeito do próprio Doador dos dons – o Espírito Santo; não que seja necessário conhecimento para se receber algum dom, isto não depende da capacidade ou sabedoria humana, mas da vontade de Deus. Ele deseja que conheçamos o assunto.
2. A pessoa do Espírito Santo – Embora possamos fazer uma comparação da manifestação do Espírito Santo, através dos dons nas pessoas com a energia elétrica, o Espírito Santo não é uma energia ilusória ou força ativa invisível emanada de Deus. Ele é uma pessoa da Trindade com funções diferentes, mas com os mesmos objetivos do Pai e do Filho, no plano para salvar a raça humana. O Espírito Santo tem a mesma natureza e atributos da divindade e como pessoa, Ele pensa, fala, tem vontade própria, se entristece, ensina e tem sentimentos. Ele é o nosso Consolador.
Ilustração: Um missionário estava traduzindo o Novo Testamento para um dialeto da China Ocidental. Tinha certa dificuldade de encontrar uma palavra que traduzisse bem o significado de "Consolador". Mas, um dia, um crente chinês disse ao missionário: "Um vizinho meu morreu. Vou fazer uma visita de consolação à esposa dele". E a expressão que o chinês usou, traduzida literalmente, foi a seguinte: "Vou ajudá-la a dobrar a esquina". Assim o tradutor arranjou a palavra necessária. Consolador é aquele que nos ajuda a passar pelas esquinas difíceis da vida. Este é nosso amigo - o Espírito Santo.
3. A Trindade em Ação – Na concessão dos dons, a Igreja e a Trindade estão em ação. Veja em I Cor. 12:4-6 como o apóstolo Paulo faz menção dos três membros da divindade, como sendo a mesma fonte doadora dos dons. Ele fala sobre a diversidade de dons, de serviços e de realizações, citando o Espírito Santo, o Senhor (Cristo) e Deus (o Pai), como o mesmo que atua na operação dos dons espirituais.
B. Manifestação dos dons (I Cor. 12.4-7)
1. A Diversidade (v. 4)
Dinâmica: (Partilhe com seu companheiro do lado, três talentos que você possui.). Reflexão: São iguais os talentos que Deus deu a cada um? Por que será isso?
Certamente, variados dons surgem dependendo da necessidade da igreja. Algumas pessoas têm mais de um dom, mas nenhum filho de Deus pode dizer que não tem dons. Ele pode até não reconhecer ou saber qual é o seu dom, mas isto não significa que não o possua. Cada cristão tem, pelo menos, um dom espiritual.
2. Nos Serviços (v. 5)
Quer seja em um departamento, ministério ou projeto, o Espírito Santo está disposto a cooperar, para que a obra de Deus seja realizada. Quando Deus chama alguém para desempenhar algum trabalho, Ele capacita com os dons necessários. Talvez, para que um departamento possa funcionar bem, Deus distribua estes dons entre algumas pessoas.
3. Nas Realizações (v. 6)
Dentro de um departamento ou ministério, há muitos projetos, programas e em múltiplas áreas de ação. Por exemplo, dentro do ministério da música alguns cantam, outros tocam, uns cuidam do som, outros coordenam a agenda de apresentações, enfim, para cada realização, Deus concede dons.
4. O Propósito (v. 7)
O objetivo dos dons é que sejam utilizados para um fim proveitoso. Não é para que alguém se sinta mais importante que o outro, nem para nos deixar vaidosos. Não é para proveito próprio, embora possamos crescer espiritualmente ao usarmos nossos dons em favor do próximo, para glória de Deus e crescimento da igreja (I Cor. 14:12). Cada um tem responsabilidade individual com os dons que recebe e dele deve prestar contas a Deus.
Ilustração: Um rapaz pobre tinha lutado muito para se educar. Estudava, trabalhava e no término do seu curso, soube de uma vaga num Banco e decidiu pedir o emprego. A mãe se opôs e seus amigos riram, dizendo que entre tantos candidatos, ele não conseguiria a vaga. Mas ele não desanimou; foi conversar com o gerente do Banco.
Logo que entrou no escritório, enquanto estava sendo atendido, um homem entrou, por um momento, olhou para ele e saiu em seguida. O gerente disse-lhe: “Volte daqui a oito dias”. O jovem voltou, depois da data combinada e o gerente lhe disse: "quarenta e três rapazes pediram esta vaga. Nossos detetives observaram todos os candidatos, durante uma semana. Só dois rapazes passaram na prova de caráter que consistiu em descobrir se essas pessoas viviam de forma extravagante, com maus hábitos, vícios, modo errado de empregar as horas vagas, enfim, qual o seu estilo de vida. Sabe, nós temos que ter cuidado na escolha dos nossos empregados, porque o Banco tem responsabilidades. Dos dois rapazes que passaram no teste, você está mais bem qualificado para ocupar o lugar. O emprego é seu".
Para conseguir o emprego, aquele jovem foi individualmente ao gerente pedir o lugar. E quando o gerente escolheu o empregado que serviria, o fez por observância individual dos candidatos. Do mesmo modo, Deus faz conosco. As nossas relações com Deus precisam ser individuais. Para que o moço conseguisse o lugar, ninguém andou direito por ele. Ninguém foi observado em seu lugar. A sua própria conduta foi posta à prova. Assim também, nós teremos que dar contas de nossos próprios atos a Deus, pelo que fazemos com nossos dons.
C. Identificando seu dom (I Cor. 12:8-11)
1. Qual é seu dom? – Muitos têm dificuldade em descobrir seus dons, mas Deus é um Deus de variedades, tanto no mundo quanto na Sua igreja. A cada cristão foram dados alguns dons do Espírito, para que fossem usados na edificação de outros crentes no Corpo de Cristo. Quando cada cristão usa seus dons, a igreja é edificada. Apesar de você acreditar que tenha recebido um ou mais dons, saber quais são eles e usá-los, pode ser difícil.
Como descobrir as suas capacidades espirituais:
Faça uma lista dos dons. Informe-se acerca dos muitos dons, de tal forma que possa reconhecer os seus próprios. Você, certamente, tem mais de um dom.
Lembre-se que nem sempre os dons são algo impressionante. Muitos deles podem parecer até bem comuns. Ao invés de sensação e habilidades extraordinárias, pode ser um trabalho silencioso e constante do Espírito Santo.
Comprometa-se com o trabalho. O Espírito Santo dá dons a cada filho de Deus. A extensão de quanto o projeto de Deus irá avançar em sua vida depende da sua fé. No entanto, você deveria começar a trabalhar imediatamente.
Preste atenção às suas inclinações. Se você tem tendência para certa área de serviço, seu desejo pode indicar a existência de um dom nesta área. Cuidado: o desejo por um dom não significa uma garantia de que você o possua. A palavra final pertence a Deus.
Comprometa-se com o Senhor. Conscientemente, coloque seus dons a serviço do Senhor, expressando o compromisso de servi-Lo com suas capacidades espirituais.
Desenvolva seus dons. A existência de um dom é um chamado a exercitá-lo. Os dons se parecem com sementes que começam pequenas e crescem até o tamanho apropriado.
Alegre-se. Quando você descobrir o(s) seu(s) dom(ns) você se encherá de alegria.
Permita aos outros discernirem. A confirmação de que você realmente possui um dom é o reconhecimento deste dom, por outras pessoas.
Os Dons do Espírito incluem:
Dons da Palavra: apóstolo, profecia, evangelismo, pastor, mestre, exortação, conhecimento e sabedoria.
Dons de Serviço: ajuda, hospitalidade, contribuição, governo, misericórdia, fé e discernimento.
Dons de Sinais: milagres, curas, línguas e interpretação.
2. A vontade do Espírito Santo – Os dons espirituais são presentes de Deus aos Seus filhos. A teologia dos dons espirituais é apresentada na Bíblia, especialmente nos escritos de Paulo. Uma teologia é uma exposição sistemática a respeito do que a Bíblia diz sobre certo assunto. No caso da teologia dos dons espirituais, ela se entrelaça com a grande comissão evangélica dada por Jesus em Mat. 28:16-20, com Seu plano para alcançar a todo o mundo, através do evangelho. O Espírito Santo atuou entre a Queda e a Cruz, mas não de forma plena. Depois da experiência do Pentecostes, o Espírito Santo atuou na Igreja de uma maneira nova. Ele Se tornou o Dirigente máximo.
3. Talentos e Dons - É fácil confundir dons espirituais com talentos naturais. Todos nós possuímos talentos herdados. Os cristãos dedicam todos os seus talentos ao Senhor, mas o Espírito Santo nem sempre vai na direção de converter os talentos naturais em dons espirituais. "Os talentos que Cristo confiou à Sua igreja, representam especialmente os dons e bênçãos conferidos pelo Espírito Santo”. - Ellen G. White, Parábolas de Jesus, pág. 327. Os talentos naturais podem ser convertidos pelo Senhor em dons espirituais. Mas algumas vezes, uma pessoa recebe dons espirituais totalmente diferentes dos seus talentos naturais. Noutras, os dois se complementam. A diferença é que os dons espirituais são designados para serem usados no avanço do reino de Deus, mesmo quando ligados aos talentos naturais. Somente os talentos naturais podem ser usados para ganho pessoal. Não há conflito entre esses dois conjuntos de habilidades. A diferença é que os dons espirituais são especificamente concedidos pelo Espírito Santo. Os dons espirituais são as ferramentas que Deus concede à Sua Igreja para executar a obra do Reino. Se os dons espirituais forem utilizados harmonicamente, a Igreja estará em condições de evangelizar o mundo.
Conclusão
Deus quer bondosamente conceder Seu Espírito aos Seus filhos e capacitá-los com os dons espirituais, para concluir Sua obra aqui na terra. Precisamos orar, pedindo que Ele nos envie Seu Espírito, mas temos que nos dispor para o trabalho. Ele não nos dá Seus dons para enterrarmos.
Ilustração: Maurício era um jovem que nascera na igreja e durante muitos anos não utilizara seus dons para o Mestre. Porém, um dia, tocado pelo Espírito Santo, entendendo que deveria pregar a mensagem de salvação, convidou alguns amigos e organizou uma campanha evangelística. Várias pessoas foram batizadas. Percebendo que tinha o dom, continuou a trabalhar. Hoje Maurício já conduziu a Cristo, à igreja e ao batismo, mais de mil e quinhentas pessoas.
Apelo
Não quer você também se colocar nas mãos de Deus e pedir a Ele que conceda Seu Espírito, capacitando-o para o ministério? Vamos pedir isto a Ele em fervorosa oração.
Colaboração: Fernando Lopes
Objetivo: Levar os membros da igreja a procurarem identificar seus dons e utilizá-los na obra de Deus.
Materiais sugestivos para ilustração: Extensão com várias tomadas, aparelhos elétricos como ventilador, rádio, acendedor, abajur, etc.
Texto principal: “Meus irmãos, quero que vocês saibam a verdade a respeito dos dons que o Espírito Santo dá”. I Cor. 12:1, 4-11
Introdução: Energia Pura
(Colocar sobre uma mesa, os aparelhos elétricos conectados na mesma extensão, mas não ligá-los.)
Algumas pessoas acham que a descoberta da eletricidade foi, se não a maior, a melhor invenção do ser humano e também a mais útil. Através dela, nós temos várias facilidades como a luz, o banho quente, a possibilidade de assistir jornais e programas na TV, ouvir rádio, etc. A iluminação pública proporciona mais segurança às nossas cidades. Com a eletricidade, veio também o progresso e invenções cada vez mais importantes para o ser humano, como os aparelhos médicos. Dá para imaginar um mundo sem eletricidade?
Eletricidade é uma forma de energia; um fenômeno que é um resultado da existência de cargas elétricas. A teoria da eletricidade e seu inseparável efeito, o Magnetismo é, provavelmente, a mais precisa e completa de todas as teorias científicas. O conhecimento da eletricidade foi o impulso para a invenção de motores, geradores, telefones, rádio, televisão, raios-X, computadores e sistemas de energia nuclear. A eletricidade é uma necessidade para a civilização moderna.
Em 1747, Benjamin Franklin na América e William Watson (1715-1787) na Inglaterra independentemente chegaram à mesma conclusão: todos os materiais possuem um tipo único de "fluido elétrico" que pode penetrar no material livremente, mas que não pode ser criado e nem destruído. A ação da fricção simplesmente transfere o fluido de um corpo para o outro, eletrificando ambos. Franklin e Watson introduziram o princípio da conservação de carga: a quantidade total de eletricidade em um sistema isolado é constante.
Durante uma tempestade em 1752, Franklin empinou uma pipa que tinha uma extremidade de metal. No fim da tormenta, na linha condutora de cânhamo da pipa empinada, ele atou uma chave de metal, na qual amarrou um barbante de seda condutor, o qual capturou energia para um recipiente, sendo testada manualmente. O experimento foi extremamente arriscado, mas o resultado foi inconfundível: quando ele colocou os nós de seus dedos perto da chave, ele pôde atrair faíscas para si. Como “capturou” energia elétrica! Os outros dois, que tentaram esse experimento extremamente perigoso, morreram.
O que nos impressiona é a forma multifuncional da energia elétrica (ligar os aparelhos por alguns instantes). Ela produz luz, calor, frio, movimento, som e um sem fim de coisas que crescem a cada dia com novas descobertas e maneiras de utilização. Isto nos faz lembrar a maneira maravilhosa como Deus atua em Seus filhos, através do Espírito Santo, distribuindo dons para construção da igreja e manifestação da Sua glória e bondade. A fonte da energia espiritual da igreja é a mesma, mas os dons se revelam de formas diferentes e assim é edificado o corpo de Cristo.
A. Conhecendo o Espírito Santo (I Cor. 12.1)
1. Saindo da Ignorância – Deus quer que sejamos conhecedores deste assunto, não só teoricamente, mas por experiência pessoal. Algumas pessoas que dizem saber muito sobre o Espírito Santo são até doutores em “paracletologia” (a matéria que estuda o Espírito Santo), nunca tiveram uma experiência espiritual com Deus ou desenvolveram seus dons para o avanço da obra de Cristo. Para compreender este assunto dos dons é preciso primeiramente conhecer algumas coisas a respeito do próprio Doador dos dons – o Espírito Santo; não que seja necessário conhecimento para se receber algum dom, isto não depende da capacidade ou sabedoria humana, mas da vontade de Deus. Ele deseja que conheçamos o assunto.
2. A pessoa do Espírito Santo – Embora possamos fazer uma comparação da manifestação do Espírito Santo, através dos dons nas pessoas com a energia elétrica, o Espírito Santo não é uma energia ilusória ou força ativa invisível emanada de Deus. Ele é uma pessoa da Trindade com funções diferentes, mas com os mesmos objetivos do Pai e do Filho, no plano para salvar a raça humana. O Espírito Santo tem a mesma natureza e atributos da divindade e como pessoa, Ele pensa, fala, tem vontade própria, se entristece, ensina e tem sentimentos. Ele é o nosso Consolador.
Ilustração: Um missionário estava traduzindo o Novo Testamento para um dialeto da China Ocidental. Tinha certa dificuldade de encontrar uma palavra que traduzisse bem o significado de "Consolador". Mas, um dia, um crente chinês disse ao missionário: "Um vizinho meu morreu. Vou fazer uma visita de consolação à esposa dele". E a expressão que o chinês usou, traduzida literalmente, foi a seguinte: "Vou ajudá-la a dobrar a esquina". Assim o tradutor arranjou a palavra necessária. Consolador é aquele que nos ajuda a passar pelas esquinas difíceis da vida. Este é nosso amigo - o Espírito Santo.
3. A Trindade em Ação – Na concessão dos dons, a Igreja e a Trindade estão em ação. Veja em I Cor. 12:4-6 como o apóstolo Paulo faz menção dos três membros da divindade, como sendo a mesma fonte doadora dos dons. Ele fala sobre a diversidade de dons, de serviços e de realizações, citando o Espírito Santo, o Senhor (Cristo) e Deus (o Pai), como o mesmo que atua na operação dos dons espirituais.
B. Manifestação dos dons (I Cor. 12.4-7)
1. A Diversidade (v. 4)
Dinâmica: (Partilhe com seu companheiro do lado, três talentos que você possui.). Reflexão: São iguais os talentos que Deus deu a cada um? Por que será isso?
Certamente, variados dons surgem dependendo da necessidade da igreja. Algumas pessoas têm mais de um dom, mas nenhum filho de Deus pode dizer que não tem dons. Ele pode até não reconhecer ou saber qual é o seu dom, mas isto não significa que não o possua. Cada cristão tem, pelo menos, um dom espiritual.
2. Nos Serviços (v. 5)
Quer seja em um departamento, ministério ou projeto, o Espírito Santo está disposto a cooperar, para que a obra de Deus seja realizada. Quando Deus chama alguém para desempenhar algum trabalho, Ele capacita com os dons necessários. Talvez, para que um departamento possa funcionar bem, Deus distribua estes dons entre algumas pessoas.
3. Nas Realizações (v. 6)
Dentro de um departamento ou ministério, há muitos projetos, programas e em múltiplas áreas de ação. Por exemplo, dentro do ministério da música alguns cantam, outros tocam, uns cuidam do som, outros coordenam a agenda de apresentações, enfim, para cada realização, Deus concede dons.
4. O Propósito (v. 7)
O objetivo dos dons é que sejam utilizados para um fim proveitoso. Não é para que alguém se sinta mais importante que o outro, nem para nos deixar vaidosos. Não é para proveito próprio, embora possamos crescer espiritualmente ao usarmos nossos dons em favor do próximo, para glória de Deus e crescimento da igreja (I Cor. 14:12). Cada um tem responsabilidade individual com os dons que recebe e dele deve prestar contas a Deus.
Ilustração: Um rapaz pobre tinha lutado muito para se educar. Estudava, trabalhava e no término do seu curso, soube de uma vaga num Banco e decidiu pedir o emprego. A mãe se opôs e seus amigos riram, dizendo que entre tantos candidatos, ele não conseguiria a vaga. Mas ele não desanimou; foi conversar com o gerente do Banco.
Logo que entrou no escritório, enquanto estava sendo atendido, um homem entrou, por um momento, olhou para ele e saiu em seguida. O gerente disse-lhe: “Volte daqui a oito dias”. O jovem voltou, depois da data combinada e o gerente lhe disse: "quarenta e três rapazes pediram esta vaga. Nossos detetives observaram todos os candidatos, durante uma semana. Só dois rapazes passaram na prova de caráter que consistiu em descobrir se essas pessoas viviam de forma extravagante, com maus hábitos, vícios, modo errado de empregar as horas vagas, enfim, qual o seu estilo de vida. Sabe, nós temos que ter cuidado na escolha dos nossos empregados, porque o Banco tem responsabilidades. Dos dois rapazes que passaram no teste, você está mais bem qualificado para ocupar o lugar. O emprego é seu".
Para conseguir o emprego, aquele jovem foi individualmente ao gerente pedir o lugar. E quando o gerente escolheu o empregado que serviria, o fez por observância individual dos candidatos. Do mesmo modo, Deus faz conosco. As nossas relações com Deus precisam ser individuais. Para que o moço conseguisse o lugar, ninguém andou direito por ele. Ninguém foi observado em seu lugar. A sua própria conduta foi posta à prova. Assim também, nós teremos que dar contas de nossos próprios atos a Deus, pelo que fazemos com nossos dons.
C. Identificando seu dom (I Cor. 12:8-11)
1. Qual é seu dom? – Muitos têm dificuldade em descobrir seus dons, mas Deus é um Deus de variedades, tanto no mundo quanto na Sua igreja. A cada cristão foram dados alguns dons do Espírito, para que fossem usados na edificação de outros crentes no Corpo de Cristo. Quando cada cristão usa seus dons, a igreja é edificada. Apesar de você acreditar que tenha recebido um ou mais dons, saber quais são eles e usá-los, pode ser difícil.
Como descobrir as suas capacidades espirituais:
Faça uma lista dos dons. Informe-se acerca dos muitos dons, de tal forma que possa reconhecer os seus próprios. Você, certamente, tem mais de um dom.
Lembre-se que nem sempre os dons são algo impressionante. Muitos deles podem parecer até bem comuns. Ao invés de sensação e habilidades extraordinárias, pode ser um trabalho silencioso e constante do Espírito Santo.
Comprometa-se com o trabalho. O Espírito Santo dá dons a cada filho de Deus. A extensão de quanto o projeto de Deus irá avançar em sua vida depende da sua fé. No entanto, você deveria começar a trabalhar imediatamente.
Preste atenção às suas inclinações. Se você tem tendência para certa área de serviço, seu desejo pode indicar a existência de um dom nesta área. Cuidado: o desejo por um dom não significa uma garantia de que você o possua. A palavra final pertence a Deus.
Comprometa-se com o Senhor. Conscientemente, coloque seus dons a serviço do Senhor, expressando o compromisso de servi-Lo com suas capacidades espirituais.
Desenvolva seus dons. A existência de um dom é um chamado a exercitá-lo. Os dons se parecem com sementes que começam pequenas e crescem até o tamanho apropriado.
Alegre-se. Quando você descobrir o(s) seu(s) dom(ns) você se encherá de alegria.
Permita aos outros discernirem. A confirmação de que você realmente possui um dom é o reconhecimento deste dom, por outras pessoas.
Os Dons do Espírito incluem:
Dons da Palavra: apóstolo, profecia, evangelismo, pastor, mestre, exortação, conhecimento e sabedoria.
Dons de Serviço: ajuda, hospitalidade, contribuição, governo, misericórdia, fé e discernimento.
Dons de Sinais: milagres, curas, línguas e interpretação.
2. A vontade do Espírito Santo – Os dons espirituais são presentes de Deus aos Seus filhos. A teologia dos dons espirituais é apresentada na Bíblia, especialmente nos escritos de Paulo. Uma teologia é uma exposição sistemática a respeito do que a Bíblia diz sobre certo assunto. No caso da teologia dos dons espirituais, ela se entrelaça com a grande comissão evangélica dada por Jesus em Mat. 28:16-20, com Seu plano para alcançar a todo o mundo, através do evangelho. O Espírito Santo atuou entre a Queda e a Cruz, mas não de forma plena. Depois da experiência do Pentecostes, o Espírito Santo atuou na Igreja de uma maneira nova. Ele Se tornou o Dirigente máximo.
3. Talentos e Dons - É fácil confundir dons espirituais com talentos naturais. Todos nós possuímos talentos herdados. Os cristãos dedicam todos os seus talentos ao Senhor, mas o Espírito Santo nem sempre vai na direção de converter os talentos naturais em dons espirituais. "Os talentos que Cristo confiou à Sua igreja, representam especialmente os dons e bênçãos conferidos pelo Espírito Santo”. - Ellen G. White, Parábolas de Jesus, pág. 327. Os talentos naturais podem ser convertidos pelo Senhor em dons espirituais. Mas algumas vezes, uma pessoa recebe dons espirituais totalmente diferentes dos seus talentos naturais. Noutras, os dois se complementam. A diferença é que os dons espirituais são designados para serem usados no avanço do reino de Deus, mesmo quando ligados aos talentos naturais. Somente os talentos naturais podem ser usados para ganho pessoal. Não há conflito entre esses dois conjuntos de habilidades. A diferença é que os dons espirituais são especificamente concedidos pelo Espírito Santo. Os dons espirituais são as ferramentas que Deus concede à Sua Igreja para executar a obra do Reino. Se os dons espirituais forem utilizados harmonicamente, a Igreja estará em condições de evangelizar o mundo.
Conclusão
Deus quer bondosamente conceder Seu Espírito aos Seus filhos e capacitá-los com os dons espirituais, para concluir Sua obra aqui na terra. Precisamos orar, pedindo que Ele nos envie Seu Espírito, mas temos que nos dispor para o trabalho. Ele não nos dá Seus dons para enterrarmos.
Ilustração: Maurício era um jovem que nascera na igreja e durante muitos anos não utilizara seus dons para o Mestre. Porém, um dia, tocado pelo Espírito Santo, entendendo que deveria pregar a mensagem de salvação, convidou alguns amigos e organizou uma campanha evangelística. Várias pessoas foram batizadas. Percebendo que tinha o dom, continuou a trabalhar. Hoje Maurício já conduziu a Cristo, à igreja e ao batismo, mais de mil e quinhentas pessoas.
Apelo
Não quer você também se colocar nas mãos de Deus e pedir a Ele que conceda Seu Espírito, capacitando-o para o ministério? Vamos pedir isto a Ele em fervorosa oração.
Colaboração: Fernando Lopes
DETECTADOS POR SEU AMOR
Tema: Deus detecta até o íntimo que vai em nosso coração.
Objetivo: Ter a certeza de que Deus, em Sua infinita misericórdia, nos dá novas oportunidades de corrigir caminhos errados.
Materiais sugestivos para ilustração: Um papel que represente uma multa de trânsito.
Introdução:
A palavra “Radar” vem do inglês e significa: detecção e posicionamento. Mediante aparelhos de rádio, baseando seu funcionamento no conhecido princípio do eco.
O radar envia e recebe ondas. Para enviar, tem um emissor e para receber tem um receptor.
O emissor envia ondas similares às que emite uma emissora de rádio. Estas ondas viajam na direção em que são enviadas e quando encontram um objeto rebatem, como um eco e retornam ao receptor do radar. Este processo chama-se reflexão.
O tempo transcorrido entre o momento em que se envia e recebe o pulso, permite calcular a que distância está o objeto do radar. Se o procedimento é repetido várias vezes, pode-se calcular também a velocidade, a qual se está movendo o objeto.
Alguma vez, você já recebeu uma multa por excesso de velocidade?
Alguns radares avançados podem, inclusive indicar que tamanho e forma tem o objeto. A informação obtida pelo radar, usualmente, se vê em uma tela como a de um computador.
O radar foi desenvolvido e usado na Segunda Guerra Mundial. Apesar de no início ter sido um instrumento usado apenas com fins bélicos, hoje é amplamente utilizado para fins pacíficos. Os aviões e barcos o usam para navegar. Nos aeroportos é usado para “ver” e dirigir o trânsito dos aviões. Também serve para a utilização dos serviços meteorológicos. Com a ajuda do radar, são feitos mapas bastante precisos, e em alguns países até se usa para descobrir quando os carros vão com muita velocidade. São tantas as aplicações que tem o radar, que ele é considerado um objeto indispensável.
Desde os fins da década de 1970, têm-se desenvolvido aviões de guerra à prova de radares, sendo o F-117, um dos mais conhecidos. As superfícies desses aviões refletem as ondas de rádio em direções distintas à do radar que as emitiu; por isso, não podem ser detectados. Ao serem construídos esses aviões, é utilizado um material que absorve e/ou refratam grande parte das ondas que lhes chegam, ou seja, são materiais invisíveis para o radar.
Na vida espiritual também há alguns cristãos que, quando as demais pessoas apontam seu radar espiritual para elas, na tela do radar vêem nitidamente um seguidor de Jesus; em outros casos, a imagem está “opaca”.
Somos nitidamente seguidores de Jesus ou tratamos de confundir os radares espirituais dos demais como o F-117, para passar despercebidos? Lembremos do que disse Jesus em Lucas 9:26, “... qualquer que de Mim e das minhas palavras se envergonhar, dele Se envergonhará o Filho do homem, quando vier na Sua glória...”.
Houve alguém que confundiu “os radares”; confundiu as percepções de seus companheiros. Eles criam e confiavam nele, porém sua vida foi uma fraude.
Observe como teria avaliado uma consultoria aos discípulos, especialmente a Judas:
Senhor Jesus
Filho de José
Carpintaria Modelo
NAZARÉ
Eis as nossas considerações:
Apreciamos que nos tenha facilitado o resumo dos doze candidatos que você está considerando como executivos, para sua nova empresa. Seguindo nosso procedimento regular, nós os submetemos a provas de aptidão, temos analisado os resultados em nossos computadores, além do nosso psicólogo vocacional tê-los entrevistado pessoalmente. Junto a esta carta você receberá os resultados destas avaliações, para que as estude oportunamente.
Nossa opinião profissional é que a maioria dos candidatos precisa da aptidão, de estudo e da experiência requeridos pela empresa que você deseja inaugurar.
Além do mais, não parecem dispostos a trabalhar em equipe. Não recomendamos que continue em busca de indivíduos com nenhuma capacidade de liderança e péssima experiência administrativa.
Especificamente:
- Simão Pedro: É emocionalmente instável e temperamental.
-André: Não possui nenhuma das características que se espera de um líder.
-Os seus dois irmãos, Tiago e João: (filhos de Zebedeu) Revelam mais interesse em satisfazer suas ambições pessoais, do que o êxito da empresa.
-Tomé: Tende a questionar tudo; e essa atitude pode contribuir para corromper o grupo.
-Mateus: Tem sido posto na lista negra da Associação de Empresários de Jerusalém, devido às suas práticas questionáveis.
-Tiago e Tadeu: Revelam inclinações radicais, e têm alcançado uma alta pontuação na escala maníaco-depressiva.
Um dos candidatos, sem dúvida, tem obtido ótimos resultados nos exames escritos e na entrevista pessoal. É um indivíduo de boa aparência, de expressão persuasiva e de um agudo tino comercial. Impressiona como ele é altamente motivado, ambicioso e responsável. Entendemos que possui valiosos contatos com pessoas influentes e de recursos financeiros. Nós recomendamos a Judas Iscariotes como gerente de sua nova empresa, por ser homem de absoluta confiança.
Caso deseje algum esclarecimento sobre os perfis psicológicos dos demais candidatos, pode entrar em contato conosco. Estamos à disposição.
Seção de Avaliação.
No livro “O Desejado de Todas as Nações” é descrito detalhadamente sobre Judas.
Começaremos a história deste homem, dizendo que, mesmo que ele fizesse parte dos doze discípulos, Jesus não o chamou; ele se apresentou com insistência. Com zelo e aparente sinceridade, declarou: “Mestre, eu Te seguirei aonde quer que fores”. Jesus não o desprezou, nem lhe deu as boas vindas, mas pronunciou tão somente estas tristes palavras: “... As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça”. Judas esperava conseguir um alto posto no novo reino; assim que Jesus resolveu desvanecer esta esperança, declarando-lhe Sua pobreza. Se Jesus houvesse desprezado a Judas, os discípulos teriam posto em dúvida a sabedoria do Mestre. A história posterior de Judas lhes ensinaria o perigo que há em discernir a idoneidade dos homens para a obra de Deus, baseando-se em algumas considerações apresentadas pelo mundo.
O Mestre leu o coração de Judas e conheceu os abismos de iniqüidade em que este se afundava. Judas teve as mesmas oportunidades que os demais; ouviu as mesmas preciosas lições.
Quão ternamente trabalhou o Senhor com aquele que haveria de Lhe entregar! Porém, ele se sentia auto-suficiente. Mais de uma vez, seu pecado havia sido pintado e seu caráter cobiçoso assinalado... Mesmo assim, ele continuou praticando fraudes.
Em casa de Simão, antes da oferta de Maria, ele murmurou e a crítica saiu de sua boca: “Por que se faz este desperdício?” Porém, o olhar que Jesus lhe dirigiu o convenceu de que o Salvador discernia sua hipocrisia e lia o seu caráter vil.
No final de seus dias, a avareza o levou a entregar o seu Salvador... O fim de sua vida, nós conhecemos...
O radar humano percebe coisas externas... Mas o radar divino percebe as coisas ocultas aos olhos, ou seja, à alma.
Em nenhum momento devemos confiar em nossos sentidos, para detectar os enganos e tentações do inimigo, porque ele sabe como criar tentações e provas diante do nosso radar. A única forma segura de distinguir entre o bem e o mal é seguir o exemplo de Jesus, usando a Bíblia:“Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção...”. II Timóteo 3:16.
Os radares estão continuamente emitindo pulsos, sem se importar se há objeto ou não, porque justamente não sabem se há objetos para detectar, sem outra fonte de informação. Como cristãos, assim também temos que ser. Devemos enviar nossa mensagem e dar um bom testemunho, sem nos importar se temos muita, pouca ou nenhuma resposta dos demais.
Desse modo, quando há alguma pessoa interessada, será possível detectá-la. Como disse o apóstolo Paulo em II Timóteo 4:1 e 2. “Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus... prega a palavra, insta, que seja oportuno, quer não…”.
APELO:
Hoje, Deus está nos chamando! As iniqüidades que não estão expostas ao radar humano, certamente estão ao “Radar Divino”. O que você fará?
Hoje é a oportunidade de você se mostrar como filho de Deus ao mundo, para que outros vejam Jesus em sua vida.
Hoje é o tempo de detectar onde espalhar esperança. Você será sensível aos sinais do radar?
Colaboração: Pablo Ariel Ruiz – Mirta Samojluk
Objetivo: Ter a certeza de que Deus, em Sua infinita misericórdia, nos dá novas oportunidades de corrigir caminhos errados.
Materiais sugestivos para ilustração: Um papel que represente uma multa de trânsito.
Introdução:
A palavra “Radar” vem do inglês e significa: detecção e posicionamento. Mediante aparelhos de rádio, baseando seu funcionamento no conhecido princípio do eco.
O radar envia e recebe ondas. Para enviar, tem um emissor e para receber tem um receptor.
O emissor envia ondas similares às que emite uma emissora de rádio. Estas ondas viajam na direção em que são enviadas e quando encontram um objeto rebatem, como um eco e retornam ao receptor do radar. Este processo chama-se reflexão.
O tempo transcorrido entre o momento em que se envia e recebe o pulso, permite calcular a que distância está o objeto do radar. Se o procedimento é repetido várias vezes, pode-se calcular também a velocidade, a qual se está movendo o objeto.
Alguma vez, você já recebeu uma multa por excesso de velocidade?
Alguns radares avançados podem, inclusive indicar que tamanho e forma tem o objeto. A informação obtida pelo radar, usualmente, se vê em uma tela como a de um computador.
O radar foi desenvolvido e usado na Segunda Guerra Mundial. Apesar de no início ter sido um instrumento usado apenas com fins bélicos, hoje é amplamente utilizado para fins pacíficos. Os aviões e barcos o usam para navegar. Nos aeroportos é usado para “ver” e dirigir o trânsito dos aviões. Também serve para a utilização dos serviços meteorológicos. Com a ajuda do radar, são feitos mapas bastante precisos, e em alguns países até se usa para descobrir quando os carros vão com muita velocidade. São tantas as aplicações que tem o radar, que ele é considerado um objeto indispensável.
Desde os fins da década de 1970, têm-se desenvolvido aviões de guerra à prova de radares, sendo o F-117, um dos mais conhecidos. As superfícies desses aviões refletem as ondas de rádio em direções distintas à do radar que as emitiu; por isso, não podem ser detectados. Ao serem construídos esses aviões, é utilizado um material que absorve e/ou refratam grande parte das ondas que lhes chegam, ou seja, são materiais invisíveis para o radar.
Na vida espiritual também há alguns cristãos que, quando as demais pessoas apontam seu radar espiritual para elas, na tela do radar vêem nitidamente um seguidor de Jesus; em outros casos, a imagem está “opaca”.
Somos nitidamente seguidores de Jesus ou tratamos de confundir os radares espirituais dos demais como o F-117, para passar despercebidos? Lembremos do que disse Jesus em Lucas 9:26, “... qualquer que de Mim e das minhas palavras se envergonhar, dele Se envergonhará o Filho do homem, quando vier na Sua glória...”.
Houve alguém que confundiu “os radares”; confundiu as percepções de seus companheiros. Eles criam e confiavam nele, porém sua vida foi uma fraude.
Observe como teria avaliado uma consultoria aos discípulos, especialmente a Judas:
Senhor Jesus
Filho de José
Carpintaria Modelo
NAZARÉ
Eis as nossas considerações:
Apreciamos que nos tenha facilitado o resumo dos doze candidatos que você está considerando como executivos, para sua nova empresa. Seguindo nosso procedimento regular, nós os submetemos a provas de aptidão, temos analisado os resultados em nossos computadores, além do nosso psicólogo vocacional tê-los entrevistado pessoalmente. Junto a esta carta você receberá os resultados destas avaliações, para que as estude oportunamente.
Nossa opinião profissional é que a maioria dos candidatos precisa da aptidão, de estudo e da experiência requeridos pela empresa que você deseja inaugurar.
Além do mais, não parecem dispostos a trabalhar em equipe. Não recomendamos que continue em busca de indivíduos com nenhuma capacidade de liderança e péssima experiência administrativa.
Especificamente:
- Simão Pedro: É emocionalmente instável e temperamental.
-André: Não possui nenhuma das características que se espera de um líder.
-Os seus dois irmãos, Tiago e João: (filhos de Zebedeu) Revelam mais interesse em satisfazer suas ambições pessoais, do que o êxito da empresa.
-Tomé: Tende a questionar tudo; e essa atitude pode contribuir para corromper o grupo.
-Mateus: Tem sido posto na lista negra da Associação de Empresários de Jerusalém, devido às suas práticas questionáveis.
-Tiago e Tadeu: Revelam inclinações radicais, e têm alcançado uma alta pontuação na escala maníaco-depressiva.
Um dos candidatos, sem dúvida, tem obtido ótimos resultados nos exames escritos e na entrevista pessoal. É um indivíduo de boa aparência, de expressão persuasiva e de um agudo tino comercial. Impressiona como ele é altamente motivado, ambicioso e responsável. Entendemos que possui valiosos contatos com pessoas influentes e de recursos financeiros. Nós recomendamos a Judas Iscariotes como gerente de sua nova empresa, por ser homem de absoluta confiança.
Caso deseje algum esclarecimento sobre os perfis psicológicos dos demais candidatos, pode entrar em contato conosco. Estamos à disposição.
Seção de Avaliação.
No livro “O Desejado de Todas as Nações” é descrito detalhadamente sobre Judas.
Começaremos a história deste homem, dizendo que, mesmo que ele fizesse parte dos doze discípulos, Jesus não o chamou; ele se apresentou com insistência. Com zelo e aparente sinceridade, declarou: “Mestre, eu Te seguirei aonde quer que fores”. Jesus não o desprezou, nem lhe deu as boas vindas, mas pronunciou tão somente estas tristes palavras: “... As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça”. Judas esperava conseguir um alto posto no novo reino; assim que Jesus resolveu desvanecer esta esperança, declarando-lhe Sua pobreza. Se Jesus houvesse desprezado a Judas, os discípulos teriam posto em dúvida a sabedoria do Mestre. A história posterior de Judas lhes ensinaria o perigo que há em discernir a idoneidade dos homens para a obra de Deus, baseando-se em algumas considerações apresentadas pelo mundo.
O Mestre leu o coração de Judas e conheceu os abismos de iniqüidade em que este se afundava. Judas teve as mesmas oportunidades que os demais; ouviu as mesmas preciosas lições.
Quão ternamente trabalhou o Senhor com aquele que haveria de Lhe entregar! Porém, ele se sentia auto-suficiente. Mais de uma vez, seu pecado havia sido pintado e seu caráter cobiçoso assinalado... Mesmo assim, ele continuou praticando fraudes.
Em casa de Simão, antes da oferta de Maria, ele murmurou e a crítica saiu de sua boca: “Por que se faz este desperdício?” Porém, o olhar que Jesus lhe dirigiu o convenceu de que o Salvador discernia sua hipocrisia e lia o seu caráter vil.
No final de seus dias, a avareza o levou a entregar o seu Salvador... O fim de sua vida, nós conhecemos...
O radar humano percebe coisas externas... Mas o radar divino percebe as coisas ocultas aos olhos, ou seja, à alma.
Em nenhum momento devemos confiar em nossos sentidos, para detectar os enganos e tentações do inimigo, porque ele sabe como criar tentações e provas diante do nosso radar. A única forma segura de distinguir entre o bem e o mal é seguir o exemplo de Jesus, usando a Bíblia:“Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção...”. II Timóteo 3:16.
Os radares estão continuamente emitindo pulsos, sem se importar se há objeto ou não, porque justamente não sabem se há objetos para detectar, sem outra fonte de informação. Como cristãos, assim também temos que ser. Devemos enviar nossa mensagem e dar um bom testemunho, sem nos importar se temos muita, pouca ou nenhuma resposta dos demais.
Desse modo, quando há alguma pessoa interessada, será possível detectá-la. Como disse o apóstolo Paulo em II Timóteo 4:1 e 2. “Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus... prega a palavra, insta, que seja oportuno, quer não…”.
APELO:
Hoje, Deus está nos chamando! As iniqüidades que não estão expostas ao radar humano, certamente estão ao “Radar Divino”. O que você fará?
Hoje é a oportunidade de você se mostrar como filho de Deus ao mundo, para que outros vejam Jesus em sua vida.
Hoje é o tempo de detectar onde espalhar esperança. Você será sensível aos sinais do radar?
Colaboração: Pablo Ariel Ruiz – Mirta Samojluk
DIFÍCIL DE SEPARAR!
Tema: Jesus resumiu os dez mandamentos em duas partes essenciais da vida: amor a Ele, em primeiro lugar e aos nossos semelhantes. Devemos permanecer sempre unidos a Ele e uns com os outros.
Objetivo: Trazer as pessoas a um relacionamento vivo com Deus e com todas as outras pessoas.
Materiais sugestivos para ilustração: Roupa cheia de carrapicho (sementinha do mato que gruda na roupa), objetos com velcro, tais como roupas, capas de telefone celular, carteira, mochila, etc, e duas traves de madeira.
Texto principal: “Agora já não existe nenhuma condenação para as pessoas que estão unidas com Cristo Jesus.” Romanos 8:1 (NTLH).
Introdução: Um Grande Problema
(entrar com a roupa cheia de carrapichos)
Todos nós nos sentimos incomodados quando andamos pelo mato ou pela grama do jardim e nossa roupa fica cheia desses carrapichos. Eles são muito incômodos, grudam em nossa roupa e mesmo que procuremos bater neles, não resolve. É preciso sentar e tirar um por um.
A questão é que todas as vezes que existe um problema, enquanto a maioria das pessoas reclama, alguns poucos se dedicam a buscar soluções, ou simplesmente tirar vantagens dos problemas.
A. Problema que virou solução
Em 1948 o engenheiro Suíço e inventor George de Mestral (1907-1990) estava caminhando nas montanhas de sua terra, a Suíça. Parece que ele estava tentando capturar a maior e mais gorda mosca rainha para sua coleção. Ele gostava de observar os detalhes de todos os tipos de insetos em seu microscópio e essa mosca, com suas asinhas delicadas, seria particularmente interessante. Ele tentou de várias maneiras capturá-la, mas, ao final da tarde, Mestral voltou desapontado para casa, afinal ele não conseguiu pegar nenhuma mosca. Suas calças, porém tiveram enorme sucesso pegando centenas de carrapichos.
Mestral ficou intrigado com a dificuldade em retirar todas aquelas pequenas sementes espinhentas: como eles podiam grudar de tal forma na roupa?! Será que as sementes tinham algum tipo de cola?
O engenheiro então colocou alguns carrapichos no microscópio e descobriu que não existia nenhum tipo de cola. As sementinhas grudavam na roupa porque eram cobertas por pequenos ganchinhos. Em seguida, resolveu observar as próprias meias e viu que as fibras da meia continham lacinhos microscópicos que se prendiam nos ganchos. Ele concluiu então que esses ganchinhos se prenderiam a qualquer superfície dotada de lacinhos, como as fibras da meia, o pêlo de animais ou até mesmo cabelo humano.
O inventor logo imaginou que se ele conseguisse criar um tipo de tecido bem cheio de lacinhos e outro cheio de ganchinhos, ele teria um poderoso “adesivo” para tecidos e um fecho mais prático. Mestral passou vários anos trabalhando a sua idéia. Às vezes, os lacinhos eram grandes demais; outras vezes eram os ganchos que não davam certo; até que finalmente ele acertou, e em 1951 depositou uma patente de seu novo produto. Ele chamou sua invenção de VELCRO, que mistura as palavras francesas “velour” (veludo) e “crochet” (gancho).
Hoje a Velcro S. A., empresa aberta por ele e detentora da marca VELCRO®, obtém muito lucro na comercialização desta invenção. A invenção de George está por toda parte, basta dar uma olhada ao seu redor (mostrar objetos com velcro) bolsas, carteiras, mochilas, roupas, capas de telefone celular, etc. O velcro ajudou a manter unido um coração humano durante a primeira cirurgia de coração artificial. Está em usinas nucleares e em tanques de guerra, prendendo ferramentas às paredes. Até a NASA usa o velcro dentro dos capacetes espaciais para que os astronautas possam esfregar o nariz ou a boca se estiver coçando. O velcro pode até segurar uma pessoa na parede se usar uma roupa com ganchinhos suficientes.
B. Unidos a Cristo – João 15:4-5
“Continuem unidos Comigo, e Eu continuarei unido com vocês. Pois, assim como o ramo só dá uvas quando está unido com a planta, assim também vocês só podem dar fruto se ficarem unidos Comigo. Eu sou a videira, e vocês são os ramos. Quem está unido Comigo e Eu com ele, esse dá muito fruto porque sem Mim vocês não podem fazer nada.” João 15:4-5 (NTLH).
Não dá para imaginar a vida sem Cristo. A Bíblia nos fala que só teremos vida verdadeira, se estivermos unidos com Ele. Também só produziremos algum fruto na vida se estivermos ligados a Jesus, fonte da vida.
O grande detalhe é que o pecado fez de nós pessoas desprezíveis, egoístas, egocêntricas. Todos pecaram, diz a Bíblia (Romanos 3:23), e por causa do pecado, nós nos tornamos imprestáveis, sem valor, rejeitados e ásperos, como o carrapicho.
Olhe para as pessoas ao seu redor, são pessoas difíceis, complicadas. Quando tentamos ajudá-las, não conseguimos. Mas agora olhe para si mesmo, você acha que está melhor do que os outros? O mundo vive em guerras e nós vivemos em conflitos. Temos problemas em casa, no trabalho, na escola, em todos os lugares. Somos todos ásperos. Ferimos uns aos outros.
Só Cristo é suave e meigo. Quando chegamos a Ele carregados com nossos fardos e problemas, Ele nos alivia. “Vinde a Mim, disse Ele, que Meu fardo é leve e Meu jugo é suave.” Mateus 11:28-30 (RA)
Quando nos achegamos a Cristo, com todos os nossos problemas e reclamações, com toda nossa “aspereza” de coração, ao invés de nos repelir, Ele nos atrai. Usa nosso lado áspero para nos unir a Ele, que é o “veludo” de nossa vida. E quando nos achegamos a Cristo e nos unimos a Ele, anulamos o lado áspero de nossa vida e podemos atrair outros a Cristo também.
“Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável.” Salmos 51:10 (RA)
C. Unidos Em Cristo – Salmo 133:1
“Como é bom e agradável que o povo de Deus viva unido como se todos fossem irmãos!” Salmos 133:1 (NTLH)
Todos nós somos diferentes uns dos outros. Alguns são mais macios, outros são mais ásperos. Freqüentemente, reclamamos das pessoas que vivem ao nosso redor. Não as aceitamos como são, queremos mudá-las, queremos que se tornem semelhantes a nós mesmos.
Você pensa que o mundo seria melhor se todos fossem iguais a você, ou iguais a mim? Certamente que não. Graças ao bom Deus, somos diferentes uns dos outros. Temos qualidades diferentes uns dos outros e temos defeitos diferentes também.
Se você sente que as pessoas ao seu redor são muito ásperas, procure fazer disso um elo com o lado mais macio de sua vida, e assim os atraia para Jesus, o verdadeiro veludo macio.
Se unirmos nossas virtudes, anularemos nossos defeitos, e todos cresceremos com isso. Eu sei isso não é fácil, mas em Cristo somos um, como Ele e o Pai são um também. “E peço que todos sejam um. E assim como tu, meu Pai, estás unido Comigo, e Eu estou unido Contigo, que todos os que crerem também estejam unidos a nós para que o mundo creia que Tu Me enviaste.” João 17:21 (NTLH)
Conclusão
Dependemos uns dos outros para viver, assim como dependemos de Cristo. Precisamos dedicar nossa vida a Jesus e nos apegar a Ele. Como o velcro gruda ambas as partes e se torna uma só, precisamos ser um em Cristo, e uns com os outros. Todas as coisas que eram velhas já passaram e agora é tempo de vivermos uma vida nova com Jesus.
“Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo.” II Coríntios 5:17 (NTLH)
Ilustração: (Deixe entrar um grupo de meninos e duas meninas para encenar a história) Duas meninas queriam entrar para o “clubinho” dos meninos do bairro, mas eles não deixavam. Como elas insistiam muito e eles não tinham argumentos suficientes para não permitir, resolveram dar uma prova a elas que seria impossível de ser cumprida, assim quem sabe elas os deixariam em paz.
Decidiram então, que para entrar no clube elas teriam que atravessar a ponte do trem equilibrando-se sobre os trilhos. Era uma ponte alta e sem proteção, uma queda ali poderia ser fatal. Eles mesmos não tinham coragem de executar essa tarefa.
As meninas tentaram se equilibrar no trilho, mas viram que seria impossível. (Colocar as duas traves de madeira no chão e as duas meninas equilibradas sobre elas – cada uma sozinha tentando se equilibrar na trave sem sucesso, e elas juntas, uma apoiando a outra e ambas caminhando sobre as traves com segurança) De repente, tiveram uma idéia: conversaram um pouco e decidiram executar a prova. Cada uma delas subiu em um trilho da linha do trem e uma segurou no ombro da outra. Assim elas deram apoio uma à outra e ambas tiveram segurança para atravessar a ponte.
Assim é nossa vida, quando tentamos viver sozinhos, sempre caímos. Mas se nos unirmos e apoiarmos uns aos outros, a caminhada neste mundo será muito mais fácil e segura.
Apelo:
Você não gostaria de olhar para as pessoas com outros olhos, a partir de hoje? De buscar pessoas que há algum tempo você não conversa, ou alguém que você magoou sem querer e pedir desculpas a elas e começar a caminharem juntas para o céu? Ou simplesmente sorrir para quem está ao seu lado?
Porém, antes de tudo, você precisa decidir se unir a Jesus. Ele é o único que pode transformar sua vida. Ele é o único que pode mudar uma vida inútil e áspera em alguém feliz, desejado e amado. Que a partir de hoje, você e Jesus sejam um, unidos para sempre! E que unidos em Cristo sejamos todos um só corpo; uma só igreja; um povo que marcha para as mansões celestiais!
Colaboração: Paulo Eduardo Iglesias Bravo
Objetivo: Trazer as pessoas a um relacionamento vivo com Deus e com todas as outras pessoas.
Materiais sugestivos para ilustração: Roupa cheia de carrapicho (sementinha do mato que gruda na roupa), objetos com velcro, tais como roupas, capas de telefone celular, carteira, mochila, etc, e duas traves de madeira.
Texto principal: “Agora já não existe nenhuma condenação para as pessoas que estão unidas com Cristo Jesus.” Romanos 8:1 (NTLH).
Introdução: Um Grande Problema
(entrar com a roupa cheia de carrapichos)
Todos nós nos sentimos incomodados quando andamos pelo mato ou pela grama do jardim e nossa roupa fica cheia desses carrapichos. Eles são muito incômodos, grudam em nossa roupa e mesmo que procuremos bater neles, não resolve. É preciso sentar e tirar um por um.
A questão é que todas as vezes que existe um problema, enquanto a maioria das pessoas reclama, alguns poucos se dedicam a buscar soluções, ou simplesmente tirar vantagens dos problemas.
A. Problema que virou solução
Em 1948 o engenheiro Suíço e inventor George de Mestral (1907-1990) estava caminhando nas montanhas de sua terra, a Suíça. Parece que ele estava tentando capturar a maior e mais gorda mosca rainha para sua coleção. Ele gostava de observar os detalhes de todos os tipos de insetos em seu microscópio e essa mosca, com suas asinhas delicadas, seria particularmente interessante. Ele tentou de várias maneiras capturá-la, mas, ao final da tarde, Mestral voltou desapontado para casa, afinal ele não conseguiu pegar nenhuma mosca. Suas calças, porém tiveram enorme sucesso pegando centenas de carrapichos.
Mestral ficou intrigado com a dificuldade em retirar todas aquelas pequenas sementes espinhentas: como eles podiam grudar de tal forma na roupa?! Será que as sementes tinham algum tipo de cola?
O engenheiro então colocou alguns carrapichos no microscópio e descobriu que não existia nenhum tipo de cola. As sementinhas grudavam na roupa porque eram cobertas por pequenos ganchinhos. Em seguida, resolveu observar as próprias meias e viu que as fibras da meia continham lacinhos microscópicos que se prendiam nos ganchos. Ele concluiu então que esses ganchinhos se prenderiam a qualquer superfície dotada de lacinhos, como as fibras da meia, o pêlo de animais ou até mesmo cabelo humano.
O inventor logo imaginou que se ele conseguisse criar um tipo de tecido bem cheio de lacinhos e outro cheio de ganchinhos, ele teria um poderoso “adesivo” para tecidos e um fecho mais prático. Mestral passou vários anos trabalhando a sua idéia. Às vezes, os lacinhos eram grandes demais; outras vezes eram os ganchos que não davam certo; até que finalmente ele acertou, e em 1951 depositou uma patente de seu novo produto. Ele chamou sua invenção de VELCRO, que mistura as palavras francesas “velour” (veludo) e “crochet” (gancho).
Hoje a Velcro S. A., empresa aberta por ele e detentora da marca VELCRO®, obtém muito lucro na comercialização desta invenção. A invenção de George está por toda parte, basta dar uma olhada ao seu redor (mostrar objetos com velcro) bolsas, carteiras, mochilas, roupas, capas de telefone celular, etc. O velcro ajudou a manter unido um coração humano durante a primeira cirurgia de coração artificial. Está em usinas nucleares e em tanques de guerra, prendendo ferramentas às paredes. Até a NASA usa o velcro dentro dos capacetes espaciais para que os astronautas possam esfregar o nariz ou a boca se estiver coçando. O velcro pode até segurar uma pessoa na parede se usar uma roupa com ganchinhos suficientes.
B. Unidos a Cristo – João 15:4-5
“Continuem unidos Comigo, e Eu continuarei unido com vocês. Pois, assim como o ramo só dá uvas quando está unido com a planta, assim também vocês só podem dar fruto se ficarem unidos Comigo. Eu sou a videira, e vocês são os ramos. Quem está unido Comigo e Eu com ele, esse dá muito fruto porque sem Mim vocês não podem fazer nada.” João 15:4-5 (NTLH).
Não dá para imaginar a vida sem Cristo. A Bíblia nos fala que só teremos vida verdadeira, se estivermos unidos com Ele. Também só produziremos algum fruto na vida se estivermos ligados a Jesus, fonte da vida.
O grande detalhe é que o pecado fez de nós pessoas desprezíveis, egoístas, egocêntricas. Todos pecaram, diz a Bíblia (Romanos 3:23), e por causa do pecado, nós nos tornamos imprestáveis, sem valor, rejeitados e ásperos, como o carrapicho.
Olhe para as pessoas ao seu redor, são pessoas difíceis, complicadas. Quando tentamos ajudá-las, não conseguimos. Mas agora olhe para si mesmo, você acha que está melhor do que os outros? O mundo vive em guerras e nós vivemos em conflitos. Temos problemas em casa, no trabalho, na escola, em todos os lugares. Somos todos ásperos. Ferimos uns aos outros.
Só Cristo é suave e meigo. Quando chegamos a Ele carregados com nossos fardos e problemas, Ele nos alivia. “Vinde a Mim, disse Ele, que Meu fardo é leve e Meu jugo é suave.” Mateus 11:28-30 (RA)
Quando nos achegamos a Cristo, com todos os nossos problemas e reclamações, com toda nossa “aspereza” de coração, ao invés de nos repelir, Ele nos atrai. Usa nosso lado áspero para nos unir a Ele, que é o “veludo” de nossa vida. E quando nos achegamos a Cristo e nos unimos a Ele, anulamos o lado áspero de nossa vida e podemos atrair outros a Cristo também.
“Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável.” Salmos 51:10 (RA)
C. Unidos Em Cristo – Salmo 133:1
“Como é bom e agradável que o povo de Deus viva unido como se todos fossem irmãos!” Salmos 133:1 (NTLH)
Todos nós somos diferentes uns dos outros. Alguns são mais macios, outros são mais ásperos. Freqüentemente, reclamamos das pessoas que vivem ao nosso redor. Não as aceitamos como são, queremos mudá-las, queremos que se tornem semelhantes a nós mesmos.
Você pensa que o mundo seria melhor se todos fossem iguais a você, ou iguais a mim? Certamente que não. Graças ao bom Deus, somos diferentes uns dos outros. Temos qualidades diferentes uns dos outros e temos defeitos diferentes também.
Se você sente que as pessoas ao seu redor são muito ásperas, procure fazer disso um elo com o lado mais macio de sua vida, e assim os atraia para Jesus, o verdadeiro veludo macio.
Se unirmos nossas virtudes, anularemos nossos defeitos, e todos cresceremos com isso. Eu sei isso não é fácil, mas em Cristo somos um, como Ele e o Pai são um também. “E peço que todos sejam um. E assim como tu, meu Pai, estás unido Comigo, e Eu estou unido Contigo, que todos os que crerem também estejam unidos a nós para que o mundo creia que Tu Me enviaste.” João 17:21 (NTLH)
Conclusão
Dependemos uns dos outros para viver, assim como dependemos de Cristo. Precisamos dedicar nossa vida a Jesus e nos apegar a Ele. Como o velcro gruda ambas as partes e se torna uma só, precisamos ser um em Cristo, e uns com os outros. Todas as coisas que eram velhas já passaram e agora é tempo de vivermos uma vida nova com Jesus.
“Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo.” II Coríntios 5:17 (NTLH)
Ilustração: (Deixe entrar um grupo de meninos e duas meninas para encenar a história) Duas meninas queriam entrar para o “clubinho” dos meninos do bairro, mas eles não deixavam. Como elas insistiam muito e eles não tinham argumentos suficientes para não permitir, resolveram dar uma prova a elas que seria impossível de ser cumprida, assim quem sabe elas os deixariam em paz.
Decidiram então, que para entrar no clube elas teriam que atravessar a ponte do trem equilibrando-se sobre os trilhos. Era uma ponte alta e sem proteção, uma queda ali poderia ser fatal. Eles mesmos não tinham coragem de executar essa tarefa.
As meninas tentaram se equilibrar no trilho, mas viram que seria impossível. (Colocar as duas traves de madeira no chão e as duas meninas equilibradas sobre elas – cada uma sozinha tentando se equilibrar na trave sem sucesso, e elas juntas, uma apoiando a outra e ambas caminhando sobre as traves com segurança) De repente, tiveram uma idéia: conversaram um pouco e decidiram executar a prova. Cada uma delas subiu em um trilho da linha do trem e uma segurou no ombro da outra. Assim elas deram apoio uma à outra e ambas tiveram segurança para atravessar a ponte.
Assim é nossa vida, quando tentamos viver sozinhos, sempre caímos. Mas se nos unirmos e apoiarmos uns aos outros, a caminhada neste mundo será muito mais fácil e segura.
Apelo:
Você não gostaria de olhar para as pessoas com outros olhos, a partir de hoje? De buscar pessoas que há algum tempo você não conversa, ou alguém que você magoou sem querer e pedir desculpas a elas e começar a caminharem juntas para o céu? Ou simplesmente sorrir para quem está ao seu lado?
Porém, antes de tudo, você precisa decidir se unir a Jesus. Ele é o único que pode transformar sua vida. Ele é o único que pode mudar uma vida inútil e áspera em alguém feliz, desejado e amado. Que a partir de hoje, você e Jesus sejam um, unidos para sempre! E que unidos em Cristo sejamos todos um só corpo; uma só igreja; um povo que marcha para as mansões celestiais!
Colaboração: Paulo Eduardo Iglesias Bravo
MOLDADOS POR JESUS
Tema: Mostrar às pessoas que Deus ama a todos igualmente e está sempre disposto a fazer tudo por nós.
Objetivo: Apesar das nossas diferenças, devemos aceitá-las e usá-las para fazer o bem ao nosso próximo.
Materiais sugestivos para ilustração: Diferentes objetos plásticos.
Texto principal: “Peça a Deus que abençoe seus planos e eles darão certo”. Prov. 16:3
Introdução: Origem do Plástico.
Pergunta motivadora: O que há em comum em todos estes objetos?
O plástico surgiu em 1862. O seu inventor foi o Inglês chamado Alexander Parkes. Os primeiros objetos de plásticos eram muito caros. Isto fez com que os investimentos na produção do plástico ficassem em segundo plano.
Anos mais tarde, o químico chamado Leo Hendrik Baekeland produziu um tipo de cola, que manipulada, virava plástico. O nome desse produto em homenagem ao seu descobridor é a Baquelita.
Com a descoberta da Baquelita, iniciou-se a produção dos plásticos sintéticos em grande escala, que abriu caminho para as descobertas de novas substâncias essenciais na produção desse material.
A. O plástico no nosso dia-a-dia
1) Prejuízo do plástico.
Quando jogado na rua, ele pode tornar-se um transtorno ao meio-ambiente. O motivo é que ele demora algumas décadas para se decompor.
O plástico pode ainda entupir os bueiros (rede pluvial) nas grandes cidades, provocando inundações.
2) Benefícios do plástico.
O plástico tem inúmeras possibilidades de utilização.
O plástico é um material higiênico e asséptico.
O plástico é um ótimo isolante térmico.
O plástico é um material leve.
O plástico é flexível e maleável.
O plástico é um material resistente.
O plástico é durável e fiável.
O plástico é reutilizável.
O plástico é reciclável.
B. Você e o plástico.
1- Existem plásticos de diversas cores.
Há plásticos nas cores branca, preta, amarela, etc. Você deve amar as cores! Foi Deus quem as criou. Imagine esse mundo sem o verde das plantas, o vermelho das flores o azul do céu, sem o branco das nuvens! Com certeza, seria um mundo triste e monótono. Os homens aproveitaram essas cores e as outras que existem, para pintar os plásticos, dando-lhes beleza.
Amigo! Mais importante que as cores do plástico, são as cores das pessoas. Existem pessoas de cor preta, de cor amarela, de cor branca. A história nos conta que durante muitos anos, as pessoas de cor branca subjugaram e maltrataram as pessoas de cor preta. Muitas foram humilhadas, e grande quantidade de pessoas foi morta.
Você já leu na Bíblia que Deus não faz acepção de pessoas? Leiamos Rom. 2:11: “Porque para com Deus não há acepção de pessoas”.
Sim, Deus ama a todos igualmente. Portanto, o que Ele lhe pede é que você seja amigo de todos, independente da sua cor, raça, nação ou língua.
2- Existem plásticos lisos (macios) e plásticos ásperos.
A mesa da minha casa é forrada com um plástico liso. Quando vamos acampar, usamos ou vemos as pessoas usarem o plástico (preto) para forrar o fundo da barraca; outros constroem suas barracas com plástico. Quando você vai ao supermercado com os seus pais, você pode notar que as compras são embaladas em sacolas plásticas lisas (macias). Esse tipo de plástico é bastante utilizado no nosso dia-a-dia.
Quanto aos plásticos ásperos, você talvez não tenha muito contato com esse tipo de material, mas eles existem.
Qual a aplicação que você pode tirar do plástico liso (macio) e do plástico áspero para a sua vida?
A nossa vida precisa ser lisa (macia). Existem pessoas que se assemelham a um porco espinho. Você conhece ou já ouviu falar desse animal?
Ele usa os seus espinhos que cobre todo o seu corpo para proteção e ataque. Você não precisa ser uma pessoa áspera e espinhenta. Jesus disse: “Ao que te bate numa face, oferece-lhe também a outra;...”. Lucas 6:29.
Você é uma pessoa que sabe entrar e sair dos lugares, sem criar confusão? Lembre-se: Quando você for afrontado, use em sua defesa, aquele ditado: “Quando um não quer, dois não brigam”. Você precisa ser uma pessoa gentil, amável, cordial, simpática, prestativa. Você nunca será rebaixado por praticar o bem. Lembre-se que a Bíblia está cheia de exemplos de pessoas que foram tratadas de forma áspera.
Por exemplo:
Davi x Saul
Ana x Eli
As crianças e suas mães x Os apóstolos se aproximavam de Jesus.
3- Existem plásticos flexíveis e plásticos inflexíveis.
Com o plástico flexível, você consegue embolá-lo (amassá-lo) em sua mão, como por exemplo, o plástico que você usa para fazer uma pipa e sua rabiola. Já o plástico inflexível, esse você não consegue embolá-lo (amassá-lo) na mão, como o plástico da garrafa de refrigerante, o plástico das vasilhas que sua mãe usa em casa para guardar mantimentos, canos de PVC, etc.
Você precisa absolver esses dois conceitos em sua vida: FLEXÍVEL e INFLEXÍVEL.
Quando é que se deve ser uma pessoa flexível e quando deve ser uma pessoa inflexível?
Você é uma pessoa sociável? Com certeza, terá muito amigos. Pode ser que em algum momento, um desses amigos o convide para praticar uma coisa errada; como sair para beber cerveja, fumar um cigarro, usar drogas ou fazer outra qualquer coisa que desagrade a Deus. Nesse momento, você deve ser inflexível; não pode negociar os seus princípios com ninguém.
Pode ser que o convite venha da pessoa mais chegada a você. Mesmo para esse colega, diga: “Não posso deixar o meu amado Salvador triste comigo”. Vocês lembram de José na casa de Potifar, no Egito?
Seja flexível, quando convidado a praticar o bem, para auxiliar o próximo, atender ao pedido dos seus pais para chegar em casa mais cedo, selecionar melhor os seus amigos, não freqüentar determinados ambientes. Nessas ocasiões, seja flexível e aceite fazer o que é bom. Lembre-se do que está em Atos, no capítulo 10, o apóstolo Pedro foi convidado para ir a um lugar que acreditava ser errado, nada menos que ir à casa de um gentil, um centurião romano!
4- Existem plásticos transparentes e plásticos que não são transparentes.
O plástico não transparente impede que se visualize o que está dentro ou por trás dele. Isto não acontece com o plástico transparente, pois com ele, você consegue visualizar tudo o que está dentro e por trás dele.
O apóstolo Paulo disse certa ocasião: “você é uma carta aberta que deve ser lida por todos”. II Cor. 3:2.
Em outras palavras, o apóstolo está dizendo que a vida dos que amam a Jesus deve ser transparente. As pessoas que praticam coisas erradas vivem se escondendo. Elas têm medo de serem descobertas. Mas aqueles que fazem de Jesus o seu guia, não precisam temer, pois são como lâmpadas acesas, que conseguem iluminar na escuridão.
Conclusão
Você sabe o significado da palavra PLÁSTICO? Esse nome vem do grego plastikos, que significa “maleável”.
Jesus deseja que você seja uma pessoa maleável. Existem muitas pessoas radicais, extremistas; pessoas que não conseguem se ajustar às dificuldades da vida, mas com Jesus na sua vida, você conseguirá ser uma pessoa melhor. Quando deixamos que Jesus tome conta da nossa vida, somos mais felizes e mais capazes de fazer o bem. É seu desejo permitir que Jesus o transforme, modelando você à Sua imagem? Que Deus nos ajude nesta decisão! Oremos.
Colaboração: James Wasth Silva Lima
Objetivo: Apesar das nossas diferenças, devemos aceitá-las e usá-las para fazer o bem ao nosso próximo.
Materiais sugestivos para ilustração: Diferentes objetos plásticos.
Texto principal: “Peça a Deus que abençoe seus planos e eles darão certo”. Prov. 16:3
Introdução: Origem do Plástico.
Pergunta motivadora: O que há em comum em todos estes objetos?
O plástico surgiu em 1862. O seu inventor foi o Inglês chamado Alexander Parkes. Os primeiros objetos de plásticos eram muito caros. Isto fez com que os investimentos na produção do plástico ficassem em segundo plano.
Anos mais tarde, o químico chamado Leo Hendrik Baekeland produziu um tipo de cola, que manipulada, virava plástico. O nome desse produto em homenagem ao seu descobridor é a Baquelita.
Com a descoberta da Baquelita, iniciou-se a produção dos plásticos sintéticos em grande escala, que abriu caminho para as descobertas de novas substâncias essenciais na produção desse material.
A. O plástico no nosso dia-a-dia
1) Prejuízo do plástico.
Quando jogado na rua, ele pode tornar-se um transtorno ao meio-ambiente. O motivo é que ele demora algumas décadas para se decompor.
O plástico pode ainda entupir os bueiros (rede pluvial) nas grandes cidades, provocando inundações.
2) Benefícios do plástico.
O plástico tem inúmeras possibilidades de utilização.
O plástico é um material higiênico e asséptico.
O plástico é um ótimo isolante térmico.
O plástico é um material leve.
O plástico é flexível e maleável.
O plástico é um material resistente.
O plástico é durável e fiável.
O plástico é reutilizável.
O plástico é reciclável.
B. Você e o plástico.
1- Existem plásticos de diversas cores.
Há plásticos nas cores branca, preta, amarela, etc. Você deve amar as cores! Foi Deus quem as criou. Imagine esse mundo sem o verde das plantas, o vermelho das flores o azul do céu, sem o branco das nuvens! Com certeza, seria um mundo triste e monótono. Os homens aproveitaram essas cores e as outras que existem, para pintar os plásticos, dando-lhes beleza.
Amigo! Mais importante que as cores do plástico, são as cores das pessoas. Existem pessoas de cor preta, de cor amarela, de cor branca. A história nos conta que durante muitos anos, as pessoas de cor branca subjugaram e maltrataram as pessoas de cor preta. Muitas foram humilhadas, e grande quantidade de pessoas foi morta.
Você já leu na Bíblia que Deus não faz acepção de pessoas? Leiamos Rom. 2:11: “Porque para com Deus não há acepção de pessoas”.
Sim, Deus ama a todos igualmente. Portanto, o que Ele lhe pede é que você seja amigo de todos, independente da sua cor, raça, nação ou língua.
2- Existem plásticos lisos (macios) e plásticos ásperos.
A mesa da minha casa é forrada com um plástico liso. Quando vamos acampar, usamos ou vemos as pessoas usarem o plástico (preto) para forrar o fundo da barraca; outros constroem suas barracas com plástico. Quando você vai ao supermercado com os seus pais, você pode notar que as compras são embaladas em sacolas plásticas lisas (macias). Esse tipo de plástico é bastante utilizado no nosso dia-a-dia.
Quanto aos plásticos ásperos, você talvez não tenha muito contato com esse tipo de material, mas eles existem.
Qual a aplicação que você pode tirar do plástico liso (macio) e do plástico áspero para a sua vida?
A nossa vida precisa ser lisa (macia). Existem pessoas que se assemelham a um porco espinho. Você conhece ou já ouviu falar desse animal?
Ele usa os seus espinhos que cobre todo o seu corpo para proteção e ataque. Você não precisa ser uma pessoa áspera e espinhenta. Jesus disse: “Ao que te bate numa face, oferece-lhe também a outra;...”. Lucas 6:29.
Você é uma pessoa que sabe entrar e sair dos lugares, sem criar confusão? Lembre-se: Quando você for afrontado, use em sua defesa, aquele ditado: “Quando um não quer, dois não brigam”. Você precisa ser uma pessoa gentil, amável, cordial, simpática, prestativa. Você nunca será rebaixado por praticar o bem. Lembre-se que a Bíblia está cheia de exemplos de pessoas que foram tratadas de forma áspera.
Por exemplo:
Davi x Saul
Ana x Eli
As crianças e suas mães x Os apóstolos se aproximavam de Jesus.
3- Existem plásticos flexíveis e plásticos inflexíveis.
Com o plástico flexível, você consegue embolá-lo (amassá-lo) em sua mão, como por exemplo, o plástico que você usa para fazer uma pipa e sua rabiola. Já o plástico inflexível, esse você não consegue embolá-lo (amassá-lo) na mão, como o plástico da garrafa de refrigerante, o plástico das vasilhas que sua mãe usa em casa para guardar mantimentos, canos de PVC, etc.
Você precisa absolver esses dois conceitos em sua vida: FLEXÍVEL e INFLEXÍVEL.
Quando é que se deve ser uma pessoa flexível e quando deve ser uma pessoa inflexível?
Você é uma pessoa sociável? Com certeza, terá muito amigos. Pode ser que em algum momento, um desses amigos o convide para praticar uma coisa errada; como sair para beber cerveja, fumar um cigarro, usar drogas ou fazer outra qualquer coisa que desagrade a Deus. Nesse momento, você deve ser inflexível; não pode negociar os seus princípios com ninguém.
Pode ser que o convite venha da pessoa mais chegada a você. Mesmo para esse colega, diga: “Não posso deixar o meu amado Salvador triste comigo”. Vocês lembram de José na casa de Potifar, no Egito?
Seja flexível, quando convidado a praticar o bem, para auxiliar o próximo, atender ao pedido dos seus pais para chegar em casa mais cedo, selecionar melhor os seus amigos, não freqüentar determinados ambientes. Nessas ocasiões, seja flexível e aceite fazer o que é bom. Lembre-se do que está em Atos, no capítulo 10, o apóstolo Pedro foi convidado para ir a um lugar que acreditava ser errado, nada menos que ir à casa de um gentil, um centurião romano!
4- Existem plásticos transparentes e plásticos que não são transparentes.
O plástico não transparente impede que se visualize o que está dentro ou por trás dele. Isto não acontece com o plástico transparente, pois com ele, você consegue visualizar tudo o que está dentro e por trás dele.
O apóstolo Paulo disse certa ocasião: “você é uma carta aberta que deve ser lida por todos”. II Cor. 3:2.
Em outras palavras, o apóstolo está dizendo que a vida dos que amam a Jesus deve ser transparente. As pessoas que praticam coisas erradas vivem se escondendo. Elas têm medo de serem descobertas. Mas aqueles que fazem de Jesus o seu guia, não precisam temer, pois são como lâmpadas acesas, que conseguem iluminar na escuridão.
Conclusão
Você sabe o significado da palavra PLÁSTICO? Esse nome vem do grego plastikos, que significa “maleável”.
Jesus deseja que você seja uma pessoa maleável. Existem muitas pessoas radicais, extremistas; pessoas que não conseguem se ajustar às dificuldades da vida, mas com Jesus na sua vida, você conseguirá ser uma pessoa melhor. Quando deixamos que Jesus tome conta da nossa vida, somos mais felizes e mais capazes de fazer o bem. É seu desejo permitir que Jesus o transforme, modelando você à Sua imagem? Que Deus nos ajude nesta decisão! Oremos.
Colaboração: James Wasth Silva Lima
CONDUZIDOS POR JESUS
Tema: Assim como Deus guiou o povo pelo deserto, também guia a vida dos Seus filhos hoje.
Objetivo: Levar as pessoas a aceitarem a Cristo como o Guia de sua vida.
Materiais sugestivos para ilustração: Um avião de brinquedo, um piloto ou alguém com uniforme ou boné de piloto, fotos ou projeção de fotos de avião e um rádio.
Texto principal: “A coluna de nuvem sempre ia diante deles durante o dia, e a coluna de fogo durante a noite”. Êxo. 13:22 / Êxo. 13:17-18 e 21-22.
Introdução: O Sonho de Voar
(Apresentar um dos itens sugeridos para ilustração)
Durante muito tempo, as pessoas sonharam em voar, até que alguém resolveu transformar este sonho em realidade. Depois de conquistar os ares com os balões, a criatividade e a imaginação levaram o homem em busca de um meio mais interessante de voar. Surgem então os primeiros ensaios para se fazer o avião.
Santos Dumont fez o primeiro avião. Todos concordamos com isto no Brasil; muitos na França, mas o resto do mundo, provavelmente, atribui o feito aos irmãos Wright. A vida de Santos Dumont se confunde com a história da invenção do avião. O desconhecimento das leis da aerodinâmica levou os inventores a se aventurarem em modelos mecânicos de vôo, que não ofereciam nenhuma estabilidade.
O aviador brasileiro, que foi a Paris pela primeira vez aos 19 anos, realizou vários experimentos na capital francesa. Seguindo seu projeto de fazer o homem voar, trabalhou em duas linhas: com a dirigibilidade de balões e o vôo mais pesado que o ar. Assim, finalmente pôs o 14 BIS para voar a dois metros do solo, em 1906. Santos Dumont era um idealista. Sua vida não era guiada pelo profissionalismo; ele não imaginava que poderia lucrar com sua invenção.
Além de ser um dos precursores na invenção do avião moderno, foi também o responsável pelo uso do relógio de pulso como medidor do tempo. Nem sempre as informações a respeito do aviador são verdadeiras, principalmente quando tratam de temas como o seu suicídio. Santos Dumont se julgava o responsável pelas mortes que o avião provocava em guerras e em acidentes. Era como se ele e o avião tivessem se tornado um só, acredita o professor Henrique Lins de Barros do Museu de Astronomia e Ciências Afins.
Imagine só se Santos Dumont pudesse ver o que as pessoas são capazes de fazer com os aviões hoje em dia! Enquanto alguns são utilizados para conduzir pessoas, transportar alimentos e produtos para o bem da humanidade, outros são conduzidos como instrumentos de destruição, como aqueles que atingiram as Torres Gêmeas nos Estados Unidos.
Por mais culpado que o inventor pudesse se sentir, na verdade a responsabilidade do uso do avião não é dele, mas de quem o está conduzindo. O avião pode ser um grande beneficio ou um terrível maleficio para o ser humano; depende de quem está na cabine de comando e do objetivo para o qual é utilizado.
A vida do cristão é semelhante a um avião, pode ser uma bênção ou uma maldição; depende de quem está na cabine de comando conduzindo a aeronave da vida. O povo de Deus no passado viveu uma situação que pode nos ensinar a importância de permitirmos Cristo conduzir nossa vida.
A. Os caminhos da vida. Vejamos este relato que está em Êxodo 13: 17 e 18.
1. O caminho dos filisteus – Era mais curto e mais fácil. Parecia ser tão lógico ir por este caminho, pois todo mundo andava por ele! Este caminho representa o caminho dos homens, o caminho da vontade própria, o caminho do mundo, o caminho da perdição. Este é o caminho largo descrito por Cristo (Mt 7:13). Deus não quis levar o povo pelo caminho dos filisteus, pois ao verem a guerra poderiam desistir e voltar atrás. Quando escolhemos um caminho que não é o de Deus, não temos forças para enfrentar as batalhas espirituais.
2. O caminho de Deus – Ao conduzir o povo pelo deserto, Deus sabia que eles estariam sujeitos aos perigos de animais ferozes, ao sol causticante, às pedras na estrada, à falta de água, e muitos outros problemas. Sabia também que o povo não entenderia e reclamaria muito, e tudo isto aconteceu. Nem sempre nós conseguimos entender todos os planos de Deus, mas podemos ter certeza que são sempre melhores que os nossos. O caminho de Deus, mesmo não sendo fácil, traz segurança, pois podemos contar com a Sua direção. Vejamos o que diz no evangelho de Mateus 7:14.
3. Escolhendo o caminho – Todos os dias nós podemos escolher que caminho seguir, Deus nos dá liberdade de escolha e nos mostra qual seguir, se quisermos estar sob Sua proteção. Muitos estão procurando o caminho da fama, da fortuna, do sucesso, do poder ou mesmo dos prazeres do mundo; outros estão trilhando a estrada da filosofia, da ciência e até mesmo da incredulidade. Escolher andar no caminho de Deus é o primeiro passo para sermos conduzidos por Cristo.
Ilustração: (mostrar o rádio) O homem é semelhante ao rádio, que sendo cercado por uma enorme quantidade de programas, pode captar um dentre os muitos, excluindo os demais. Escolhe do ar, o bem ou o mal; um pode achar coisas agradáveis e benéficas, enquanto que o outro pode encontrar somente coisas prejudiciais. O homem, do mesmo modo, é cercado de muitas vozes, algumas das quais, dizem a verdade e levam à luz, conduzindo-lhe a alma às maiores alturas que jamais imaginara antes. Outras, porém, são más, magoando-lhe a alma, tapando-lhe os ouvidos, a ponto de não perceber o caminho verdadeiro e perfeito de Deus. E é o homem somente que pode determinar que voz ouvirá. É preciso colocar o botão da sintonia nas mãos de Jesus.
B. A Proteção de Deus. Acompanhem-me na leitura do texto que se encontra em Êxodo 13:21.
1. A nuvem de dia – Durante as atividades do dia, enquanto caminhavam, ou paravam para descansar, se alimentar e cuidar dos afazeres necessários para a peregrinação pelo deserto, Deus manifestou Seu cuidado protetor através da coluna de nuvem que acompanhava o povo. Podemos estar seguros de que, enquanto estudamos, trabalhamos, brincamos ou fazemos qualquer outra coisa, Deus está conosco. No dia-a-dia, o Senhor acampa Seus anjos ao nosso redor e o Espírito Santo nos mostra o caminho a seguir.
2. O fogo de noite – Certamente era uma visão fantástica, aquela de uma grande chama voadora, pairando sobre o arraial do povo de Deus. Nas primeiras noites, alguns quase não conseguiam dormir, admirados com aquela cena impressionante, mas com o passar do tempo eles foram se acostumando, até que já quase não percebiam a beleza daquele espetáculo. Enquanto dormiam o “Guarda de Israel vigiava por eles” (Salmo 121.4 e 5). Quando estamos dormindo ou em meio às sombras escuras dos problemas da vida, podemos ter a presença de Deus iluminando nosso viver e aquecendo nosso coração.
Ilustração: Certa vez, uma senhora estava se mudando com seu filhinho para um outro lugar, e seguia triste e pesarosa por ter que deixar a cidade onde morara por tanto tempo. Seu filho logo compreendeu e desejou consolá-la. Olhou ao redor, olhou pela janela e viu o rio, a floresta, que estavam deixando e não encontrava palavras de consolação que pudesse dizer à mãe. Por fim, olhou para cima e gritou: "Veja mamãe! O céu de Deus ainda está sobre nós; ele está indo conosco!" "Está certo, filhinho", disse a mãe, "o céu de Deus estará em qualquer lugar aonde formos; sempre o teremos sobre nós".
É bastante consolador pensarmos que a proteção de Deus está sempre sobre os Seus servos, que peregrinam em demanda à Canaã Celestial. Assim também o céu nos cobre em qualquer lugar para onde formos. Por isso, o peregrino cristão faz a sua viagem cantando alegremente sob a proteção do seu Senhor, e dando-Lhe louvores, pelo conforto da Sua presença constante. É proteção durante 24 horas.
C. O cuidado permanente (Êxo. 13:22)
1. Nunca se apartou – Enquanto caminhavam pelo deserto, Deus manifestou Sua presença, através daqueles dois símbolos. Ainda que não houvesse nuvem ou fogo, Deus estaria com Seu povo. Deus nunca Se aparta dos Seus filhos. Não é preciso termos sinais miraculosos, a fim de estarmos certos de Sua proteção e cuidado.
Jeremy Taylor, autor de muitos provérbios, disse uma vez: "No mar estamos mais seguros em meio às tempestades que Deus nos manda, do que na amizade aparentemente bonançosa que o mundo nos oferece". Quando escolhemos o caminho de Deus, ainda que haja problemas que nos dificulte a visão da presença de Deus, Ele nunca nos abandona.
2. Não devemos abandoná-Lo – Não é suficiente entrar no caminho ou aceitar o caminho e a direção de Deus; é preciso permanecer no caminho. Se colocarmos o pé na estrada e não caminharmos, não chegaremos a lugar nenhum. Se pedirmos para Cristo sentar na cabine de comando de nossa vida, mas não permitirmos que Ele pilote também, não adianta. Apoiados na certeza de que Deus não nos abandona, devemos permanecer firmes no Seu caminho.
Ilustração: Frederico, o Grande, rei da Prússia, depois de sua derrota em Kunersdorf chamou o chefe de artilharia. "Como se explica, Müller," perguntou ele, "que por muito tempo temos tido tão pouco sucesso em nossas batalhas?" Müller era um notável estrategista militar e também um homem profundamente piedoso. Respondeu ao rei: "Majestade, nossas derrotas militares provêm da falta de religião no exército".
"Que tem a religião a ver com batalhas e política?", perguntou bruscamente o rei. Müller replicou: "Muitos generais já observaram que Vossa Majestade não tinha derrotas quando atacava o inimigo com a ordem: 'Dirige Tu o nosso caminho'. Vossa Majestade não deve permitir que o exército negligencie o temor do Senhor, e deve nomear ministros para ensinarem as tropas a orar. Uma boa oração é metade da batalha."
O rei ficou em silêncio. Alguns dias depois, o rei ordenou que as operações militares fossem suspensas, enquanto os capitães liam as Sagradas Escrituras. E a pregação do evangelho se realizava diariamente nos campos, desde aquela ocasião em diante. O rei percebeu que havia abandonado a Deus, mas voltou enquanto havia tempo.
Conclusão
Quando Cristo conduz nossa vida, mesmo que tenhamos problemas e dificuldades, podemos ficar tranqüilos e confiantes.
Confiando no piloto (relato)
As nuvens escondiam o aeroporto de Nairóbi, no Quênia. O bimotor Cessna estava quase sem combustível.
"Temos de aterrissar naquela pequena pista à nossa frente", disse o piloto. "Não podemos voar para dentro daquela tempestade”.
As pessoas da família missionária Partin, passageiros desse avião, ouviram nervosamente a decisão do piloto. Rute, a mãe, estava inconsciente, deitada numa maca ao fundo, em virtude de um acidente de carro quase fatal. Eles precisavam ir a Nairóbi para conseguir cuidado médico melhor.
O avião tocou o solo e saltitou até parar naquela pequena pista de grama. Quando a tempestade passou, o piloto saiu do avião e foi averiguar a pista. "Acho que podemos levantar vôo agora", concluiu ele. "Mas a pista está um pouco lamacenta. Creio que não devemos tentar com toda essa carga. Teremos de deixar a bagagem aqui. E João e Davi também terão de esperar”.
Os dois adolescentes olharam com apreensão, porque sabiam que a pista de aterrissagem, onde eles estavam, ficava próxima de um parque de animais selvagens. "Não se preocupem", assegurou o piloto, "estarei de volta para apanhá-los o mais cedo possível. Além do mais, é seguro aqui. A cerca manterá os animais do lado de fora."
Assim, João e Davi sentaram na bagagem e esperaram, observando os bandos de antílopes e zebras. Eles não estavam muito preocupados, porém, porque sabiam que o piloto voltaria como tinha prometido. Uma hora mais tarde, um pequeno ponto no céu mostrou que a promessa do piloto estava se concretizando. E o plano do piloto contribuiu para que todos chegassem com segurança a Nairóbi. Da mesma forma como os dois adolescentes confiaram na volta do piloto, você precisa confiar sua vida nas mãos de Cristo, o Piloto Divino.
Apelo:
Quantos desejam que Jesus entre na cabine de comando do coração e querem deixar que Ele pilote a sua vida no caminho em direção ao céu? Levantem a mão.
Colaboração: Fernando Lopes
Objetivo: Levar as pessoas a aceitarem a Cristo como o Guia de sua vida.
Materiais sugestivos para ilustração: Um avião de brinquedo, um piloto ou alguém com uniforme ou boné de piloto, fotos ou projeção de fotos de avião e um rádio.
Texto principal: “A coluna de nuvem sempre ia diante deles durante o dia, e a coluna de fogo durante a noite”. Êxo. 13:22 / Êxo. 13:17-18 e 21-22.
Introdução: O Sonho de Voar
(Apresentar um dos itens sugeridos para ilustração)
Durante muito tempo, as pessoas sonharam em voar, até que alguém resolveu transformar este sonho em realidade. Depois de conquistar os ares com os balões, a criatividade e a imaginação levaram o homem em busca de um meio mais interessante de voar. Surgem então os primeiros ensaios para se fazer o avião.
Santos Dumont fez o primeiro avião. Todos concordamos com isto no Brasil; muitos na França, mas o resto do mundo, provavelmente, atribui o feito aos irmãos Wright. A vida de Santos Dumont se confunde com a história da invenção do avião. O desconhecimento das leis da aerodinâmica levou os inventores a se aventurarem em modelos mecânicos de vôo, que não ofereciam nenhuma estabilidade.
O aviador brasileiro, que foi a Paris pela primeira vez aos 19 anos, realizou vários experimentos na capital francesa. Seguindo seu projeto de fazer o homem voar, trabalhou em duas linhas: com a dirigibilidade de balões e o vôo mais pesado que o ar. Assim, finalmente pôs o 14 BIS para voar a dois metros do solo, em 1906. Santos Dumont era um idealista. Sua vida não era guiada pelo profissionalismo; ele não imaginava que poderia lucrar com sua invenção.
Além de ser um dos precursores na invenção do avião moderno, foi também o responsável pelo uso do relógio de pulso como medidor do tempo. Nem sempre as informações a respeito do aviador são verdadeiras, principalmente quando tratam de temas como o seu suicídio. Santos Dumont se julgava o responsável pelas mortes que o avião provocava em guerras e em acidentes. Era como se ele e o avião tivessem se tornado um só, acredita o professor Henrique Lins de Barros do Museu de Astronomia e Ciências Afins.
Imagine só se Santos Dumont pudesse ver o que as pessoas são capazes de fazer com os aviões hoje em dia! Enquanto alguns são utilizados para conduzir pessoas, transportar alimentos e produtos para o bem da humanidade, outros são conduzidos como instrumentos de destruição, como aqueles que atingiram as Torres Gêmeas nos Estados Unidos.
Por mais culpado que o inventor pudesse se sentir, na verdade a responsabilidade do uso do avião não é dele, mas de quem o está conduzindo. O avião pode ser um grande beneficio ou um terrível maleficio para o ser humano; depende de quem está na cabine de comando e do objetivo para o qual é utilizado.
A vida do cristão é semelhante a um avião, pode ser uma bênção ou uma maldição; depende de quem está na cabine de comando conduzindo a aeronave da vida. O povo de Deus no passado viveu uma situação que pode nos ensinar a importância de permitirmos Cristo conduzir nossa vida.
A. Os caminhos da vida. Vejamos este relato que está em Êxodo 13: 17 e 18.
1. O caminho dos filisteus – Era mais curto e mais fácil. Parecia ser tão lógico ir por este caminho, pois todo mundo andava por ele! Este caminho representa o caminho dos homens, o caminho da vontade própria, o caminho do mundo, o caminho da perdição. Este é o caminho largo descrito por Cristo (Mt 7:13). Deus não quis levar o povo pelo caminho dos filisteus, pois ao verem a guerra poderiam desistir e voltar atrás. Quando escolhemos um caminho que não é o de Deus, não temos forças para enfrentar as batalhas espirituais.
2. O caminho de Deus – Ao conduzir o povo pelo deserto, Deus sabia que eles estariam sujeitos aos perigos de animais ferozes, ao sol causticante, às pedras na estrada, à falta de água, e muitos outros problemas. Sabia também que o povo não entenderia e reclamaria muito, e tudo isto aconteceu. Nem sempre nós conseguimos entender todos os planos de Deus, mas podemos ter certeza que são sempre melhores que os nossos. O caminho de Deus, mesmo não sendo fácil, traz segurança, pois podemos contar com a Sua direção. Vejamos o que diz no evangelho de Mateus 7:14.
3. Escolhendo o caminho – Todos os dias nós podemos escolher que caminho seguir, Deus nos dá liberdade de escolha e nos mostra qual seguir, se quisermos estar sob Sua proteção. Muitos estão procurando o caminho da fama, da fortuna, do sucesso, do poder ou mesmo dos prazeres do mundo; outros estão trilhando a estrada da filosofia, da ciência e até mesmo da incredulidade. Escolher andar no caminho de Deus é o primeiro passo para sermos conduzidos por Cristo.
Ilustração: (mostrar o rádio) O homem é semelhante ao rádio, que sendo cercado por uma enorme quantidade de programas, pode captar um dentre os muitos, excluindo os demais. Escolhe do ar, o bem ou o mal; um pode achar coisas agradáveis e benéficas, enquanto que o outro pode encontrar somente coisas prejudiciais. O homem, do mesmo modo, é cercado de muitas vozes, algumas das quais, dizem a verdade e levam à luz, conduzindo-lhe a alma às maiores alturas que jamais imaginara antes. Outras, porém, são más, magoando-lhe a alma, tapando-lhe os ouvidos, a ponto de não perceber o caminho verdadeiro e perfeito de Deus. E é o homem somente que pode determinar que voz ouvirá. É preciso colocar o botão da sintonia nas mãos de Jesus.
B. A Proteção de Deus. Acompanhem-me na leitura do texto que se encontra em Êxodo 13:21.
1. A nuvem de dia – Durante as atividades do dia, enquanto caminhavam, ou paravam para descansar, se alimentar e cuidar dos afazeres necessários para a peregrinação pelo deserto, Deus manifestou Seu cuidado protetor através da coluna de nuvem que acompanhava o povo. Podemos estar seguros de que, enquanto estudamos, trabalhamos, brincamos ou fazemos qualquer outra coisa, Deus está conosco. No dia-a-dia, o Senhor acampa Seus anjos ao nosso redor e o Espírito Santo nos mostra o caminho a seguir.
2. O fogo de noite – Certamente era uma visão fantástica, aquela de uma grande chama voadora, pairando sobre o arraial do povo de Deus. Nas primeiras noites, alguns quase não conseguiam dormir, admirados com aquela cena impressionante, mas com o passar do tempo eles foram se acostumando, até que já quase não percebiam a beleza daquele espetáculo. Enquanto dormiam o “Guarda de Israel vigiava por eles” (Salmo 121.4 e 5). Quando estamos dormindo ou em meio às sombras escuras dos problemas da vida, podemos ter a presença de Deus iluminando nosso viver e aquecendo nosso coração.
Ilustração: Certa vez, uma senhora estava se mudando com seu filhinho para um outro lugar, e seguia triste e pesarosa por ter que deixar a cidade onde morara por tanto tempo. Seu filho logo compreendeu e desejou consolá-la. Olhou ao redor, olhou pela janela e viu o rio, a floresta, que estavam deixando e não encontrava palavras de consolação que pudesse dizer à mãe. Por fim, olhou para cima e gritou: "Veja mamãe! O céu de Deus ainda está sobre nós; ele está indo conosco!" "Está certo, filhinho", disse a mãe, "o céu de Deus estará em qualquer lugar aonde formos; sempre o teremos sobre nós".
É bastante consolador pensarmos que a proteção de Deus está sempre sobre os Seus servos, que peregrinam em demanda à Canaã Celestial. Assim também o céu nos cobre em qualquer lugar para onde formos. Por isso, o peregrino cristão faz a sua viagem cantando alegremente sob a proteção do seu Senhor, e dando-Lhe louvores, pelo conforto da Sua presença constante. É proteção durante 24 horas.
C. O cuidado permanente (Êxo. 13:22)
1. Nunca se apartou – Enquanto caminhavam pelo deserto, Deus manifestou Sua presença, através daqueles dois símbolos. Ainda que não houvesse nuvem ou fogo, Deus estaria com Seu povo. Deus nunca Se aparta dos Seus filhos. Não é preciso termos sinais miraculosos, a fim de estarmos certos de Sua proteção e cuidado.
Jeremy Taylor, autor de muitos provérbios, disse uma vez: "No mar estamos mais seguros em meio às tempestades que Deus nos manda, do que na amizade aparentemente bonançosa que o mundo nos oferece". Quando escolhemos o caminho de Deus, ainda que haja problemas que nos dificulte a visão da presença de Deus, Ele nunca nos abandona.
2. Não devemos abandoná-Lo – Não é suficiente entrar no caminho ou aceitar o caminho e a direção de Deus; é preciso permanecer no caminho. Se colocarmos o pé na estrada e não caminharmos, não chegaremos a lugar nenhum. Se pedirmos para Cristo sentar na cabine de comando de nossa vida, mas não permitirmos que Ele pilote também, não adianta. Apoiados na certeza de que Deus não nos abandona, devemos permanecer firmes no Seu caminho.
Ilustração: Frederico, o Grande, rei da Prússia, depois de sua derrota em Kunersdorf chamou o chefe de artilharia. "Como se explica, Müller," perguntou ele, "que por muito tempo temos tido tão pouco sucesso em nossas batalhas?" Müller era um notável estrategista militar e também um homem profundamente piedoso. Respondeu ao rei: "Majestade, nossas derrotas militares provêm da falta de religião no exército".
"Que tem a religião a ver com batalhas e política?", perguntou bruscamente o rei. Müller replicou: "Muitos generais já observaram que Vossa Majestade não tinha derrotas quando atacava o inimigo com a ordem: 'Dirige Tu o nosso caminho'. Vossa Majestade não deve permitir que o exército negligencie o temor do Senhor, e deve nomear ministros para ensinarem as tropas a orar. Uma boa oração é metade da batalha."
O rei ficou em silêncio. Alguns dias depois, o rei ordenou que as operações militares fossem suspensas, enquanto os capitães liam as Sagradas Escrituras. E a pregação do evangelho se realizava diariamente nos campos, desde aquela ocasião em diante. O rei percebeu que havia abandonado a Deus, mas voltou enquanto havia tempo.
Conclusão
Quando Cristo conduz nossa vida, mesmo que tenhamos problemas e dificuldades, podemos ficar tranqüilos e confiantes.
Confiando no piloto (relato)
As nuvens escondiam o aeroporto de Nairóbi, no Quênia. O bimotor Cessna estava quase sem combustível.
"Temos de aterrissar naquela pequena pista à nossa frente", disse o piloto. "Não podemos voar para dentro daquela tempestade”.
As pessoas da família missionária Partin, passageiros desse avião, ouviram nervosamente a decisão do piloto. Rute, a mãe, estava inconsciente, deitada numa maca ao fundo, em virtude de um acidente de carro quase fatal. Eles precisavam ir a Nairóbi para conseguir cuidado médico melhor.
O avião tocou o solo e saltitou até parar naquela pequena pista de grama. Quando a tempestade passou, o piloto saiu do avião e foi averiguar a pista. "Acho que podemos levantar vôo agora", concluiu ele. "Mas a pista está um pouco lamacenta. Creio que não devemos tentar com toda essa carga. Teremos de deixar a bagagem aqui. E João e Davi também terão de esperar”.
Os dois adolescentes olharam com apreensão, porque sabiam que a pista de aterrissagem, onde eles estavam, ficava próxima de um parque de animais selvagens. "Não se preocupem", assegurou o piloto, "estarei de volta para apanhá-los o mais cedo possível. Além do mais, é seguro aqui. A cerca manterá os animais do lado de fora."
Assim, João e Davi sentaram na bagagem e esperaram, observando os bandos de antílopes e zebras. Eles não estavam muito preocupados, porém, porque sabiam que o piloto voltaria como tinha prometido. Uma hora mais tarde, um pequeno ponto no céu mostrou que a promessa do piloto estava se concretizando. E o plano do piloto contribuiu para que todos chegassem com segurança a Nairóbi. Da mesma forma como os dois adolescentes confiaram na volta do piloto, você precisa confiar sua vida nas mãos de Cristo, o Piloto Divino.
Apelo:
Quantos desejam que Jesus entre na cabine de comando do coração e querem deixar que Ele pilote a sua vida no caminho em direção ao céu? Levantem a mão.
Colaboração: Fernando Lopes
quinta-feira, 17 de março de 2011
Seguem para Samaria
Fazer uns quadrados no chão formando um grande círculo. Um quadrado para cada criança menos um que será o que “sobra”. Cada jogador ficará dentro do seu quadrado até que receba um toque do que sobra, ao este estar circulando e dizendo: “Segue-me para Samaria”. O que foi tocado coloca a sua mão no “sobra” e o segue. À medida que os outros vão sendo tocados e vão aumentando a fila que vai sendo unida pelas mãos no ombro, o líder pode gritar: “Os romanos vêm vindo”. Então, todos correm para os seus quadrados. O que ficar sem quadrado é “sobra”.
HORA DE ENTRAR NA ARCA
Base bíblica: Gênesis 6 e 7
Versículo base: “O Senhor cuida de mim.” Salmo 40.17
Objetivo: Levar a criança a compreender que o Deus que cuidou dos animais, cuidará de nós em todo o tempo.
Material: barbante, Bíblia, cola, giz de cera, tesoura, figuras apropriadas para esse tema, folha de atividade para cada criança.
História: Noé era amigo de Deus. Deus mandou Noé construir um grande barco. Noé obedeceu e fez o grande barco. Deus mandou Noé levar alguns bichos para dentro do barco. Os bichinhos vieram de dois em dois e foram levados para dentro. Depois entrou Noé e sua família. Noé e sua família eram obedientes a Deus.
Atividade: distribua as folhas. Pegue o barbante já cortado e distribua entre as crianças para que colem na linha tracejada e depois pintem o desenho.
Versículo base: “O Senhor cuida de mim.” Salmo 40.17
Objetivo: Levar a criança a compreender que o Deus que cuidou dos animais, cuidará de nós em todo o tempo.
Material: barbante, Bíblia, cola, giz de cera, tesoura, figuras apropriadas para esse tema, folha de atividade para cada criança.
História: Noé era amigo de Deus. Deus mandou Noé construir um grande barco. Noé obedeceu e fez o grande barco. Deus mandou Noé levar alguns bichos para dentro do barco. Os bichinhos vieram de dois em dois e foram levados para dentro. Depois entrou Noé e sua família. Noé e sua família eram obedientes a Deus.
Atividade: distribua as folhas. Pegue o barbante já cortado e distribua entre as crianças para que colem na linha tracejada e depois pintem o desenho.
DEUS CRIOU A FAMÍLIA
Base bíblica: Gênesis 2.18-25
Versículo base: “Foi Ele quem nos fez.” Salmo 100.3
Objetivo: Mostrar que foi Deus quem teve a idéia de nos fazer viver em família..
Material: giz de cera, Bíblia, figuras apropriadas para esse tema, folha de atividade para cada criança.
História: Deus nos criou. Ele também criou a família. O papai, a mamãe e os irmãozinhos. Todos precisam de uma família para viver. As famílias não são todas iguais. Umas são bem grandes e outras bem pequenas. Deus criou a família para cuidar de você. Ele deseja que vivamos felizes com nossas famílias.
Atividade: distribua as folhas. Converse com as crianças a respeito dos componentes de uma família. Comente, também, sobre as formas de termos um lar feliz, fazendo a nossa parte. Depôs proceda como indicado na folha.
Versículo base: “Foi Ele quem nos fez.” Salmo 100.3
Objetivo: Mostrar que foi Deus quem teve a idéia de nos fazer viver em família..
Material: giz de cera, Bíblia, figuras apropriadas para esse tema, folha de atividade para cada criança.
História: Deus nos criou. Ele também criou a família. O papai, a mamãe e os irmãozinhos. Todos precisam de uma família para viver. As famílias não são todas iguais. Umas são bem grandes e outras bem pequenas. Deus criou a família para cuidar de você. Ele deseja que vivamos felizes com nossas famílias.
Atividade: distribua as folhas. Converse com as crianças a respeito dos componentes de uma família. Comente, também, sobre as formas de termos um lar feliz, fazendo a nossa parte. Depôs proceda como indicado na folha.
DEUS CRIOU O SOL
Base bíblica: Gênesis 1
Versículo base: “E disse Deus: Haja luminares” Gênesis 1.14
Objetivo: Proporcionar à crianças, meios para que ela reconheça a Deus com o Todo-Poderoso e criador de todas as coisas.
Material: fios de lã amarela, giz de cera, cola, Bíblia, Figuras apropriadas para esse tema, folha de atividade para cada criança.
História: Quem criou todas as coisas? Muito bem! Foi Deus quem criou o mundo. Tudo no começo era muito escuro. Então Deus resolveu tornar o mundo bonito e criou coisas maravilhosas. Primeiro, a terra precisava de luz, Assim, Deus fez o sol, com uma luz forte para clarear o dia. Deus é bom! Ele tudo criou, então, todas as coisas pertencem ao nosso Deus.
Atividade: distribua as folhas. Providencie os fios de lã já cortados e a cola. Trabalhe com as crianças colando os fios nos lugares indicados. Depois deixe-as pintar com giz de cera.
Versículo base: “E disse Deus: Haja luminares” Gênesis 1.14
Objetivo: Proporcionar à crianças, meios para que ela reconheça a Deus com o Todo-Poderoso e criador de todas as coisas.
Material: fios de lã amarela, giz de cera, cola, Bíblia, Figuras apropriadas para esse tema, folha de atividade para cada criança.
História: Quem criou todas as coisas? Muito bem! Foi Deus quem criou o mundo. Tudo no começo era muito escuro. Então Deus resolveu tornar o mundo bonito e criou coisas maravilhosas. Primeiro, a terra precisava de luz, Assim, Deus fez o sol, com uma luz forte para clarear o dia. Deus é bom! Ele tudo criou, então, todas as coisas pertencem ao nosso Deus.
Atividade: distribua as folhas. Providencie os fios de lã já cortados e a cola. Trabalhe com as crianças colando os fios nos lugares indicados. Depois deixe-as pintar com giz de cera.
O MURO QUE CAIU
Base bíblica: Josué 6
Versículo base: “Graças a Deus que nos dá a vitória.” I Corintios 15.57
Objetivo: Mostrar que Deus sempre nos conduz à vitória.
Material: papel tipo pedra, cola, lápis de cor, tesoura, Bíblia, figuras apropriadas para esse tema, folha de atividade para cada criança
História: Jericó era uma cidade com muros altos e fortes. Josué teria que atravessar a cidade junto com o povo de Deus. Josué, juntamente com o povo de Deus, orou e louvou ao Senhor ao redor dos muros de Jericó. Sabe o que foi que aconteceu? Os muros vieram ao chão de uma só vez. Josué e todo o povo de Deus foram vencedores.
Atividade: distribua as folhas. Oriente as crianças para que cortem pedacinhos de papel pedra e depois colem na figura do muro.
Versículo base: “Graças a Deus que nos dá a vitória.” I Corintios 15.57
Objetivo: Mostrar que Deus sempre nos conduz à vitória.
Material: papel tipo pedra, cola, lápis de cor, tesoura, Bíblia, figuras apropriadas para esse tema, folha de atividade para cada criança
História: Jericó era uma cidade com muros altos e fortes. Josué teria que atravessar a cidade junto com o povo de Deus. Josué, juntamente com o povo de Deus, orou e louvou ao Senhor ao redor dos muros de Jericó. Sabe o que foi que aconteceu? Os muros vieram ao chão de uma só vez. Josué e todo o povo de Deus foram vencedores.
Atividade: distribua as folhas. Oriente as crianças para que cortem pedacinhos de papel pedra e depois colem na figura do muro.
Histórias da Bíblia para Crianças
Apresento abaixo algumas histórias da Bíblia para serem lidas com as crianças ensinando-as as verdades de Deus.
1- Quem fez o mundo? Gn 1.1-25
No começo Deus criou os céus e a terra. A terra era um vazio, sem nenhum ser vivente, e estava coberta por um mar profundo. A escuridão cobria o mar, e o Espírito de Deus se movia por cima da água. Então Deus disse: —Que haja luz! E a luz começou a existir. Deus viu que a luz era boa e a separou da escuridão. Deus pôs na luz o nome de “dia” e na escuridão pôs o nome de “noite”. A noite passou, e veio a manhã. Esse foi o primeiro dia. Então Deus disse: —Que haja no meio da água uma divisão para separá-la em duas partes! E assim aconteceu. Deus fez uma divisão que separou a água em duas partes: uma parte ficou do lado de baixo da divisão, e a outra parte ficou do lado de cima. Nessa divisão Deus pôs o nome de “céu”. A noite passou, e veio a manhã. Esse foi o segundo dia. Aí Deus disse: —Que a água que está debaixo do céu se ajunte num só lugar a fim de que apareça a terra seca! E assim aconteceu. Deus pôs na parte seca o nome de “terra” e nas águas que se haviam ajuntado ele pôs o nome de “mares”. E Deus viu que o que havia feito era bom. Em seguida ele disse: —Que a terra produza todo tipo de vegetais, isto é, plantas que dêem sementes e árvores que dêem frutas! E assim aconteceu. A terra produziu todo tipo de vegetais: plantas que dão sementes e árvores que dão frutas. E Deus viu que o que havia feito era bom. A noite passou, e veio a manhã. Esse foi o terceiro dia. Então Deus disse: —Que haja luzes no céu para separarem o dia da noite e para marcarem os dias, os anos e as estações! Essas luzes brilharão no céu para iluminar a terra. E assim aconteceu. Deus fez as duas grandes luzes: a maior para governar o dia e a menor para governar a noite. E fez também as estrelas. Deus pôs essas luzes no céu para iluminarem a terra, para governarem o dia e a noite e para separarem a luz da escuridão. E Deus viu que o que havia feito era bom. A noite passou, e veio a manhã. Esse foi o quarto dia. Depois Deus disse: —Que as águas fiquem cheias de todo tipo de seres vivos, e que na terra haja aves que voem no ar! Assim Deus criou os grandes monstros do mar, e todas as espécies de seres vivos que em grande quantidade se movem nas águas, e criou também todas as espécies de aves. E Deus viu que o que havia feito era bom. Ele abençoou os seres vivos do mar e disse: —Aumentem muito em número e encham as águas dos mares! E que as aves se multipliquem na terra! A noite passou, e veio a manhã. Esse foi o quinto dia. Então Deus disse: —Que a terra produza todo tipo de animais: domésticos, selvagens e os que se arrastam pelo chão, cada um de acordo com a sua espécie! E assim aconteceu. Deus fez os animais, cada um de acordo com a sua espécie: os animais domésticos, os selvagens e os que se arrastam pelo chão. E Deus viu que o que havia feito era bom.
2- O garoto salvo das águas - Ex 2.1-10
Um homem e uma mulher da tribo de Levi casaram. A mulher ficou grávida e deu à luz um filho. Ela viu que o menino era muito bonito e então o escondeu durante três meses. Como não podia escondê-lo por mais tempo, ela pegou uma cesta de junco, tapou os buracos com betume e piche, pôs nela o menino e deixou a cesta entre os juncos, na beira do rio.A irmã do menino ficou de longe, para ver o que ia acontecer com ele. A filha do rei do Egito foi até o rio e estava tomando banho enquanto as suas empregadas passeavam ali pela margem. De repente, ela viu a cesta no meio da moita de juncos e mandou que uma das suas escravas fosse buscá-la. A princesa abriu a cesta e viu um bebê chorando. Ela ficou com muita pena dele e disse: —Este é um menino israelita. Então a irmã da criança perguntou à princesa: —Quer que eu vá chamar uma mulher israelita para amamentar e criar esta criança para a senhora? —Vá—respondeu a princesa. Então a moça foi e trouxe a própria mãe do menino. Aí a princesa lhe disse: —Leve este menino e o crie para mim, que eu pagarei pelo seu trabalho. A mulher levou o menino e o criou. Quando ele já estava grande, ela o levou à filha do rei, que o adotou como filho. Ela pôs nele o nome de Moisés e disse: —Eu o tirei da água.
3- Moisés e a Sarça em chamas- Ex 3.1-22
Moisés cuidava das ovelhas e das cabras de Jetro, o seu sogro, o sacerdote de Midiã. Um dia Moisés levou o rebanho para o outro lado do deserto e foi até o monte Sinai, o monte sagrado.
Ali o Anjo do SENHOR apareceu a ele numa chama de fogo no meio de um espinheiro. Moisés viu que o espinheiro estava em fogo, porém não se queimava.
Então pensou: “Que coisa esquisita! Por que será que o espinheiro não se queima? Vou chegar mais perto para ver.”
Quando o SENHOR Deus viu que Moisés estava chegando mais perto para ver melhor, ele o chamou do meio do espinheiro e disse: —Moisés! Moisés! —Estou aqui—respondeu Moisés.
5 Deus disse: —Pare aí e tire as sandálias, pois o lugar onde você está é um lugar sagrado. E Deus continuou:
—Eu sou o Deus dos seus antepassados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. Aí Moisés cobriu o rosto porque ficou com medo de olhar para Deus.
Então o SENHOR disse: —Eu tenho visto como o meu povo está sendo maltratado no Egito; tenho ouvido o seu pedido de socorro por causa dos seus feitores. Sei o que estão sofrendo.
Por isso desci para libertá-los do poder dos egípcios e para levá-los do Egito para uma terra grande e boa. É uma terra boa e rica, onde moram os cananeus, os heteus, os amorreus, os perizeus, os heveus e os jebuseus.
De fato, tenho ouvido o pedido de socorro do meu povo e tenho visto como os egípcios os maltratam. Agora venha, e eu o enviarei ao rei do Egito para que você tire de lá o meu povo, os israelitas.
Moisés perguntou a Deus: —Quem sou eu para ir falar com o rei do Egito e tirar daquela terra o povo de Israel?
Deus respondeu: —Eu estarei com você. Quando você tirar do Egito o meu povo, vocês vão me adorar neste monte, e isso será uma prova de que eu o enviei.
Porém Moisés disse: —Quando eu for falar com os israelitas e lhes disser: “O Deus dos seus antepassados me enviou a vocês”, eles vão me perguntar: “Qual é o nome dele?” Aí o que é que eu digo?
Deus disse: —EU SOU QUEM SOU. E disse ainda: —Você dirá o seguinte: “EU SOU me enviou a vocês.
O SENHOR, o Deus dos seus antepassados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó, me enviou a vocês. Este é o seu nome para sempre, e assim ele será lembrado por vocês em todos os tempos.”
Depois Deus disse: —Vá, reúna os líderes do povo de Israel e diga que eu, o SENHOR, o Deus dos seus antepassados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó, apareci a você e ordenei que lhes dissesse: “Tenho visto a sua situação e sei o que os egípcios estão fazendo com vocês.
Eu resolvi tirá-los do Egito, onde estão sendo maltratados. E vou levá-los para uma terra boa e rica, a terra dos cananeus, dos heteus, dos amorreus, dos perizeus, dos heveus e dos jebuseus.”
—O meu povo ouvirá o que você vai dizer. Depois você e os líderes do povo de Israel irão falar com o rei do Egito. Digam a ele: “O SENHOR, o Deus dos hebreus, apareceu a nós. Agora deixe-nos ir para o deserto, a uma distância de três dias de viagem, para oferecer sacrifícios ao SENHOR, nosso Deus.”
Eu sei que, se o rei do Egito não for obrigado, ele não deixará vocês irem embora.
Por isso eu vou usar o meu poder e fazer coisas terríveis para castigar os egípcios. Depois disso o rei deixará que vocês saiam do Egito.
—Eu farei com que os egípcios respeitem vocês. E, quando vocês saírem, não irão de mãos vazias.
Cada mulher israelita deverá pedir às mulheres egípcias que estiverem morando na casa dela ou que sejam suas vizinhas que lhe dêem objetos de prata e de ouro e roupas com que vocês vestirão os seus filhos e as suas filhas. E assim vocês tomarão as riquezas dos egípcios.
4- Davi vence a Golias - 1Sm 17.1-51
Os filisteus se reuniram para lutar em Socó, uma cidade de Judá. Acamparam num lugar chamado “Fronteira Sangrenta”, entre Socó e Azeca. Saul e os israelitas se juntaram, acamparam no vale do Carvalho e se prepararam para lutar contra os filisteus.
Os filisteus pararam no monte que ficava de um lado do vale, e os israelitas ficaram no monte do outro lado.
Um homem chamado Golias, da cidade de Gate, saiu do acampamento filisteu para desafiar os israelitas. Ele tinha quase três metros de altura e usava um capacete de bronze e uma armadura também de bronze, que pesava uns sessenta quilos.
As pernas estavam protegidas por caneleiras de bronze, e ele carregava nos ombros um dardo, também de bronze.
A lança dele era enorme, muito grossa e pesada; a ponta era de ferro e pesava mais ou menos sete quilos. Na frente dele ia um soldado carregando o seu escudo. Golias veio, parou e gritou para os israelitas: —Por que é que vocês estão aí, em posição de combate? Eu sou filisteu, e vocês são escravos de Saul! Escolham um dos seus homens para lutar comigo.
Se ele vencer e me matar, nós seremos escravos de vocês; mas, se eu vencer e matá-lo, vocês serão nossos escravos.
Eu desafio agora o exército israelita. Mandem alguém para lutar comigo!
Quando Saul e os seus soldados ouviram isso, ficaram apavorados.
Davi era filho de Jessé, do povoado de Efrata, que ficava perto de Belém de Judá. Jessé tinha oito filhos. No tempo em que Saul era rei, Jessé já estava bem idoso.
Os seus três filhos mais velhos tinham ido com Saul para a guerra. O primeiro se chamava Eliabe, o segundo, Abinadabe, e o terceiro, Siméia.
Davi era o filho mais novo. Enquanto os seus três irmãos mais velhos ficavam com Saul, Davi ia ao acampamento de Saul e voltava a Belém para tomar conta das ovelhas do seu pai.
Durante quarenta dias Golias desafiou os israelitas todas as manhãs e todas as tardes.
Um dia Jessé disse a Davi: —Pegue dez quilos de trigo torrado e estes dez pães e vá depressa levar para os seus irmãos no acampamento.
Leve também estes dez queijos ao comandante. Veja como os seus irmãos estão passando e traga uma prova de que você os viu e de que eles estão bem.
Os seus irmãos, o rei Saul e todos os outros soldados israelitas estão no vale do Carvalho, lutando contra os filisteus.
Na manhã seguinte Davi se levantou cedo, deixou alguém encarregado das ovelhas, pegou os mantimentos e foi, como Jessé havia mandado. Ele chegou ao acampamento justamente na hora em que os israelitas, soltando o seu grito de guerra, estavam saindo a fim de se alinhar para a batalha.
O exército dos filisteus e o exército dos israelitas tomaram posição de combate, um de frente para o outro.
Davi deixou as coisas com o oficial encarregado da bagagem e correu para a frente de batalha. Chegou perto dos seus irmãos e perguntou se estavam bem.
Enquanto Davi estava falando com eles, Golias avançou e desafiou os israelitas, como já havia feito antes. E Davi escutou.
Quando os israelitas viram Golias, fugiram apavorados.
Eles diziam: —Olhem para ele! Escutem o seu desafio! Quem matar esse filisteu receberá uma grande recompensa: o rei lhe dará muitas riquezas, lhe dará sua filha em casamento, e a família do seu pai nunca mais vai ter de pagar nenhum imposto.
Então Davi perguntou aos soldados que estavam perto dele: —O que ganhará o homem que matar esse filisteu e livrar Israel desta vergonha? Afinal de contas, quem é esse filisteu pagão para desafiar o exército do Deus vivo?
Aí eles lhe contaram o que ganharia quem matasse Golias.
Eliabe, o irmão mais velho de Davi, ouviu-o conversando com os soldados. Então ficou zangado e disse: —O que é que você está fazendo aqui? Quem é que está tomando conta das suas ovelhas no deserto? Seu convencido! Você veio aqui só para ver a batalha!
—O que foi que eu fiz agora? —perguntou Davi. —Será que não posso nem fazer uma pergunta?
Então Davi fez a mesma pergunta a outro soldado. E ouviu a mesma resposta.
Alguns soldados ouviram o que Davi tinha dito e contaram a Saul. Então ele mandou chamar Davi.
Davi chegou e disse a Saul: —Meu senhor, ninguém deve ficar com medo desse filisteu! Eu vou lutar contra ele.
Mas Saul respondeu: —Você não pode lutar contra esse filisteu. Você não passa de um rapazinho, e ele tem sido soldado a vida inteira!
—Meu senhor, —disse Davi—eu tomo conta das ovelhas do meu pai. Quando um leão ou um urso carrega uma ovelha, eu vou atrás dele, ataco e tomo a ovelha. Se o leão ou o urso me ataca, eu o agarro pelo pescoço e o golpeio até matá-lo.
Tenho matado leões e ursos e vou fazer o mesmo com esse filisteu pagão, que desafiou o exército do Deus vivo.
O SENHOR Deus me salvou dos leões e dos ursos e me salvará também desse filisteu. —Pois bem! —respondeu Saul. —Vá, e que o SENHOR Deus esteja com você! Então deu a sua própria armadura para Davi usar. Pôs um capacete de bronze na cabeça dele e lhe deu uma couraça para vestir.
Davi prendeu a espada de Saul num cinto sobre a armadura e tentou andar. Mas não conseguiu porque não estava acostumado a usar essas coisas. Aí disse a Saul: —Não consigo andar com tudo isto, pois não estou acostumado. Então Davi tirou tudo.
Pegou o seu bastão, escolheu cinco pedras lisas no ribeirão e pôs na sua sacola. Pegou também a sua funda e saiu para enfrentar Golias.
Golias, o filisteu, começou a caminhar na direção de Davi. O ajudante que carregava as suas armas ia na frente. Quando chegou perto de Davi,
Golias olhou bem para ele e começou a caçoar porque Davi não passava de um rapaz bonito e de boa aparência.
Aí disse a Davi: —Para que é esse bastão? Você pensa que eu sou algum cachorro? Em seguida rogou a maldição dos seus deuses sobre Davi e o desafiou, dizendo: —Venha, que eu darei o seu corpo para as aves e os animais comerem.
Davi respondeu: —Você vem contra mim com espada, lança e dardo. Mas eu vou contra você em nome do SENHOR Todo-Poderoso, o Deus dos exércitos israelitas, que você desafiou.
Hoje mesmo o SENHOR Deus entregará você nas minhas mãos; eu o vencerei e cortarei a sua cabeça. E darei os corpos dos soldados filisteus para as aves e os animais comerem. Então o mundo inteiro saberá que o povo de Israel tem um Deus, e todos aqui verão que ele não precisa de espadas ou de lanças para salvar o seu povo. Ele é vitorioso na batalha e entregará todos vocês nas nossas mãos.
Então Golias começou novamente a caminhar na direção de Davi, e Davi correu rápido na direção da linha de batalha dos filisteus, para lutar contra ele.
Enfiou a mão na sua sacola, pegou uma pedra e com a funda a atirou em Golias. A pedra entrou na testa de Golias, e ele caiu de cara no chão. Então Davi correu, ficou de pé sobre Golias, tirou a espada dele da bainha e o matou, cortando com ela a cabeça dele. E assim Davi venceu Golias e o matou apenas com uma pedra. Quando os filisteus viram que o seu herói estava morto, fugiram.
5- O menino que ouvia a voz de Deus - 1Sm 3.1-21
Samuel ainda era menino e ajudava Eli na adoração a Deus, o SENHOR. Naqueles dias poucas mensagens vinham do SENHOR, e as visões também eram muito raras. Certa noite Eli, já quase cego, estava dormindo no seu quarto. Samuel dormia na Tenda Sagrada, onde ficava a arca da aliança. E a lâmpada de Deus ainda estava acesa. Então o SENHOR Deus chamou: —Samuel, Samuel! —Estou aqui! —respondeu ele. Então correu para onde Eli estava e disse: —O senhor me chamou? Estou aqui. Mas Eli respondeu: —Eu não chamei você. Volte para a cama. E Samuel voltou. Então o SENHOR Deus tornou a chamar Samuel. O menino se levantou, foi aonde estava Eli e disse: —O senhor me chamou? Estou aqui. Mas Eli tornou a responder: —Eu não chamei você, filho. Volte para a cama. Samuel não o conhecia SENHOR pois o SENHOR ainda não havia falado com ele. Aí o SENHOR chamou Samuel pela terceira vez. Ele se levantou, foi aonde Eli estava e disse: —O senhor me chamou? Estou aqui. Então Eli compreendeu que era o SENHOR quem estava chamando o menino e ordenou: —Volte para a cama e, se ele chamar você outra vez, diga: “Fala, ó SENHOR, pois o teu servo está escutando!” E Samuel voltou para a cama. Então o SENHOR veio e ficou ali. E, como havia feito antes, disse: —Samuel, Samuel! —Fala, pois o teu servo está escutando! —respondeu Samuel. E o SENHOR disse: —Eu vou fazer com o povo de Israel uma coisa tão terrível, que todos os que ouvirem a respeito disso ficarão apavorados. Naquele dia farei contra Eli tudo o que disse a respeito da família dele, do começo até o fim. Eu lhe disse que ia castigar a sua família para sempre porque os seus filhos disseram coisas más contra mim. Eli sabia que eu ia fazer isso, mas não os fez parar. Por isso, juro à família de Eli que nenhum sacrifício ou oferta poderá apagar o seu terrível pecado. Samuel ficou na cama até de manhã. Aí se levantou e abriu os portões da área da Tenda Sagrada. Ele estava com medo de falar com Eli sobre a visão que havia tido. Mas Eli o chamou: —Samuel, meu filho! —Estou aqui! —respondeu ele. —O que foi que Deus lhe disse? —perguntou Eli. —Não esconda nada de mim. Deus o castigará severamente se você não me contar tudo o que ele disse. Então Samuel contou tudo, sem esconder nada. E Eli disse: —Ele é Deus, o SENHOR. Que ele faça tudo o que achar melhor! E Samuel cresceu. O SENHOR estava com ele e fazia tudo o que Samuel dizia que ia acontecer. Assim todo o povo de Israel, do norte ao sul do país, ficou sabendo que Samuel era, de fato, um profeta do SENHOR. O SENHOR continuou a aparecer em Siló, onde havia se revelado a Samuel e falado com ele. E a palavra de Samuel era respeitada por todo o povo de Israel.
6- Um jovem que virou rei - 1Sm 9.1-27
Havia um homem chamado Quis, que era da tribo de Benjamim. Ele era filho de Abiel, neto de Zeror, bisneto de Becorate e trineto de Afias. Quis era rico e importante. Tinha um filho jovem e bonito, chamado Saul. Não havia ninguém mais bonito do que ele entre todos os israelitas. Além disso era mais alto do que todos. Quando estava no meio do povo, ele aparecia dos ombros para cima. E aconteceu que algumas jumentas que pertenciam a Quis, o pai de Saul, se perderam. Então ele disse a Saul: —Filho, leve com você um dos nossos empregados e vá procurar as jumentas. Eles foram por toda a região montanhosa de Efraim e pela terra de Salisa, porém não acharam as jumentas. Então procuraram na terra de Saalim, porém elas não estavam lá. Aí procuraram no território da tribo de Benjamim, mas também não as encontraram. Quando entraram na terra de Zufe, Saul disse ao empregado: —Vamos voltar para casa; se não, em vez de se preocupar com as jumentas, o meu pai vai acabar se preocupando com a gente. O empregado respondeu: —Espere. Nesta cidade mora um homem santo que é muito respeitado porque tudo o que ele diz acontece. Vamos falar com ele. Talvez ele possa nos dizer onde podemos encontrar as jumentas. Saul perguntou: —Se formos lá, o que vamos levar para ele? Não há comida nas nossas sacolas, e não temos nada para lhe dar. Ou será que temos? O empregado respondeu: —Tenho uma pequena quantia de prata que posso dar a ele para que nos conte onde poderemos achar as jumentas. —É uma boa idéia! —respondeu Saul. —Vamos. Então eles foram à cidade onde o homem santo morava. Quando estavam subindo o morro para chegar à cidade, encontraram algumas moças que estavam saindo para tirar água. Eles perguntaram: —O vidente está na cidade? (Antigamente, quando alguém queria fazer uma pergunta a Deus, costumava dizer: “Vamos falar com o vidente.” Porque naquele tempo os profetas eram chamados de videntes.) —É uma boa idéia! —respondeu Saul. —Vamos. Então eles foram à cidade onde o homem santo morava. Quando estavam subindo o morro para chegar à cidade, encontraram algumas moças que estavam saindo para tirar água. Eles perguntaram: —O vidente está na cidade? (Antigamente, quando alguém queria fazer uma pergunta a Deus, costumava dizer: “Vamos falar com o vidente.” Porque naquele tempo os profetas eram chamados de videntes.) —É uma boa idéia! —respondeu Saul. —Vamos. Então eles foram à cidade onde o homem santo morava. Quando estavam subindo o morro para chegar à cidade, encontraram algumas moças que estavam saindo para tirar água. Eles perguntaram: —O vidente está na cidade? (Antigamente, quando alguém queria fazer uma pergunta a Deus, costumava dizer: “Vamos falar com o vidente.” Porque naquele tempo os profetas eram chamados de videntes.) —Ele está, sim! —responderam elas. —Olhem! Ali vai ele, ali na frente. Andem depressa. Ele está entrando na cidade porque o povo vai oferecer hoje um sacrifício no altar do monte. Assim que entrarem na cidade, vocês o encontrarão antes que ele suba o monte para comer. O povo não começa a comer antes que ele chegue lá, pois primeiro ele tem de abençoar o sacrifício. Só depois é que os convidados podem comer. Subam lá agora e logo vocês o encontrarão. Então eles foram até a cidade. Quando iam entrando, viram Samuel, que saía para subir até o lugar de adoração. Um dia antes de Saul chegar, o SENHOR Deus tinha dito a Samuel: —Amanhã, a esta hora, eu vou enviar a você um homem da tribo de Benjamim. Você o ungirá para ser o governador do meu povo de Israel. Ele libertará o povo do domínio dos filisteus. Eu tenho visto o sofrimento do meu povo e ouvido os seus pedidos de ajuda. Quando Samuel viu Saul, o SENHOR lhe disse: —Este é o homem de quem lhe falei. Ele governará o meu povo. Saul foi encontrar-se com Samuel, perto do portão, e perguntou: —Por favor, onde mora o vidente? Samuel respondeu: —Eu sou o vidente. Vá adiante de mim até o lugar de adoração. Vocês dois vão jantar comigo hoje. Amanhã cedo eu responderei a todas as suas perguntas, e então vocês poderão ir embora. E não se preocupe com as jumentas que se perderam há três dias, pois elas já foram encontradas. Afinal, quem é que o povo de Israel está querendo? Eles querem é você—você e a família do seu pai. Saul respondeu: —Eu sou da tribo de Benjamim, a menor de Israel, e a minha família é a menos importante da tribo. Então por que o senhor está falando comigo desse jeito? Aí Samuel levou Saul e o seu empregado para o salão de festas e pediu que os dois sentassem à cabeceira da mesa. Ao redor dessa mesa estavam sentados mais ou menos trinta convidados. E Samuel disse ao cozinheiro: —Traga aquele pedaço de carne que eu lhe entreguei e pedi para deixar reservado. O cozinheiro pegou o melhor pedaço da perna e o pôs na frente de Saul. Samuel disse: —Olhe! Aqui está o pedaço que foi reservado para você. Coma-o, pois foi guardado para você comer nesta ocasião em que convidei o povo. E assim, naquele dia, Saul jantou com Samuel. Depois os dois desceram do lugar de adoração para a cidade. Aí arrumaram uma cama para Saul no terraço, e ele dormiu ali. Quando chegaram à saída da cidade, Samuel disse a Saul: —Diga ao seu empregado que vá na frente e você espere aqui um instante. O empregado foi, e Samuel disse a Saul: —Eu tenho um recado de Deus para você.Samuel tinha levado consigo um frasco de azeite. Ele derramou o azeite na cabeça de Saul, beijou-o e disse: —O SENHOR Deus está ungindo você como o chefe do seu povo, o povo de Israel. Você o governará e o livrará de todos os seus inimigos. Esta é a prova de que Deus o escolheu para ser o chefe do seu povo.
7- As crianças e as vasilhas de óleo - 2Rs 4.1-7
Certa mulher, que era viúva de um dos membros de um grupo de profetas, foi falar com Eliseu e disse: —O meu marido morreu. Como o senhor sabe, ele era um homem que temia a Deus, o SENHOR. Mas agora um homem a quem ele devia dinheiro veio para levar os meus dois filhos a fim de serem escravos, como pagamento da dívida. Eliseu perguntou: —O que posso fazer por você? Diga! O que é que você tem em casa? —Não tenho nada, a não ser um jarro pequeno de azeite! —respondeu a mulher.Eliseu disse: —Vá pedir que os seus vizinhos lhe emprestem muitas vasilhas vazias. Depois você e os seus filhos entrem em casa, fechem a porta e comecem a derramar azeite nas vasilhas. E vão pondo de lado as que forem ficando cheias. Então a mulher foi para casa com os filhos, fechou a porta, pegou o pequeno jarro de azeite e começou a derramar o azeite nas vasilhas, conforme os seus filhos iam trazendo. Quando todas as vasilhas estavam cheias, ela perguntou se havia mais alguma. —Essa foi a última! —respondeu um dos filhos. Então o azeite parou de correr. Ela foi e contou ao profeta Eliseu. Aí ele disse: —Venda o azeite e pague todas as suas dívidas. Ainda vai sobrar dinheiro para você e os seus filhos irem vivendo.
8- O rei menino que ficou escondido - 2Rs 11.1-12
Assim que Atalia, a mãe do rei Acazias, soube da morte do filho, deu ordem para que todas as pessoas da família real fossem mortas. Somente Joás, filho de Acazias, escapou. Ele ia ser morto junto com os outros, mas foi salvo pela sua tia Jeoseba, que era filha do rei Jeorão e meia-irmã de Acazias. Ela levou Joás e a sua babá para um quarto do Templo e o escondeu de Atalia. Assim ele não foi morto. Durante seis anos Jeoseba cuidou do menino e o conservou escondido no Templo, enquanto Atalia era a rainha. Mas no sétimo ano o sacerdote Joiada mandou chamar os oficiais encarregados dos guarda-costas e dos guardas do palácio e disse que viessem ao Templo. Ali ele fez com que jurassem concordar com o que ele havia planejado fazer. Então lhes mostrou Joás, o filho do rei Acazias, e deu a eles as seguintes ordens: —Quando vocês ficarem de serviço no sábado, a terça parte deve guardar o palácio; a outra terça parte deve ficar de guarda no Portão Sur, e a outra terça parte deve ficar no portão, atrás dos outros guardas. Os dois grupos que deixarem o serviço no sábado ficarão de guarda no Templo para proteger o rei. Vocês devem guardar o rei Joás com as espadas na mão e ir com ele a qualquer lugar aonde ele for. Qualquer pessoa que chegar perto de vocês deve ser morta. Os oficiais obedeceram à ordem de Joiada e levaram a ele os seus soldados, isto é, os que saíam do serviço no sábado e os que entravam de serviço no sábado. Joiada entregou aos oficiais as lanças e os escudos que tinham sido do rei Davi e que haviam ficado guardados no Templo. Ele pôs os soldados armados com espadas por toda a frente do Templo, para protegerem o rei. Então Joiada levou Joás para fora, colocou a coroa na cabeça dele e lhe deu uma cópia da Lei. Aí Joás foi ungido e apresentado como rei. O povo bateu palmas e gritou: —Viva o rei!
9- Os jovens na fornalha - Dn 1.1-30
O rei Nabucodonosor mandou fazer uma estátua que media vinte e sete metros de altura por dois metros e setenta de largura e ordenou que a pusessem na planície de Durá, na província da Babilônia. Depois, ordenou que todos os governadores regionais, os prefeitos, os governadores das províncias, os juízes, os tesoureiros, os magistrados, os conselheiros e todas as outras autoridades viessem à cerimônia de inauguração da estátua. Todos eles vieram e ficaram de pé em frente da estátua para a cerimônia de inauguração. Aí o encarregado de anunciar o começo da cerimônia disse em voz alta: —Povos de todas as nações, raças e línguas! Quando ouvirem o som das trombetas, das flautas, das cítaras, das liras, das harpas e dos outros instrumentos musicais, ajoelhem-se todos e adorem a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor mandou fazer. Quem não se ajoelhar e não adorar a estátua será jogado na mesma hora numa fornalha acesa. Assim, logo que os instrumentos começaram a tocar, todas as pessoas que estavam ali se ajoelharam e adoraram a estátua de ouro. Foi nessa hora que alguns astrólogos aproveitaram a ocasião para acusar os judeus. Eles disseram ao rei Nabucodonosor: —Que o rei viva para sempre! O senhor deu a seguinte ordem: “Quando ouvirem o som dos instrumentos musicais, todos se ajoelharão e adorarão a estátua de ouro. Quem desobedecer a essa ordem será jogado numa fornalha acesa.” Ora, o senhor pôs como administradores da província da Babilônia alguns judeus. Esses judeus—Sadraque, Mesaque e Abede-Nego—não respeitam o senhor, não prestam culto ao deus do senhor, nem adoram a estátua de ouro que o senhor mandou fazer. Ao ouvir isso, Nabucodonosor ficou furioso e mandou chamar Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Eles foram levados para o lugar onde o rei estava, e ele lhes disse: —É verdade que vocês não prestam culto ao meu deus, nem adoram a estátua de ouro que eu mandei fazer? Pois bem! Será que agora vocês estão dispostos a se ajoelhar e a adorar a estátua, logo que os instrumentos musicais começarem a tocar? Se não, vocês serão jogados na mesma hora numa fornalha acesa. E quem é o deus que os poderá salvar? Sadraque, Mesaque e Abede-Nego responderam assim: —Ó rei, nós não vamos nos defender. Pois, se o nosso Deus, a quem adoramos, quiser, ele poderá nos salvar da fornalha e nos livrar do seu poder, ó rei.E mesmo que o nosso Deus não nos salve, o senhor pode ficar sabendo que não prestaremos culto ao seu deus, nem adoraremos a estátua de ouro que o senhor mandou fazer. Ao ouvir isso, Nabucodonosor ficou furioso com os três jovens e, vermelho de raiva, mandou que se esquentasse a fornalha sete vezes mais do que de costume. Depois, mandou que os seus soldados mais fortes amarrassem Sadraque, Mesaque e Abede-Nego e os jogassem na fornalha. Os três jovens, completamente vestidos com os seus mantos, capas, chapéus e todas as outras roupas, foram amarrados e jogados na fornalha. A ordem do rei tinha sido cumprida, e a fornalha estava mais quente do que nunca; por isso, as labaredas mataram os soldados que jogaram os três jovens lá dentro. E, amarrados, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego caíram na fornalha. De repente, Nabucodonosor se levantou e perguntou, muito espantado, aos seus conselheiros: —Não foram três os homens que amarramos e jogamos na fornalha? —Sim, senhor! —responderam eles. —Como é, então, que estou vendo quatro homens andando soltos na fornalha? —perguntou o rei. —Eles estão passeando lá dentro, sem sofrerem nada. E o quarto homem parece um anjo. Aí o rei chegou perto da porta da fornalha e gritou: —Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, servos do Deus Altíssimo, saiam daí e venham cá! Os três saíram da fornalha, e todas as autoridades que estavam ali chegaram perto deles e viram que o fogo não havia feito nenhum mal a eles. As labaredas não tinham chamuscado nem um cabelo da sua cabeça, as suas roupas não estavam queimadas, e eles não estavam com cheiro de fumaça. O rei gritou: —Que o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja louvado! Ele enviou o seu Anjo e salvou os seus servos, que confiam nele. Eles não cumpriram a minha ordem; pelo contrário, escolheram morrer em vez de se ajoelhar e adorar um deus que não era o deles. Por isso, ordeno que qualquer pessoa, seja qual for a sua raça, nação ou língua, que insultar o nome do Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja cortada em pedaços e que a sua casa seja completamente arrasada. Pois não há outro Deus que possa salvar como este. Então o rei Nabucodonosor colocou os três jovens em cargos ainda mais importantes na província da Babilônia.
10- Nascimento de Jesus Cristo - Lc 2.1-24
Naquele tempo o imperador Augusto mandou uma ordem para todos os povos do Império. Todas as pessoas deviam se registrar a fim de ser feita uma contagem da população.
Quando foi feito esse primeiro recenseamento, Cirênio era governador da Síria.
Então todos foram se registrar, cada um na sua própria cidade.
Por isso José foi de Nazaré, na Galiléia, para a região da Judéia, a uma cidade chamada Belém, onde tinha nascido o rei Davi. José foi registrar-se lá porque era descendente de Davi.
Levou consigo Maria, com quem tinha casamento contratado. Ela estava grávida, e aconteceu que, enquanto se achavam em Belém, chegou o tempo de a criança nascer.
Então Maria deu à luz o seu primeiro filho. Enrolou o menino em panos e o deitou numa manjedoura, pois não havia lugar para eles na pensão.
Naquela região havia pastores que estavam passando a noite nos campos, tomando conta dos rebanhos de ovelhas.
Então um anjo do Senhor apareceu, e a luz gloriosa do Senhor brilhou por cima dos pastores. Eles ficaram com muito medo, mas o anjo disse: —Não tenham medo! Estou aqui a fim de trazer uma boa notícia para vocês, e ela será motivo de grande alegria também para todo o povo!
Hoje mesmo, na cidade de Davi, nasceu o Salvador de vocês—o Messias, o Senhor!
Esta será a prova: vocês encontrarão uma criancinha enrolada em panos e deitada numa manjedoura.
13 No mesmo instante apareceu junto com o anjo uma multidão de outros anjos, como se fosse um exército celestial. Eles cantavam hinos de louvor a Deus, dizendo:
—Glória a Deus nas maiores alturas do céu! E paz na terra para as pessoas a quem ele quer bem!
Quando os anjos voltaram para o céu, os pastores disseram uns aos outros: —Vamos até Belém para ver o que aconteceu; vamos ver aquilo que o Senhor nos contou.
Eles foram depressa, e encontraram Maria e José, e viram o menino deitado na manjedoura.
Então contaram o que os anjos tinham dito a respeito dele.
Todos os que ouviram o que os pastores disseram ficaram muito admirados.
Maria guardava todas essas coisas no seu coração e pensava muito nelas.
Então os pastores voltaram para os campos, cantando hinos de louvor a Deus pelo que tinham ouvido e visto. E tudo tinha acontecido como o anjo havia falado.
Uma semana depois, quando chegou o dia de circuncidar o menino, puseram nele o nome de Jesus. Pois o anjo tinha dado esse nome ao menino antes de ele nascer.
Chegou o dia de Maria e José cumprirem a cerimônia da purificação, conforme manda a Lei de Moisés. Então eles levaram a criança para Jerusalém a fim de apresentá-la ao Senhor.
Pois está escrito na Lei do Senhor: “Todo primeiro filho será separado e dedicado ao Senhor.”
Eles foram lá também para oferecer em sacrifício duas rolinhas ou dois pombinhos, como a Lei do Senhor manda.
11- Jesus, encontrado no templo - Lc 2.40-52
O menino crescia e ficava forte; tinha muita sabedoria e era abençoado por Deus. Todos os anos os pais de Jesus iam a Jerusalém para a Festa da Páscoa. Quando Jesus tinha doze anos, eles foram à Festa, conforme o seu costume. Depois que a Festa acabou, eles começaram a viagem de volta para casa. Mas Jesus tinha ficado em Jerusalém, e os seus pais não sabiam disso. Eles pensavam que ele estivesse no grupo de pessoas que vinha voltando e por isso viajaram o dia todo. Então começaram a procurá-lo entre os parentes e amigos. Como não o encontraram, voltaram a Jerusalém para procurá-lo. Três dias depois encontraram o menino num dos pátios do Templo, sentado no meio dos mestres da Lei, ouvindo-os e fazendo perguntas a eles. Todos os que o ouviam estavam muito admirados com a sua inteligência e com as respostas que dava. Quando os pais viram o menino, também ficaram admirados. E a sua mãe lhe disse: —Meu filho, por que foi que você fez isso conosco? O seu pai e eu estávamos muito aflitos procurando você. Jesus respondeu: —Por que vocês estavam me procurando? Não sabiam que eu devia estar na casa do meu Pai? Mas eles não entenderam o que ele disse. Então Jesus voltou com os seus pais para Nazaré e continuava a ser obediente a eles. E a sua mãe guardava tudo isso no coração. Conforme crescia, Jesus ia crescendo também em sabedoria, e tanto Deus como as pessoas gostavam cada vez mais dele.
12- Jesus Cristo: Cura a mão aleijada - Lc 6.6-11
Num outro sábado Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar. Estava ali um homem que tinha a mão direita aleijada.
Alguns mestres da Lei e alguns fariseus ficaram espiando Jesus com atenção para ver se ele ia curar alguém no sábado. Pois queriam arranjar algum motivo para o acusar de desobedecer à Lei.
Mas Jesus conhecia os pensamentos deles e por isso disse para o homem que tinha a mão aleijada: —Levante-se e fique em pé aqui na frente. O homem se levantou e ficou em pé.
Então Jesus disse: —Eu pergunto a vocês: o que é que a nossa Lei diz sobre o sábado? O que é permitido fazer nesse dia: o bem ou o mal? Salvar alguém da morte ou deixar morrer?
Jesus olhou para todos os que estavam em volta dele e disse para o homem: —Estenda a mão! O homem estendeu a mão, e ela sarou.
Aí os mestres da Lei e os fariseus ficaram furiosos e começaram a conversar sobre o que poderiam fazer contra Jesus.
13- Jesus Cristo: Cura um homem dominado por demônios - Lc 8.26-39
Jesus e os discípulos chegaram à região de Gerasa, no lado leste do lago da Galiléia.
Assim que Jesus saiu do barco, um homem daquela cidade foi encontrar-se com ele. Esse homem estava dominado por demônios. Fazia muito tempo que ele andava sem roupas e não morava numa casa, mas vivia nos túmulos do cemitério.
Quando viu Jesus, o homem deu um grito, caiu no chão diante dele e disse bem alto: —Jesus, Filho do Deus Altíssimo! O que o senhor quer de mim? Por favor, não me castigue!
Ele disse isso porque Jesus havia mandado o espírito mau sair dele. Esse espírito o havia agarrado muitas vezes. As pessoas chegaram até a amarrar os pés e as mãos do homem com correntes de ferro, mas ele as quebrava, e o demônio o levava para o deserto.
Jesus perguntou a ele: —Como é que você se chama? —O meu nome é Multidão! —respondeu ele. (Ele disse isso porque muitos demônios tinham entrado nele.)
Aí os demônios começaram a pedir com insistência a Jesus que não os mandasse para o abismo.
Muitos porcos estavam comendo num morro ali perto. Os demônios pediram com insistência a Jesus que os deixasse entrar nos porcos, e ele deixou.
Então eles saíram do homem e entraram nos porcos, que se atiraram morro abaixo, para dentro do lago, e se afogaram.
Quando os homens que estavam tomando conta dos porcos viram o que havia acontecido, fugiram e espalharam a notícia na cidade e nos seus arredores.
Muita gente foi ver o que havia acontecido. Quando chegaram perto de Jesus, viram o homem de quem haviam saído os demônios. E ficaram assustados porque ele estava sentado aos pés de Jesus, vestido e no seu perfeito juízo.
Os que haviam visto tudo contaram ao povo como o homem tinha sido curado.
Aí toda a gente da região de Gerasa ficou com muito medo e pediu que Jesus saísse da terra deles. Então Jesus subiu no barco e foi embora.
E o homem de quem os demônios tinham saído implorou a Jesus: —Me deixe ir com o senhor! Mas Jesus o mandou embora, dizendo:
—Volte para casa e conte o que Deus fez por você. Então o homem foi pela cidade, contando o que Jesus tinha feito por ele.
14- Jesus Cristo: Cura um cego de nascença - Jo 9.1-41
Caminhando Jesus, viu um homem cego de nascença.
E os seus discípulos perguntaram: Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?
Respondeu Jesus: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus.
É necessário que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.
Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.
Dito isso, cuspiu na terra e, tendo feito lodo com a saliva, aplicou-o aos olhos do cego,
dizendo-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que quer dizer Enviado). Ele foi, lavou-se e voltou vendo.
Então, os vizinhos e os que dantes o conheciam de vista, como mendigo, perguntavam: Não é este o que estava assentado pedindo esmolas?
Uns diziam: É ele. Outros: Não, mas se parece com ele. Ele mesmo, porém, dizia: Sou eu.
Perguntaram-lhe, pois: Como te foram abertos os olhos?
Respondeu ele: O homem chamado Jesus fez lodo, untou-me os olhos e disse-me: Vai ao tanque de Siloé e lava-te. Então, fui, lavei-me e estou vendo.
Disseram-lhe, pois: Onde está ele? Respondeu: Não sei.
Levaram, pois, aos fariseus o que dantes fora cego.
E era sábado o dia em que Jesus fez o lodo e lhe abriu os olhos.
Então, os fariseus, por sua vez, lhe perguntaram como chegara a ver; ao que lhes respondeu: Aplicou lodo aos meus olhos, lavei-me e estou vendo.
Por isso, alguns dos fariseus diziam: Esse homem não é de Deus, porque não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tamanhos sinais? E houve dissensão entre eles.
De novo, perguntaram ao cego: Que dizes tu a respeito dele, visto que te abriu os olhos? Que é profeta, respondeu ele.
Não acreditaram os judeus que ele fora cego e que agora via, enquanto não lhe chamaram os pais e os interrogaram: É este o vosso filho, de quem dizeis que nasceu cego? Como, pois, vê agora?
Então, os pais responderam: Sabemos que este é nosso filho e que nasceu cego; mas não sabemos como vê agora; ou quem lhe abriu os olhos também não sabemos. Perguntai a ele, idade tem; falará de si mesmo.
Isto disseram seus pais porque estavam com medo dos judeus; pois estes já haviam assentado que, se alguém confessasse ser Jesus o Cristo, fosse expulso da sinagoga.
Por isso, é que disseram os pais: Ele idade tem, interrogai-o.
Então, chamaram, pela segunda vez, o homem que fora cego e lhe disseram: Dá glória a Deus; nós sabemos que esse homem é pecador.
Ele retrucou: Se é pecador, não sei; uma coisa sei: eu era cego e agora vejo.
Perguntaram-lhe, pois: Que te fez ele? como te abriu os olhos?
Ele lhes respondeu: Já vo-lo disse, e não atendestes; por que quereis ouvir outra vez? Porventura, quereis vós também tornar-vos seus discípulos?
Então, o injuriaram e lhe disseram: Discípulo dele és tu; mas nós somos discípulos de Moisés.
Sabemos que Deus falou a Moisés; mas este nem sabemos donde é.
Respondeu-lhes o homem: Nisto é de estranhar que vós não saibais donde ele é, e, contudo, me abriu os olhos.
Sabemos que Deus não atende a pecadores; mas, pelo contrário, se alguém teme a Deus e pratica a sua vontade, a este atende.
Desde que há mundo, jamais se ouviu que alguém tenha aberto os olhos a um cego de nascença.
Se este homem não fosse de Deus, nada poderia ter feito.
Mas eles retrucaram: Tu és nascido todo em pecado e nos ensinas a nós? E o expulsaram.
Ouvindo Jesus que o tinham expulsado, encontrando-o, lhe perguntou: Crês tu no Filho do Homem?
Ele respondeu e disse: Quem é, Senhor, para que eu nele creia?
E Jesus lhe disse: Já o tens visto, e é o que fala contigo.
Então, afirmou ele: Creio, Senhor; e o adorou.
Prosseguiu Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não vêem vejam, e os que vêem se tornem cegos.
Alguns dentre os fariseus que estavam perto dele perguntaram-lhe: Acaso, também nós somos cegos?
Respondeu-lhes Jesus: Se fôsseis cegos, não teríeis pecado algum; mas, porque agora dizeis: Nós vemos, subsiste o vosso pecado.
15- Jesus Cristo: Multiplica o lanche de um menino - Jo 6.5-13
Jesus olhou em volta de si e viu que uma grande multidão estava chegando perto dele. Então disse a Filipe: —Onde vamos comprar comida para toda esta gente? Ele sabia muito bem o que ia fazer, mas disse isso para ver qual seria a resposta de Filipe. Filipe respondeu assim: —Para cada pessoa poder receber um pouco de pão, nós precisaríamos gastar mais de duzentas moedas de prata. Então um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse: —Está aqui um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos. Mas o que é isso para tanta gente? Jesus disse: —Digam a todos que se sentem no chão. Então todos se sentaram. (Havia muita grama naquele lugar.) Estavam ali quase cinco mil homens. Em seguida Jesus pegou os pães, deu graças a Deus e os repartiu com todos; e fez o mesmo com os peixes. E todos comeram à vontade. Quando já estavam satisfeitos, ele disse aos discípulos: —Recolham os pedaços que sobraram a fim de que não se perca nada. Eles ajuntaram os pedaços e encheram doze cestos com o que sobrou dos cinco pães
16- Jesus Cristo: Ressuscita Lázaro - Jo 11.1-46
Um homem chamado Lázaro estava doente. Ele era do povoado de Betânia, onde Maria e a sua irmã Marta moravam. (Esta Maria era a mesma que pôs perfume nos pés do Senhor Jesus e os enxugou com os seus cabelos. Era o irmão dela, Lázaro, que estava doente.)
As duas irmãs mandaram dizer a Jesus: —Senhor, o seu querido amigo Lázaro está doente!
Quando Jesus recebeu a notícia, disse: —O resultado final dessa doença não será a morte de Lázaro. Isso está acontecendo para que Deus revele o seu poder glorioso; e assim, por causa dessa doença, a natureza divina do Filho de Deus será revelada.
Jesus amava muito Marta, e a sua irmã, e também Lázaro.
Porém quando soube que Lázaro estava doente, ainda ficou dois dias onde estava.
Então disse aos seus discípulos: —Vamos voltar para a Judéia.
Mas eles disseram: —Mestre, faz tão pouco tempo que o povo de lá queria matá-lo a pedradas, e o senhor quer voltar?
Jesus respondeu: —Por acaso o dia não tem doze horas? Se alguém anda de dia não tropeça porque vê a luz deste mundo.
Mas, se anda de noite, tropeça porque nele não existe luz.
Jesus disse isso e depois continuou: —O nosso amigo Lázaro está dormindo, mas eu vou lá acordá-lo.
—Senhor, se ele está dormindo, isso quer dizer que vai ficar bom! —disseram eles.
Mas o que Jesus queria dizer era que Lázaro estava morto. Porém eles pensavam que ele estivesse falando do sono natural.
Então Jesus disse claramente: —Lázaro morreu, mas eu estou alegre por não ter estado lá com ele, pois assim vocês vão crer. Vamos até a casa dele.
Então Tomé, chamado “o Gêmeo”, disse aos outros discípulos: —Vamos nós também a fim de morrer com o Mestre!
Quando Jesus chegou, já fazia quatro dias que Lázaro havia sido sepultado.
Betânia ficava a menos de três quilômetros de Jerusalém, e muitas pessoas tinham vindo visitar Marta e Maria para as consolarem por causa da morte do irmão.
Quando Marta soube que Jesus estava chegando, foi encontrar-se com ele. Porém Maria ficou sentada em casa.
Então Marta disse a Jesus: —Se o senhor estivesse aqui, o meu irmão não teria morrido!
Mas eu sei que, mesmo assim, Deus lhe dará tudo o que o senhor pedir a ele.
—O seu irmão vai ressuscitar! —disse Jesus.
Marta respondeu: —Eu sei que ele vai ressuscitar no último dia!
Então Jesus afirmou: —Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim nunca morrerá. Você acredita nisso?
—Sim, senhor! —disse ela. —Eu creio que o senhor é o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo.
Depois de dizer isso, Marta foi, chamou Maria, a sua irmã, e lhe disse em particular: —O Mestre chegou e está chamando você.
Quando Maria ouviu isso, levantou-se depressa e foi encontrar-se com Jesus.
Pois ele não tinha chegado ao povoado, mas ainda estava no lugar onde Marta o havia encontrado.
As pessoas que estavam na casa com Maria, consolando-a, viram que ela se levantou e saiu depressa. Então foram atrás dela, pois pensavam que ela ia ao túmulo para chorar ali.
Maria chegou ao lugar onde Jesus estava e logo que o viu caiu aos pés dele e disse: —Se o senhor tivesse estado aqui, o meu irmão não teria morrido!
Jesus viu Maria chorando e viu as pessoas que estavam com ela chorando também. Então ficou muito comovido e aflito e perguntou: —Onde foi que vocês o sepultaram? —Venha ver, senhor! —responderam.
Jesus chorou. Então as pessoas disseram: —Vejam como ele amava Lázaro!
Mas algumas delas disseram: —Ele curou o cego. Será que não poderia ter feito alguma coisa para que Lázaro não morresse?
Jesus ficou outra vez muito comovido. Ele foi até o túmulo, que era uma gruta com uma pedra colocada na entrada, e ordenou: —Tirem a pedra! Marta, a irmã do morto, disse: —Senhor, ele está cheirando mal, pois já faz quatro dias que foi sepultado!
Jesus respondeu: —Eu não lhe disse que, se você crer, você verá a revelação do poder glorioso de Deus?
Então tiraram a pedra. Jesus olhou para o céu e disse: —Pai, eu te agradeço porque me ouviste.
Eu sei que sempre me ouves; mas eu estou dizendo isso por causa de toda esta gente que está aqui, para que eles creiam que tu me enviaste.
Depois de dizer isso, gritou: —Lázaro, venha para fora!
E o morto saiu. Os seus pés e as suas mãos estavam enfaixados com tiras de pano, e o seu rosto estava enrolado com um pano. Então Jesus disse: —Desenrolem as faixas e deixem que ele vá.
Muitas pessoas que tinham ido visitar Maria viram o que Jesus tinha feito e creram nele.
Mas algumas pessoas voltaram e contaram aos fariseus o que ele havia feito.
17- Jesus Cristo: Crucificação e morte - Jo 19.17-42
Jesus saiu carregando ele mesmo a cruz para o lugar chamado Calvário. (Em hebraico o nome desse lugar é “Gólgota”.)
Ali os soldados pregaram Jesus na cruz. E crucificaram também outros dois homens, um de cada lado dele.
Pilatos mandou escrever um letreiro e colocá-lo na parte de cima da cruz. Nesse letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego: “Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus”. Muitas pessoas leram o letreiro porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade.
Então os chefes dos sacerdotes disseram a Pilatos: —Não escreva: “Rei dos Judeus”; escreva: “Este homem disse: Eu sou o Rei dos Judeus”.
—O que escrevi escrevi! —respondeu Pilatos.
Depois que os soldados crucificaram Jesus, pegaram as roupas dele e dividiram em quatro partes, uma para cada um. Mas a túnica era sem costura, toda tecida numa só peça de alto a baixo.
Por isso os soldados disseram uns aos outros: —Não vamos rasgar a túnica. Vamos tirar a sorte para ver quem fica com ela. Isso aconteceu para que se cumprisse o que as Escrituras Sagradas dizem: “Repartiram entre si as minhas roupas e fizeram sorteio da minha túnica.” E foi isso o que os soldados fizeram.
Perto da cruz de Jesus estavam a sua mãe, e a irmã dela, e Maria, a esposa de Clopas, e também Maria Madalena.
Quando Jesus viu a sua mãe e perto dela o discípulo que ele amava, disse a ela: —Este é o seu filho.
Em seguida disse a ele: —Esta é a sua mãe. E esse discípulo levou a mãe de Jesus para morar dali em diante na casa dele.
Agora Jesus sabia que tudo estava completado. Então, para que se cumprisse o que dizem as Escrituras Sagradas, disse: —Estou com sede!
Havia ali uma vasilha cheia de vinho comum. Molharam no vinho uma esponja, puseram a esponja num bastão de hissopo e a encostaram na boca de Jesus.
30 Quando ele tomou o vinho, disse: —Tudo está completado! Então baixou a cabeça e morreu.
Então os líderes judeus pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas dos que tinham sido crucificados e mandasse tirá-los das cruzes. Pediram isso porque era sexta-feira e não queriam que, no sábado, os corpos ainda estivessem nas cruzes. E aquele sábado era especialmente santo.
Os soldados foram e quebraram as pernas do primeiro homem que tinha sido crucificado com Jesus e depois quebraram as pernas do outro.
Mas, quando chegaram perto de Jesus, viram que ele já estava morto e não quebraram as suas pernas.
Porém um dos soldados furou o lado de Jesus com uma lança. No mesmo instante saiu sangue e água.
Quem viu isso contou o que aconteceu para que vocês também creiam. O que ele disse é verdade, e ele sabe que fala a verdade.
Isso aconteceu para que se cumprisse o que as Escrituras Sagradas dizem: “Nenhum dos seus ossos será quebrado.”
E em outro lugar as Escrituras Sagradas dizem: “Eles olharão para aquele a quem atravessaram com a lança.”
Depois disso, José, da cidade de Arimatéia, pediu licença a Pilatos para levar o corpo de Jesus. (José era seguidor de Jesus, mas em segredo porque tinha medo dos líderes judeus.) Pilatos deu licença, e José foi e retirou o corpo de Jesus.
Nicodemos, aquele que tinha ido falar com Jesus à noite, foi com José, levando uns trinta e cinco quilos de uma mistura de aloés e mirra.
Os dois homens pegaram o corpo de Jesus e o enrolaram em lençóis nos quais haviam espalhado essa mistura. Era assim que os judeus preparavam os corpos dos mortos para serem sepultados.
No lugar onde Jesus tinha sido crucificado havia um jardim com um túmulo novo onde ninguém ainda tinha sido colocado.
Puseram ali o corpo de Jesus porque o túmulo ficava perto e também porque o sábado dos judeus ia começar logo.
18- Jesus Cristo: A Ressurreição -Jo 20.1-10
Domingo bem cedo, quando ainda estava escuro, Maria Madalena foi até o túmulo e viu que a pedra que tapava a entrada tinha sido tirada.
Então foi correndo até o lugar onde estavam Simão Pedro e outro discípulo, aquele que Jesus amava, e disse: —Tiraram o Senhor Jesus do túmulo, e não sabemos onde o puseram!
Então Pedro e o outro discípulo foram até o túmulo.
Os dois saíram correndo juntos, mas o outro correu mais depressa do que Pedro e chegou primeiro.
Ele se abaixou para olhar lá dentro e viu os lençóis de linho; porém não entrou no túmulo.
Mas Pedro, que chegou logo depois, entrou. Ele também viu os lençóis colocados ali e a faixa que tinham posto em volta da cabeça de Jesus. A faixa não estava junto com os lençóis, mas estava enrolada ali ao lado.
Aí o outro discípulo, que havia chegado primeiro, também entrou no túmulo. Ele viu e creu. (Eles ainda não tinham entendido as Escrituras Sagradas, que dizem que era preciso que Jesus ressuscitasse.)
E os dois voltaram para casa.
Maria Madalena tinha ficado perto da entrada do túmulo, chorando. Enquanto chorava, ela se abaixou, olhou para dentro e viu dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus. Um estava na cabeceira, e o outro, nos pés.
Os anjos perguntaram: —Mulher, por que você está chorando? Ela respondeu: —Levaram embora o meu Senhor, e eu não sei onde o puseram!
Depois de dizer isso, ela virou para trás e viu Jesus ali de pé, mas não o reconheceu.
Então Jesus perguntou: —Mulher, por que você está chorando? Quem é que você está procurando? Ela pensou que ele era o jardineiro e por isso respondeu: —Se o senhor o tirou daqui, diga onde o colocou, e eu irei buscá-lo. —Maria! —disse Jesus. Ela virou e respondeu em hebraico: —“Rabôni!” (Esta palavra quer dizer “Mestre”.)
Jesus disse: —Não me segure, pois ainda não subi para o meu Pai. Vá se encontrar com os meus irmãos e diga a eles que eu vou subir para aquele que é o meu Pai e o Pai deles, o meu Deus e o Deus deles.
Então Maria Madalena foi e disse aos discípulos de Jesus: —Eu vi o Senhor! E contou o que Jesus lhe tinha dito.
Naquele mesmo domingo, à tarde, os discípulos de Jesus estavam reunidos de portas trancadas, com medo dos líderes judeus. Então Jesus chegou, ficou no meio deles e disse: —Que a paz esteja com vocês!
Em seguida lhes mostrou as suas mãos e o seu lado. E eles ficaram muito alegres ao verem o Senhor.
Então Jesus disse de novo: —Que a paz esteja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês.
Depois soprou sobre eles e disse: —Recebam o Espírito Santo.
Se vocês perdoarem os pecados de alguém, esses pecados são perdoados; mas, se não perdoarem, eles não são perdoados.
Elias R. Oliveira
Fonte: Bíblia Sagrada
1- Quem fez o mundo? Gn 1.1-25
No começo Deus criou os céus e a terra. A terra era um vazio, sem nenhum ser vivente, e estava coberta por um mar profundo. A escuridão cobria o mar, e o Espírito de Deus se movia por cima da água. Então Deus disse: —Que haja luz! E a luz começou a existir. Deus viu que a luz era boa e a separou da escuridão. Deus pôs na luz o nome de “dia” e na escuridão pôs o nome de “noite”. A noite passou, e veio a manhã. Esse foi o primeiro dia. Então Deus disse: —Que haja no meio da água uma divisão para separá-la em duas partes! E assim aconteceu. Deus fez uma divisão que separou a água em duas partes: uma parte ficou do lado de baixo da divisão, e a outra parte ficou do lado de cima. Nessa divisão Deus pôs o nome de “céu”. A noite passou, e veio a manhã. Esse foi o segundo dia. Aí Deus disse: —Que a água que está debaixo do céu se ajunte num só lugar a fim de que apareça a terra seca! E assim aconteceu. Deus pôs na parte seca o nome de “terra” e nas águas que se haviam ajuntado ele pôs o nome de “mares”. E Deus viu que o que havia feito era bom. Em seguida ele disse: —Que a terra produza todo tipo de vegetais, isto é, plantas que dêem sementes e árvores que dêem frutas! E assim aconteceu. A terra produziu todo tipo de vegetais: plantas que dão sementes e árvores que dão frutas. E Deus viu que o que havia feito era bom. A noite passou, e veio a manhã. Esse foi o terceiro dia. Então Deus disse: —Que haja luzes no céu para separarem o dia da noite e para marcarem os dias, os anos e as estações! Essas luzes brilharão no céu para iluminar a terra. E assim aconteceu. Deus fez as duas grandes luzes: a maior para governar o dia e a menor para governar a noite. E fez também as estrelas. Deus pôs essas luzes no céu para iluminarem a terra, para governarem o dia e a noite e para separarem a luz da escuridão. E Deus viu que o que havia feito era bom. A noite passou, e veio a manhã. Esse foi o quarto dia. Depois Deus disse: —Que as águas fiquem cheias de todo tipo de seres vivos, e que na terra haja aves que voem no ar! Assim Deus criou os grandes monstros do mar, e todas as espécies de seres vivos que em grande quantidade se movem nas águas, e criou também todas as espécies de aves. E Deus viu que o que havia feito era bom. Ele abençoou os seres vivos do mar e disse: —Aumentem muito em número e encham as águas dos mares! E que as aves se multipliquem na terra! A noite passou, e veio a manhã. Esse foi o quinto dia. Então Deus disse: —Que a terra produza todo tipo de animais: domésticos, selvagens e os que se arrastam pelo chão, cada um de acordo com a sua espécie! E assim aconteceu. Deus fez os animais, cada um de acordo com a sua espécie: os animais domésticos, os selvagens e os que se arrastam pelo chão. E Deus viu que o que havia feito era bom.
2- O garoto salvo das águas - Ex 2.1-10
Um homem e uma mulher da tribo de Levi casaram. A mulher ficou grávida e deu à luz um filho. Ela viu que o menino era muito bonito e então o escondeu durante três meses. Como não podia escondê-lo por mais tempo, ela pegou uma cesta de junco, tapou os buracos com betume e piche, pôs nela o menino e deixou a cesta entre os juncos, na beira do rio.A irmã do menino ficou de longe, para ver o que ia acontecer com ele. A filha do rei do Egito foi até o rio e estava tomando banho enquanto as suas empregadas passeavam ali pela margem. De repente, ela viu a cesta no meio da moita de juncos e mandou que uma das suas escravas fosse buscá-la. A princesa abriu a cesta e viu um bebê chorando. Ela ficou com muita pena dele e disse: —Este é um menino israelita. Então a irmã da criança perguntou à princesa: —Quer que eu vá chamar uma mulher israelita para amamentar e criar esta criança para a senhora? —Vá—respondeu a princesa. Então a moça foi e trouxe a própria mãe do menino. Aí a princesa lhe disse: —Leve este menino e o crie para mim, que eu pagarei pelo seu trabalho. A mulher levou o menino e o criou. Quando ele já estava grande, ela o levou à filha do rei, que o adotou como filho. Ela pôs nele o nome de Moisés e disse: —Eu o tirei da água.
3- Moisés e a Sarça em chamas- Ex 3.1-22
Moisés cuidava das ovelhas e das cabras de Jetro, o seu sogro, o sacerdote de Midiã. Um dia Moisés levou o rebanho para o outro lado do deserto e foi até o monte Sinai, o monte sagrado.
Ali o Anjo do SENHOR apareceu a ele numa chama de fogo no meio de um espinheiro. Moisés viu que o espinheiro estava em fogo, porém não se queimava.
Então pensou: “Que coisa esquisita! Por que será que o espinheiro não se queima? Vou chegar mais perto para ver.”
Quando o SENHOR Deus viu que Moisés estava chegando mais perto para ver melhor, ele o chamou do meio do espinheiro e disse: —Moisés! Moisés! —Estou aqui—respondeu Moisés.
5 Deus disse: —Pare aí e tire as sandálias, pois o lugar onde você está é um lugar sagrado. E Deus continuou:
—Eu sou o Deus dos seus antepassados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. Aí Moisés cobriu o rosto porque ficou com medo de olhar para Deus.
Então o SENHOR disse: —Eu tenho visto como o meu povo está sendo maltratado no Egito; tenho ouvido o seu pedido de socorro por causa dos seus feitores. Sei o que estão sofrendo.
Por isso desci para libertá-los do poder dos egípcios e para levá-los do Egito para uma terra grande e boa. É uma terra boa e rica, onde moram os cananeus, os heteus, os amorreus, os perizeus, os heveus e os jebuseus.
De fato, tenho ouvido o pedido de socorro do meu povo e tenho visto como os egípcios os maltratam. Agora venha, e eu o enviarei ao rei do Egito para que você tire de lá o meu povo, os israelitas.
Moisés perguntou a Deus: —Quem sou eu para ir falar com o rei do Egito e tirar daquela terra o povo de Israel?
Deus respondeu: —Eu estarei com você. Quando você tirar do Egito o meu povo, vocês vão me adorar neste monte, e isso será uma prova de que eu o enviei.
Porém Moisés disse: —Quando eu for falar com os israelitas e lhes disser: “O Deus dos seus antepassados me enviou a vocês”, eles vão me perguntar: “Qual é o nome dele?” Aí o que é que eu digo?
Deus disse: —EU SOU QUEM SOU. E disse ainda: —Você dirá o seguinte: “EU SOU me enviou a vocês.
O SENHOR, o Deus dos seus antepassados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó, me enviou a vocês. Este é o seu nome para sempre, e assim ele será lembrado por vocês em todos os tempos.”
Depois Deus disse: —Vá, reúna os líderes do povo de Israel e diga que eu, o SENHOR, o Deus dos seus antepassados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó, apareci a você e ordenei que lhes dissesse: “Tenho visto a sua situação e sei o que os egípcios estão fazendo com vocês.
Eu resolvi tirá-los do Egito, onde estão sendo maltratados. E vou levá-los para uma terra boa e rica, a terra dos cananeus, dos heteus, dos amorreus, dos perizeus, dos heveus e dos jebuseus.”
—O meu povo ouvirá o que você vai dizer. Depois você e os líderes do povo de Israel irão falar com o rei do Egito. Digam a ele: “O SENHOR, o Deus dos hebreus, apareceu a nós. Agora deixe-nos ir para o deserto, a uma distância de três dias de viagem, para oferecer sacrifícios ao SENHOR, nosso Deus.”
Eu sei que, se o rei do Egito não for obrigado, ele não deixará vocês irem embora.
Por isso eu vou usar o meu poder e fazer coisas terríveis para castigar os egípcios. Depois disso o rei deixará que vocês saiam do Egito.
—Eu farei com que os egípcios respeitem vocês. E, quando vocês saírem, não irão de mãos vazias.
Cada mulher israelita deverá pedir às mulheres egípcias que estiverem morando na casa dela ou que sejam suas vizinhas que lhe dêem objetos de prata e de ouro e roupas com que vocês vestirão os seus filhos e as suas filhas. E assim vocês tomarão as riquezas dos egípcios.
4- Davi vence a Golias - 1Sm 17.1-51
Os filisteus se reuniram para lutar em Socó, uma cidade de Judá. Acamparam num lugar chamado “Fronteira Sangrenta”, entre Socó e Azeca. Saul e os israelitas se juntaram, acamparam no vale do Carvalho e se prepararam para lutar contra os filisteus.
Os filisteus pararam no monte que ficava de um lado do vale, e os israelitas ficaram no monte do outro lado.
Um homem chamado Golias, da cidade de Gate, saiu do acampamento filisteu para desafiar os israelitas. Ele tinha quase três metros de altura e usava um capacete de bronze e uma armadura também de bronze, que pesava uns sessenta quilos.
As pernas estavam protegidas por caneleiras de bronze, e ele carregava nos ombros um dardo, também de bronze.
A lança dele era enorme, muito grossa e pesada; a ponta era de ferro e pesava mais ou menos sete quilos. Na frente dele ia um soldado carregando o seu escudo. Golias veio, parou e gritou para os israelitas: —Por que é que vocês estão aí, em posição de combate? Eu sou filisteu, e vocês são escravos de Saul! Escolham um dos seus homens para lutar comigo.
Se ele vencer e me matar, nós seremos escravos de vocês; mas, se eu vencer e matá-lo, vocês serão nossos escravos.
Eu desafio agora o exército israelita. Mandem alguém para lutar comigo!
Quando Saul e os seus soldados ouviram isso, ficaram apavorados.
Davi era filho de Jessé, do povoado de Efrata, que ficava perto de Belém de Judá. Jessé tinha oito filhos. No tempo em que Saul era rei, Jessé já estava bem idoso.
Os seus três filhos mais velhos tinham ido com Saul para a guerra. O primeiro se chamava Eliabe, o segundo, Abinadabe, e o terceiro, Siméia.
Davi era o filho mais novo. Enquanto os seus três irmãos mais velhos ficavam com Saul, Davi ia ao acampamento de Saul e voltava a Belém para tomar conta das ovelhas do seu pai.
Durante quarenta dias Golias desafiou os israelitas todas as manhãs e todas as tardes.
Um dia Jessé disse a Davi: —Pegue dez quilos de trigo torrado e estes dez pães e vá depressa levar para os seus irmãos no acampamento.
Leve também estes dez queijos ao comandante. Veja como os seus irmãos estão passando e traga uma prova de que você os viu e de que eles estão bem.
Os seus irmãos, o rei Saul e todos os outros soldados israelitas estão no vale do Carvalho, lutando contra os filisteus.
Na manhã seguinte Davi se levantou cedo, deixou alguém encarregado das ovelhas, pegou os mantimentos e foi, como Jessé havia mandado. Ele chegou ao acampamento justamente na hora em que os israelitas, soltando o seu grito de guerra, estavam saindo a fim de se alinhar para a batalha.
O exército dos filisteus e o exército dos israelitas tomaram posição de combate, um de frente para o outro.
Davi deixou as coisas com o oficial encarregado da bagagem e correu para a frente de batalha. Chegou perto dos seus irmãos e perguntou se estavam bem.
Enquanto Davi estava falando com eles, Golias avançou e desafiou os israelitas, como já havia feito antes. E Davi escutou.
Quando os israelitas viram Golias, fugiram apavorados.
Eles diziam: —Olhem para ele! Escutem o seu desafio! Quem matar esse filisteu receberá uma grande recompensa: o rei lhe dará muitas riquezas, lhe dará sua filha em casamento, e a família do seu pai nunca mais vai ter de pagar nenhum imposto.
Então Davi perguntou aos soldados que estavam perto dele: —O que ganhará o homem que matar esse filisteu e livrar Israel desta vergonha? Afinal de contas, quem é esse filisteu pagão para desafiar o exército do Deus vivo?
Aí eles lhe contaram o que ganharia quem matasse Golias.
Eliabe, o irmão mais velho de Davi, ouviu-o conversando com os soldados. Então ficou zangado e disse: —O que é que você está fazendo aqui? Quem é que está tomando conta das suas ovelhas no deserto? Seu convencido! Você veio aqui só para ver a batalha!
—O que foi que eu fiz agora? —perguntou Davi. —Será que não posso nem fazer uma pergunta?
Então Davi fez a mesma pergunta a outro soldado. E ouviu a mesma resposta.
Alguns soldados ouviram o que Davi tinha dito e contaram a Saul. Então ele mandou chamar Davi.
Davi chegou e disse a Saul: —Meu senhor, ninguém deve ficar com medo desse filisteu! Eu vou lutar contra ele.
Mas Saul respondeu: —Você não pode lutar contra esse filisteu. Você não passa de um rapazinho, e ele tem sido soldado a vida inteira!
—Meu senhor, —disse Davi—eu tomo conta das ovelhas do meu pai. Quando um leão ou um urso carrega uma ovelha, eu vou atrás dele, ataco e tomo a ovelha. Se o leão ou o urso me ataca, eu o agarro pelo pescoço e o golpeio até matá-lo.
Tenho matado leões e ursos e vou fazer o mesmo com esse filisteu pagão, que desafiou o exército do Deus vivo.
O SENHOR Deus me salvou dos leões e dos ursos e me salvará também desse filisteu. —Pois bem! —respondeu Saul. —Vá, e que o SENHOR Deus esteja com você! Então deu a sua própria armadura para Davi usar. Pôs um capacete de bronze na cabeça dele e lhe deu uma couraça para vestir.
Davi prendeu a espada de Saul num cinto sobre a armadura e tentou andar. Mas não conseguiu porque não estava acostumado a usar essas coisas. Aí disse a Saul: —Não consigo andar com tudo isto, pois não estou acostumado. Então Davi tirou tudo.
Pegou o seu bastão, escolheu cinco pedras lisas no ribeirão e pôs na sua sacola. Pegou também a sua funda e saiu para enfrentar Golias.
Golias, o filisteu, começou a caminhar na direção de Davi. O ajudante que carregava as suas armas ia na frente. Quando chegou perto de Davi,
Golias olhou bem para ele e começou a caçoar porque Davi não passava de um rapaz bonito e de boa aparência.
Aí disse a Davi: —Para que é esse bastão? Você pensa que eu sou algum cachorro? Em seguida rogou a maldição dos seus deuses sobre Davi e o desafiou, dizendo: —Venha, que eu darei o seu corpo para as aves e os animais comerem.
Davi respondeu: —Você vem contra mim com espada, lança e dardo. Mas eu vou contra você em nome do SENHOR Todo-Poderoso, o Deus dos exércitos israelitas, que você desafiou.
Hoje mesmo o SENHOR Deus entregará você nas minhas mãos; eu o vencerei e cortarei a sua cabeça. E darei os corpos dos soldados filisteus para as aves e os animais comerem. Então o mundo inteiro saberá que o povo de Israel tem um Deus, e todos aqui verão que ele não precisa de espadas ou de lanças para salvar o seu povo. Ele é vitorioso na batalha e entregará todos vocês nas nossas mãos.
Então Golias começou novamente a caminhar na direção de Davi, e Davi correu rápido na direção da linha de batalha dos filisteus, para lutar contra ele.
Enfiou a mão na sua sacola, pegou uma pedra e com a funda a atirou em Golias. A pedra entrou na testa de Golias, e ele caiu de cara no chão. Então Davi correu, ficou de pé sobre Golias, tirou a espada dele da bainha e o matou, cortando com ela a cabeça dele. E assim Davi venceu Golias e o matou apenas com uma pedra. Quando os filisteus viram que o seu herói estava morto, fugiram.
5- O menino que ouvia a voz de Deus - 1Sm 3.1-21
Samuel ainda era menino e ajudava Eli na adoração a Deus, o SENHOR. Naqueles dias poucas mensagens vinham do SENHOR, e as visões também eram muito raras. Certa noite Eli, já quase cego, estava dormindo no seu quarto. Samuel dormia na Tenda Sagrada, onde ficava a arca da aliança. E a lâmpada de Deus ainda estava acesa. Então o SENHOR Deus chamou: —Samuel, Samuel! —Estou aqui! —respondeu ele. Então correu para onde Eli estava e disse: —O senhor me chamou? Estou aqui. Mas Eli respondeu: —Eu não chamei você. Volte para a cama. E Samuel voltou. Então o SENHOR Deus tornou a chamar Samuel. O menino se levantou, foi aonde estava Eli e disse: —O senhor me chamou? Estou aqui. Mas Eli tornou a responder: —Eu não chamei você, filho. Volte para a cama. Samuel não o conhecia SENHOR pois o SENHOR ainda não havia falado com ele. Aí o SENHOR chamou Samuel pela terceira vez. Ele se levantou, foi aonde Eli estava e disse: —O senhor me chamou? Estou aqui. Então Eli compreendeu que era o SENHOR quem estava chamando o menino e ordenou: —Volte para a cama e, se ele chamar você outra vez, diga: “Fala, ó SENHOR, pois o teu servo está escutando!” E Samuel voltou para a cama. Então o SENHOR veio e ficou ali. E, como havia feito antes, disse: —Samuel, Samuel! —Fala, pois o teu servo está escutando! —respondeu Samuel. E o SENHOR disse: —Eu vou fazer com o povo de Israel uma coisa tão terrível, que todos os que ouvirem a respeito disso ficarão apavorados. Naquele dia farei contra Eli tudo o que disse a respeito da família dele, do começo até o fim. Eu lhe disse que ia castigar a sua família para sempre porque os seus filhos disseram coisas más contra mim. Eli sabia que eu ia fazer isso, mas não os fez parar. Por isso, juro à família de Eli que nenhum sacrifício ou oferta poderá apagar o seu terrível pecado. Samuel ficou na cama até de manhã. Aí se levantou e abriu os portões da área da Tenda Sagrada. Ele estava com medo de falar com Eli sobre a visão que havia tido. Mas Eli o chamou: —Samuel, meu filho! —Estou aqui! —respondeu ele. —O que foi que Deus lhe disse? —perguntou Eli. —Não esconda nada de mim. Deus o castigará severamente se você não me contar tudo o que ele disse. Então Samuel contou tudo, sem esconder nada. E Eli disse: —Ele é Deus, o SENHOR. Que ele faça tudo o que achar melhor! E Samuel cresceu. O SENHOR estava com ele e fazia tudo o que Samuel dizia que ia acontecer. Assim todo o povo de Israel, do norte ao sul do país, ficou sabendo que Samuel era, de fato, um profeta do SENHOR. O SENHOR continuou a aparecer em Siló, onde havia se revelado a Samuel e falado com ele. E a palavra de Samuel era respeitada por todo o povo de Israel.
6- Um jovem que virou rei - 1Sm 9.1-27
Havia um homem chamado Quis, que era da tribo de Benjamim. Ele era filho de Abiel, neto de Zeror, bisneto de Becorate e trineto de Afias. Quis era rico e importante. Tinha um filho jovem e bonito, chamado Saul. Não havia ninguém mais bonito do que ele entre todos os israelitas. Além disso era mais alto do que todos. Quando estava no meio do povo, ele aparecia dos ombros para cima. E aconteceu que algumas jumentas que pertenciam a Quis, o pai de Saul, se perderam. Então ele disse a Saul: —Filho, leve com você um dos nossos empregados e vá procurar as jumentas. Eles foram por toda a região montanhosa de Efraim e pela terra de Salisa, porém não acharam as jumentas. Então procuraram na terra de Saalim, porém elas não estavam lá. Aí procuraram no território da tribo de Benjamim, mas também não as encontraram. Quando entraram na terra de Zufe, Saul disse ao empregado: —Vamos voltar para casa; se não, em vez de se preocupar com as jumentas, o meu pai vai acabar se preocupando com a gente. O empregado respondeu: —Espere. Nesta cidade mora um homem santo que é muito respeitado porque tudo o que ele diz acontece. Vamos falar com ele. Talvez ele possa nos dizer onde podemos encontrar as jumentas. Saul perguntou: —Se formos lá, o que vamos levar para ele? Não há comida nas nossas sacolas, e não temos nada para lhe dar. Ou será que temos? O empregado respondeu: —Tenho uma pequena quantia de prata que posso dar a ele para que nos conte onde poderemos achar as jumentas. —É uma boa idéia! —respondeu Saul. —Vamos. Então eles foram à cidade onde o homem santo morava. Quando estavam subindo o morro para chegar à cidade, encontraram algumas moças que estavam saindo para tirar água. Eles perguntaram: —O vidente está na cidade? (Antigamente, quando alguém queria fazer uma pergunta a Deus, costumava dizer: “Vamos falar com o vidente.” Porque naquele tempo os profetas eram chamados de videntes.) —É uma boa idéia! —respondeu Saul. —Vamos. Então eles foram à cidade onde o homem santo morava. Quando estavam subindo o morro para chegar à cidade, encontraram algumas moças que estavam saindo para tirar água. Eles perguntaram: —O vidente está na cidade? (Antigamente, quando alguém queria fazer uma pergunta a Deus, costumava dizer: “Vamos falar com o vidente.” Porque naquele tempo os profetas eram chamados de videntes.) —É uma boa idéia! —respondeu Saul. —Vamos. Então eles foram à cidade onde o homem santo morava. Quando estavam subindo o morro para chegar à cidade, encontraram algumas moças que estavam saindo para tirar água. Eles perguntaram: —O vidente está na cidade? (Antigamente, quando alguém queria fazer uma pergunta a Deus, costumava dizer: “Vamos falar com o vidente.” Porque naquele tempo os profetas eram chamados de videntes.) —Ele está, sim! —responderam elas. —Olhem! Ali vai ele, ali na frente. Andem depressa. Ele está entrando na cidade porque o povo vai oferecer hoje um sacrifício no altar do monte. Assim que entrarem na cidade, vocês o encontrarão antes que ele suba o monte para comer. O povo não começa a comer antes que ele chegue lá, pois primeiro ele tem de abençoar o sacrifício. Só depois é que os convidados podem comer. Subam lá agora e logo vocês o encontrarão. Então eles foram até a cidade. Quando iam entrando, viram Samuel, que saía para subir até o lugar de adoração. Um dia antes de Saul chegar, o SENHOR Deus tinha dito a Samuel: —Amanhã, a esta hora, eu vou enviar a você um homem da tribo de Benjamim. Você o ungirá para ser o governador do meu povo de Israel. Ele libertará o povo do domínio dos filisteus. Eu tenho visto o sofrimento do meu povo e ouvido os seus pedidos de ajuda. Quando Samuel viu Saul, o SENHOR lhe disse: —Este é o homem de quem lhe falei. Ele governará o meu povo. Saul foi encontrar-se com Samuel, perto do portão, e perguntou: —Por favor, onde mora o vidente? Samuel respondeu: —Eu sou o vidente. Vá adiante de mim até o lugar de adoração. Vocês dois vão jantar comigo hoje. Amanhã cedo eu responderei a todas as suas perguntas, e então vocês poderão ir embora. E não se preocupe com as jumentas que se perderam há três dias, pois elas já foram encontradas. Afinal, quem é que o povo de Israel está querendo? Eles querem é você—você e a família do seu pai. Saul respondeu: —Eu sou da tribo de Benjamim, a menor de Israel, e a minha família é a menos importante da tribo. Então por que o senhor está falando comigo desse jeito? Aí Samuel levou Saul e o seu empregado para o salão de festas e pediu que os dois sentassem à cabeceira da mesa. Ao redor dessa mesa estavam sentados mais ou menos trinta convidados. E Samuel disse ao cozinheiro: —Traga aquele pedaço de carne que eu lhe entreguei e pedi para deixar reservado. O cozinheiro pegou o melhor pedaço da perna e o pôs na frente de Saul. Samuel disse: —Olhe! Aqui está o pedaço que foi reservado para você. Coma-o, pois foi guardado para você comer nesta ocasião em que convidei o povo. E assim, naquele dia, Saul jantou com Samuel. Depois os dois desceram do lugar de adoração para a cidade. Aí arrumaram uma cama para Saul no terraço, e ele dormiu ali. Quando chegaram à saída da cidade, Samuel disse a Saul: —Diga ao seu empregado que vá na frente e você espere aqui um instante. O empregado foi, e Samuel disse a Saul: —Eu tenho um recado de Deus para você.Samuel tinha levado consigo um frasco de azeite. Ele derramou o azeite na cabeça de Saul, beijou-o e disse: —O SENHOR Deus está ungindo você como o chefe do seu povo, o povo de Israel. Você o governará e o livrará de todos os seus inimigos. Esta é a prova de que Deus o escolheu para ser o chefe do seu povo.
7- As crianças e as vasilhas de óleo - 2Rs 4.1-7
Certa mulher, que era viúva de um dos membros de um grupo de profetas, foi falar com Eliseu e disse: —O meu marido morreu. Como o senhor sabe, ele era um homem que temia a Deus, o SENHOR. Mas agora um homem a quem ele devia dinheiro veio para levar os meus dois filhos a fim de serem escravos, como pagamento da dívida. Eliseu perguntou: —O que posso fazer por você? Diga! O que é que você tem em casa? —Não tenho nada, a não ser um jarro pequeno de azeite! —respondeu a mulher.Eliseu disse: —Vá pedir que os seus vizinhos lhe emprestem muitas vasilhas vazias. Depois você e os seus filhos entrem em casa, fechem a porta e comecem a derramar azeite nas vasilhas. E vão pondo de lado as que forem ficando cheias. Então a mulher foi para casa com os filhos, fechou a porta, pegou o pequeno jarro de azeite e começou a derramar o azeite nas vasilhas, conforme os seus filhos iam trazendo. Quando todas as vasilhas estavam cheias, ela perguntou se havia mais alguma. —Essa foi a última! —respondeu um dos filhos. Então o azeite parou de correr. Ela foi e contou ao profeta Eliseu. Aí ele disse: —Venda o azeite e pague todas as suas dívidas. Ainda vai sobrar dinheiro para você e os seus filhos irem vivendo.
8- O rei menino que ficou escondido - 2Rs 11.1-12
Assim que Atalia, a mãe do rei Acazias, soube da morte do filho, deu ordem para que todas as pessoas da família real fossem mortas. Somente Joás, filho de Acazias, escapou. Ele ia ser morto junto com os outros, mas foi salvo pela sua tia Jeoseba, que era filha do rei Jeorão e meia-irmã de Acazias. Ela levou Joás e a sua babá para um quarto do Templo e o escondeu de Atalia. Assim ele não foi morto. Durante seis anos Jeoseba cuidou do menino e o conservou escondido no Templo, enquanto Atalia era a rainha. Mas no sétimo ano o sacerdote Joiada mandou chamar os oficiais encarregados dos guarda-costas e dos guardas do palácio e disse que viessem ao Templo. Ali ele fez com que jurassem concordar com o que ele havia planejado fazer. Então lhes mostrou Joás, o filho do rei Acazias, e deu a eles as seguintes ordens: —Quando vocês ficarem de serviço no sábado, a terça parte deve guardar o palácio; a outra terça parte deve ficar de guarda no Portão Sur, e a outra terça parte deve ficar no portão, atrás dos outros guardas. Os dois grupos que deixarem o serviço no sábado ficarão de guarda no Templo para proteger o rei. Vocês devem guardar o rei Joás com as espadas na mão e ir com ele a qualquer lugar aonde ele for. Qualquer pessoa que chegar perto de vocês deve ser morta. Os oficiais obedeceram à ordem de Joiada e levaram a ele os seus soldados, isto é, os que saíam do serviço no sábado e os que entravam de serviço no sábado. Joiada entregou aos oficiais as lanças e os escudos que tinham sido do rei Davi e que haviam ficado guardados no Templo. Ele pôs os soldados armados com espadas por toda a frente do Templo, para protegerem o rei. Então Joiada levou Joás para fora, colocou a coroa na cabeça dele e lhe deu uma cópia da Lei. Aí Joás foi ungido e apresentado como rei. O povo bateu palmas e gritou: —Viva o rei!
9- Os jovens na fornalha - Dn 1.1-30
O rei Nabucodonosor mandou fazer uma estátua que media vinte e sete metros de altura por dois metros e setenta de largura e ordenou que a pusessem na planície de Durá, na província da Babilônia. Depois, ordenou que todos os governadores regionais, os prefeitos, os governadores das províncias, os juízes, os tesoureiros, os magistrados, os conselheiros e todas as outras autoridades viessem à cerimônia de inauguração da estátua. Todos eles vieram e ficaram de pé em frente da estátua para a cerimônia de inauguração. Aí o encarregado de anunciar o começo da cerimônia disse em voz alta: —Povos de todas as nações, raças e línguas! Quando ouvirem o som das trombetas, das flautas, das cítaras, das liras, das harpas e dos outros instrumentos musicais, ajoelhem-se todos e adorem a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor mandou fazer. Quem não se ajoelhar e não adorar a estátua será jogado na mesma hora numa fornalha acesa. Assim, logo que os instrumentos começaram a tocar, todas as pessoas que estavam ali se ajoelharam e adoraram a estátua de ouro. Foi nessa hora que alguns astrólogos aproveitaram a ocasião para acusar os judeus. Eles disseram ao rei Nabucodonosor: —Que o rei viva para sempre! O senhor deu a seguinte ordem: “Quando ouvirem o som dos instrumentos musicais, todos se ajoelharão e adorarão a estátua de ouro. Quem desobedecer a essa ordem será jogado numa fornalha acesa.” Ora, o senhor pôs como administradores da província da Babilônia alguns judeus. Esses judeus—Sadraque, Mesaque e Abede-Nego—não respeitam o senhor, não prestam culto ao deus do senhor, nem adoram a estátua de ouro que o senhor mandou fazer. Ao ouvir isso, Nabucodonosor ficou furioso e mandou chamar Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Eles foram levados para o lugar onde o rei estava, e ele lhes disse: —É verdade que vocês não prestam culto ao meu deus, nem adoram a estátua de ouro que eu mandei fazer? Pois bem! Será que agora vocês estão dispostos a se ajoelhar e a adorar a estátua, logo que os instrumentos musicais começarem a tocar? Se não, vocês serão jogados na mesma hora numa fornalha acesa. E quem é o deus que os poderá salvar? Sadraque, Mesaque e Abede-Nego responderam assim: —Ó rei, nós não vamos nos defender. Pois, se o nosso Deus, a quem adoramos, quiser, ele poderá nos salvar da fornalha e nos livrar do seu poder, ó rei.E mesmo que o nosso Deus não nos salve, o senhor pode ficar sabendo que não prestaremos culto ao seu deus, nem adoraremos a estátua de ouro que o senhor mandou fazer. Ao ouvir isso, Nabucodonosor ficou furioso com os três jovens e, vermelho de raiva, mandou que se esquentasse a fornalha sete vezes mais do que de costume. Depois, mandou que os seus soldados mais fortes amarrassem Sadraque, Mesaque e Abede-Nego e os jogassem na fornalha. Os três jovens, completamente vestidos com os seus mantos, capas, chapéus e todas as outras roupas, foram amarrados e jogados na fornalha. A ordem do rei tinha sido cumprida, e a fornalha estava mais quente do que nunca; por isso, as labaredas mataram os soldados que jogaram os três jovens lá dentro. E, amarrados, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego caíram na fornalha. De repente, Nabucodonosor se levantou e perguntou, muito espantado, aos seus conselheiros: —Não foram três os homens que amarramos e jogamos na fornalha? —Sim, senhor! —responderam eles. —Como é, então, que estou vendo quatro homens andando soltos na fornalha? —perguntou o rei. —Eles estão passeando lá dentro, sem sofrerem nada. E o quarto homem parece um anjo. Aí o rei chegou perto da porta da fornalha e gritou: —Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, servos do Deus Altíssimo, saiam daí e venham cá! Os três saíram da fornalha, e todas as autoridades que estavam ali chegaram perto deles e viram que o fogo não havia feito nenhum mal a eles. As labaredas não tinham chamuscado nem um cabelo da sua cabeça, as suas roupas não estavam queimadas, e eles não estavam com cheiro de fumaça. O rei gritou: —Que o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja louvado! Ele enviou o seu Anjo e salvou os seus servos, que confiam nele. Eles não cumpriram a minha ordem; pelo contrário, escolheram morrer em vez de se ajoelhar e adorar um deus que não era o deles. Por isso, ordeno que qualquer pessoa, seja qual for a sua raça, nação ou língua, que insultar o nome do Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja cortada em pedaços e que a sua casa seja completamente arrasada. Pois não há outro Deus que possa salvar como este. Então o rei Nabucodonosor colocou os três jovens em cargos ainda mais importantes na província da Babilônia.
10- Nascimento de Jesus Cristo - Lc 2.1-24
Naquele tempo o imperador Augusto mandou uma ordem para todos os povos do Império. Todas as pessoas deviam se registrar a fim de ser feita uma contagem da população.
Quando foi feito esse primeiro recenseamento, Cirênio era governador da Síria.
Então todos foram se registrar, cada um na sua própria cidade.
Por isso José foi de Nazaré, na Galiléia, para a região da Judéia, a uma cidade chamada Belém, onde tinha nascido o rei Davi. José foi registrar-se lá porque era descendente de Davi.
Levou consigo Maria, com quem tinha casamento contratado. Ela estava grávida, e aconteceu que, enquanto se achavam em Belém, chegou o tempo de a criança nascer.
Então Maria deu à luz o seu primeiro filho. Enrolou o menino em panos e o deitou numa manjedoura, pois não havia lugar para eles na pensão.
Naquela região havia pastores que estavam passando a noite nos campos, tomando conta dos rebanhos de ovelhas.
Então um anjo do Senhor apareceu, e a luz gloriosa do Senhor brilhou por cima dos pastores. Eles ficaram com muito medo, mas o anjo disse: —Não tenham medo! Estou aqui a fim de trazer uma boa notícia para vocês, e ela será motivo de grande alegria também para todo o povo!
Hoje mesmo, na cidade de Davi, nasceu o Salvador de vocês—o Messias, o Senhor!
Esta será a prova: vocês encontrarão uma criancinha enrolada em panos e deitada numa manjedoura.
13 No mesmo instante apareceu junto com o anjo uma multidão de outros anjos, como se fosse um exército celestial. Eles cantavam hinos de louvor a Deus, dizendo:
—Glória a Deus nas maiores alturas do céu! E paz na terra para as pessoas a quem ele quer bem!
Quando os anjos voltaram para o céu, os pastores disseram uns aos outros: —Vamos até Belém para ver o que aconteceu; vamos ver aquilo que o Senhor nos contou.
Eles foram depressa, e encontraram Maria e José, e viram o menino deitado na manjedoura.
Então contaram o que os anjos tinham dito a respeito dele.
Todos os que ouviram o que os pastores disseram ficaram muito admirados.
Maria guardava todas essas coisas no seu coração e pensava muito nelas.
Então os pastores voltaram para os campos, cantando hinos de louvor a Deus pelo que tinham ouvido e visto. E tudo tinha acontecido como o anjo havia falado.
Uma semana depois, quando chegou o dia de circuncidar o menino, puseram nele o nome de Jesus. Pois o anjo tinha dado esse nome ao menino antes de ele nascer.
Chegou o dia de Maria e José cumprirem a cerimônia da purificação, conforme manda a Lei de Moisés. Então eles levaram a criança para Jerusalém a fim de apresentá-la ao Senhor.
Pois está escrito na Lei do Senhor: “Todo primeiro filho será separado e dedicado ao Senhor.”
Eles foram lá também para oferecer em sacrifício duas rolinhas ou dois pombinhos, como a Lei do Senhor manda.
11- Jesus, encontrado no templo - Lc 2.40-52
O menino crescia e ficava forte; tinha muita sabedoria e era abençoado por Deus. Todos os anos os pais de Jesus iam a Jerusalém para a Festa da Páscoa. Quando Jesus tinha doze anos, eles foram à Festa, conforme o seu costume. Depois que a Festa acabou, eles começaram a viagem de volta para casa. Mas Jesus tinha ficado em Jerusalém, e os seus pais não sabiam disso. Eles pensavam que ele estivesse no grupo de pessoas que vinha voltando e por isso viajaram o dia todo. Então começaram a procurá-lo entre os parentes e amigos. Como não o encontraram, voltaram a Jerusalém para procurá-lo. Três dias depois encontraram o menino num dos pátios do Templo, sentado no meio dos mestres da Lei, ouvindo-os e fazendo perguntas a eles. Todos os que o ouviam estavam muito admirados com a sua inteligência e com as respostas que dava. Quando os pais viram o menino, também ficaram admirados. E a sua mãe lhe disse: —Meu filho, por que foi que você fez isso conosco? O seu pai e eu estávamos muito aflitos procurando você. Jesus respondeu: —Por que vocês estavam me procurando? Não sabiam que eu devia estar na casa do meu Pai? Mas eles não entenderam o que ele disse. Então Jesus voltou com os seus pais para Nazaré e continuava a ser obediente a eles. E a sua mãe guardava tudo isso no coração. Conforme crescia, Jesus ia crescendo também em sabedoria, e tanto Deus como as pessoas gostavam cada vez mais dele.
12- Jesus Cristo: Cura a mão aleijada - Lc 6.6-11
Num outro sábado Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar. Estava ali um homem que tinha a mão direita aleijada.
Alguns mestres da Lei e alguns fariseus ficaram espiando Jesus com atenção para ver se ele ia curar alguém no sábado. Pois queriam arranjar algum motivo para o acusar de desobedecer à Lei.
Mas Jesus conhecia os pensamentos deles e por isso disse para o homem que tinha a mão aleijada: —Levante-se e fique em pé aqui na frente. O homem se levantou e ficou em pé.
Então Jesus disse: —Eu pergunto a vocês: o que é que a nossa Lei diz sobre o sábado? O que é permitido fazer nesse dia: o bem ou o mal? Salvar alguém da morte ou deixar morrer?
Jesus olhou para todos os que estavam em volta dele e disse para o homem: —Estenda a mão! O homem estendeu a mão, e ela sarou.
Aí os mestres da Lei e os fariseus ficaram furiosos e começaram a conversar sobre o que poderiam fazer contra Jesus.
13- Jesus Cristo: Cura um homem dominado por demônios - Lc 8.26-39
Jesus e os discípulos chegaram à região de Gerasa, no lado leste do lago da Galiléia.
Assim que Jesus saiu do barco, um homem daquela cidade foi encontrar-se com ele. Esse homem estava dominado por demônios. Fazia muito tempo que ele andava sem roupas e não morava numa casa, mas vivia nos túmulos do cemitério.
Quando viu Jesus, o homem deu um grito, caiu no chão diante dele e disse bem alto: —Jesus, Filho do Deus Altíssimo! O que o senhor quer de mim? Por favor, não me castigue!
Ele disse isso porque Jesus havia mandado o espírito mau sair dele. Esse espírito o havia agarrado muitas vezes. As pessoas chegaram até a amarrar os pés e as mãos do homem com correntes de ferro, mas ele as quebrava, e o demônio o levava para o deserto.
Jesus perguntou a ele: —Como é que você se chama? —O meu nome é Multidão! —respondeu ele. (Ele disse isso porque muitos demônios tinham entrado nele.)
Aí os demônios começaram a pedir com insistência a Jesus que não os mandasse para o abismo.
Muitos porcos estavam comendo num morro ali perto. Os demônios pediram com insistência a Jesus que os deixasse entrar nos porcos, e ele deixou.
Então eles saíram do homem e entraram nos porcos, que se atiraram morro abaixo, para dentro do lago, e se afogaram.
Quando os homens que estavam tomando conta dos porcos viram o que havia acontecido, fugiram e espalharam a notícia na cidade e nos seus arredores.
Muita gente foi ver o que havia acontecido. Quando chegaram perto de Jesus, viram o homem de quem haviam saído os demônios. E ficaram assustados porque ele estava sentado aos pés de Jesus, vestido e no seu perfeito juízo.
Os que haviam visto tudo contaram ao povo como o homem tinha sido curado.
Aí toda a gente da região de Gerasa ficou com muito medo e pediu que Jesus saísse da terra deles. Então Jesus subiu no barco e foi embora.
E o homem de quem os demônios tinham saído implorou a Jesus: —Me deixe ir com o senhor! Mas Jesus o mandou embora, dizendo:
—Volte para casa e conte o que Deus fez por você. Então o homem foi pela cidade, contando o que Jesus tinha feito por ele.
14- Jesus Cristo: Cura um cego de nascença - Jo 9.1-41
Caminhando Jesus, viu um homem cego de nascença.
E os seus discípulos perguntaram: Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?
Respondeu Jesus: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus.
É necessário que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.
Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.
Dito isso, cuspiu na terra e, tendo feito lodo com a saliva, aplicou-o aos olhos do cego,
dizendo-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que quer dizer Enviado). Ele foi, lavou-se e voltou vendo.
Então, os vizinhos e os que dantes o conheciam de vista, como mendigo, perguntavam: Não é este o que estava assentado pedindo esmolas?
Uns diziam: É ele. Outros: Não, mas se parece com ele. Ele mesmo, porém, dizia: Sou eu.
Perguntaram-lhe, pois: Como te foram abertos os olhos?
Respondeu ele: O homem chamado Jesus fez lodo, untou-me os olhos e disse-me: Vai ao tanque de Siloé e lava-te. Então, fui, lavei-me e estou vendo.
Disseram-lhe, pois: Onde está ele? Respondeu: Não sei.
Levaram, pois, aos fariseus o que dantes fora cego.
E era sábado o dia em que Jesus fez o lodo e lhe abriu os olhos.
Então, os fariseus, por sua vez, lhe perguntaram como chegara a ver; ao que lhes respondeu: Aplicou lodo aos meus olhos, lavei-me e estou vendo.
Por isso, alguns dos fariseus diziam: Esse homem não é de Deus, porque não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tamanhos sinais? E houve dissensão entre eles.
De novo, perguntaram ao cego: Que dizes tu a respeito dele, visto que te abriu os olhos? Que é profeta, respondeu ele.
Não acreditaram os judeus que ele fora cego e que agora via, enquanto não lhe chamaram os pais e os interrogaram: É este o vosso filho, de quem dizeis que nasceu cego? Como, pois, vê agora?
Então, os pais responderam: Sabemos que este é nosso filho e que nasceu cego; mas não sabemos como vê agora; ou quem lhe abriu os olhos também não sabemos. Perguntai a ele, idade tem; falará de si mesmo.
Isto disseram seus pais porque estavam com medo dos judeus; pois estes já haviam assentado que, se alguém confessasse ser Jesus o Cristo, fosse expulso da sinagoga.
Por isso, é que disseram os pais: Ele idade tem, interrogai-o.
Então, chamaram, pela segunda vez, o homem que fora cego e lhe disseram: Dá glória a Deus; nós sabemos que esse homem é pecador.
Ele retrucou: Se é pecador, não sei; uma coisa sei: eu era cego e agora vejo.
Perguntaram-lhe, pois: Que te fez ele? como te abriu os olhos?
Ele lhes respondeu: Já vo-lo disse, e não atendestes; por que quereis ouvir outra vez? Porventura, quereis vós também tornar-vos seus discípulos?
Então, o injuriaram e lhe disseram: Discípulo dele és tu; mas nós somos discípulos de Moisés.
Sabemos que Deus falou a Moisés; mas este nem sabemos donde é.
Respondeu-lhes o homem: Nisto é de estranhar que vós não saibais donde ele é, e, contudo, me abriu os olhos.
Sabemos que Deus não atende a pecadores; mas, pelo contrário, se alguém teme a Deus e pratica a sua vontade, a este atende.
Desde que há mundo, jamais se ouviu que alguém tenha aberto os olhos a um cego de nascença.
Se este homem não fosse de Deus, nada poderia ter feito.
Mas eles retrucaram: Tu és nascido todo em pecado e nos ensinas a nós? E o expulsaram.
Ouvindo Jesus que o tinham expulsado, encontrando-o, lhe perguntou: Crês tu no Filho do Homem?
Ele respondeu e disse: Quem é, Senhor, para que eu nele creia?
E Jesus lhe disse: Já o tens visto, e é o que fala contigo.
Então, afirmou ele: Creio, Senhor; e o adorou.
Prosseguiu Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não vêem vejam, e os que vêem se tornem cegos.
Alguns dentre os fariseus que estavam perto dele perguntaram-lhe: Acaso, também nós somos cegos?
Respondeu-lhes Jesus: Se fôsseis cegos, não teríeis pecado algum; mas, porque agora dizeis: Nós vemos, subsiste o vosso pecado.
15- Jesus Cristo: Multiplica o lanche de um menino - Jo 6.5-13
Jesus olhou em volta de si e viu que uma grande multidão estava chegando perto dele. Então disse a Filipe: —Onde vamos comprar comida para toda esta gente? Ele sabia muito bem o que ia fazer, mas disse isso para ver qual seria a resposta de Filipe. Filipe respondeu assim: —Para cada pessoa poder receber um pouco de pão, nós precisaríamos gastar mais de duzentas moedas de prata. Então um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse: —Está aqui um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos. Mas o que é isso para tanta gente? Jesus disse: —Digam a todos que se sentem no chão. Então todos se sentaram. (Havia muita grama naquele lugar.) Estavam ali quase cinco mil homens. Em seguida Jesus pegou os pães, deu graças a Deus e os repartiu com todos; e fez o mesmo com os peixes. E todos comeram à vontade. Quando já estavam satisfeitos, ele disse aos discípulos: —Recolham os pedaços que sobraram a fim de que não se perca nada. Eles ajuntaram os pedaços e encheram doze cestos com o que sobrou dos cinco pães
16- Jesus Cristo: Ressuscita Lázaro - Jo 11.1-46
Um homem chamado Lázaro estava doente. Ele era do povoado de Betânia, onde Maria e a sua irmã Marta moravam. (Esta Maria era a mesma que pôs perfume nos pés do Senhor Jesus e os enxugou com os seus cabelos. Era o irmão dela, Lázaro, que estava doente.)
As duas irmãs mandaram dizer a Jesus: —Senhor, o seu querido amigo Lázaro está doente!
Quando Jesus recebeu a notícia, disse: —O resultado final dessa doença não será a morte de Lázaro. Isso está acontecendo para que Deus revele o seu poder glorioso; e assim, por causa dessa doença, a natureza divina do Filho de Deus será revelada.
Jesus amava muito Marta, e a sua irmã, e também Lázaro.
Porém quando soube que Lázaro estava doente, ainda ficou dois dias onde estava.
Então disse aos seus discípulos: —Vamos voltar para a Judéia.
Mas eles disseram: —Mestre, faz tão pouco tempo que o povo de lá queria matá-lo a pedradas, e o senhor quer voltar?
Jesus respondeu: —Por acaso o dia não tem doze horas? Se alguém anda de dia não tropeça porque vê a luz deste mundo.
Mas, se anda de noite, tropeça porque nele não existe luz.
Jesus disse isso e depois continuou: —O nosso amigo Lázaro está dormindo, mas eu vou lá acordá-lo.
—Senhor, se ele está dormindo, isso quer dizer que vai ficar bom! —disseram eles.
Mas o que Jesus queria dizer era que Lázaro estava morto. Porém eles pensavam que ele estivesse falando do sono natural.
Então Jesus disse claramente: —Lázaro morreu, mas eu estou alegre por não ter estado lá com ele, pois assim vocês vão crer. Vamos até a casa dele.
Então Tomé, chamado “o Gêmeo”, disse aos outros discípulos: —Vamos nós também a fim de morrer com o Mestre!
Quando Jesus chegou, já fazia quatro dias que Lázaro havia sido sepultado.
Betânia ficava a menos de três quilômetros de Jerusalém, e muitas pessoas tinham vindo visitar Marta e Maria para as consolarem por causa da morte do irmão.
Quando Marta soube que Jesus estava chegando, foi encontrar-se com ele. Porém Maria ficou sentada em casa.
Então Marta disse a Jesus: —Se o senhor estivesse aqui, o meu irmão não teria morrido!
Mas eu sei que, mesmo assim, Deus lhe dará tudo o que o senhor pedir a ele.
—O seu irmão vai ressuscitar! —disse Jesus.
Marta respondeu: —Eu sei que ele vai ressuscitar no último dia!
Então Jesus afirmou: —Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim nunca morrerá. Você acredita nisso?
—Sim, senhor! —disse ela. —Eu creio que o senhor é o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo.
Depois de dizer isso, Marta foi, chamou Maria, a sua irmã, e lhe disse em particular: —O Mestre chegou e está chamando você.
Quando Maria ouviu isso, levantou-se depressa e foi encontrar-se com Jesus.
Pois ele não tinha chegado ao povoado, mas ainda estava no lugar onde Marta o havia encontrado.
As pessoas que estavam na casa com Maria, consolando-a, viram que ela se levantou e saiu depressa. Então foram atrás dela, pois pensavam que ela ia ao túmulo para chorar ali.
Maria chegou ao lugar onde Jesus estava e logo que o viu caiu aos pés dele e disse: —Se o senhor tivesse estado aqui, o meu irmão não teria morrido!
Jesus viu Maria chorando e viu as pessoas que estavam com ela chorando também. Então ficou muito comovido e aflito e perguntou: —Onde foi que vocês o sepultaram? —Venha ver, senhor! —responderam.
Jesus chorou. Então as pessoas disseram: —Vejam como ele amava Lázaro!
Mas algumas delas disseram: —Ele curou o cego. Será que não poderia ter feito alguma coisa para que Lázaro não morresse?
Jesus ficou outra vez muito comovido. Ele foi até o túmulo, que era uma gruta com uma pedra colocada na entrada, e ordenou: —Tirem a pedra! Marta, a irmã do morto, disse: —Senhor, ele está cheirando mal, pois já faz quatro dias que foi sepultado!
Jesus respondeu: —Eu não lhe disse que, se você crer, você verá a revelação do poder glorioso de Deus?
Então tiraram a pedra. Jesus olhou para o céu e disse: —Pai, eu te agradeço porque me ouviste.
Eu sei que sempre me ouves; mas eu estou dizendo isso por causa de toda esta gente que está aqui, para que eles creiam que tu me enviaste.
Depois de dizer isso, gritou: —Lázaro, venha para fora!
E o morto saiu. Os seus pés e as suas mãos estavam enfaixados com tiras de pano, e o seu rosto estava enrolado com um pano. Então Jesus disse: —Desenrolem as faixas e deixem que ele vá.
Muitas pessoas que tinham ido visitar Maria viram o que Jesus tinha feito e creram nele.
Mas algumas pessoas voltaram e contaram aos fariseus o que ele havia feito.
17- Jesus Cristo: Crucificação e morte - Jo 19.17-42
Jesus saiu carregando ele mesmo a cruz para o lugar chamado Calvário. (Em hebraico o nome desse lugar é “Gólgota”.)
Ali os soldados pregaram Jesus na cruz. E crucificaram também outros dois homens, um de cada lado dele.
Pilatos mandou escrever um letreiro e colocá-lo na parte de cima da cruz. Nesse letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego: “Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus”. Muitas pessoas leram o letreiro porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade.
Então os chefes dos sacerdotes disseram a Pilatos: —Não escreva: “Rei dos Judeus”; escreva: “Este homem disse: Eu sou o Rei dos Judeus”.
—O que escrevi escrevi! —respondeu Pilatos.
Depois que os soldados crucificaram Jesus, pegaram as roupas dele e dividiram em quatro partes, uma para cada um. Mas a túnica era sem costura, toda tecida numa só peça de alto a baixo.
Por isso os soldados disseram uns aos outros: —Não vamos rasgar a túnica. Vamos tirar a sorte para ver quem fica com ela. Isso aconteceu para que se cumprisse o que as Escrituras Sagradas dizem: “Repartiram entre si as minhas roupas e fizeram sorteio da minha túnica.” E foi isso o que os soldados fizeram.
Perto da cruz de Jesus estavam a sua mãe, e a irmã dela, e Maria, a esposa de Clopas, e também Maria Madalena.
Quando Jesus viu a sua mãe e perto dela o discípulo que ele amava, disse a ela: —Este é o seu filho.
Em seguida disse a ele: —Esta é a sua mãe. E esse discípulo levou a mãe de Jesus para morar dali em diante na casa dele.
Agora Jesus sabia que tudo estava completado. Então, para que se cumprisse o que dizem as Escrituras Sagradas, disse: —Estou com sede!
Havia ali uma vasilha cheia de vinho comum. Molharam no vinho uma esponja, puseram a esponja num bastão de hissopo e a encostaram na boca de Jesus.
30 Quando ele tomou o vinho, disse: —Tudo está completado! Então baixou a cabeça e morreu.
Então os líderes judeus pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas dos que tinham sido crucificados e mandasse tirá-los das cruzes. Pediram isso porque era sexta-feira e não queriam que, no sábado, os corpos ainda estivessem nas cruzes. E aquele sábado era especialmente santo.
Os soldados foram e quebraram as pernas do primeiro homem que tinha sido crucificado com Jesus e depois quebraram as pernas do outro.
Mas, quando chegaram perto de Jesus, viram que ele já estava morto e não quebraram as suas pernas.
Porém um dos soldados furou o lado de Jesus com uma lança. No mesmo instante saiu sangue e água.
Quem viu isso contou o que aconteceu para que vocês também creiam. O que ele disse é verdade, e ele sabe que fala a verdade.
Isso aconteceu para que se cumprisse o que as Escrituras Sagradas dizem: “Nenhum dos seus ossos será quebrado.”
E em outro lugar as Escrituras Sagradas dizem: “Eles olharão para aquele a quem atravessaram com a lança.”
Depois disso, José, da cidade de Arimatéia, pediu licença a Pilatos para levar o corpo de Jesus. (José era seguidor de Jesus, mas em segredo porque tinha medo dos líderes judeus.) Pilatos deu licença, e José foi e retirou o corpo de Jesus.
Nicodemos, aquele que tinha ido falar com Jesus à noite, foi com José, levando uns trinta e cinco quilos de uma mistura de aloés e mirra.
Os dois homens pegaram o corpo de Jesus e o enrolaram em lençóis nos quais haviam espalhado essa mistura. Era assim que os judeus preparavam os corpos dos mortos para serem sepultados.
No lugar onde Jesus tinha sido crucificado havia um jardim com um túmulo novo onde ninguém ainda tinha sido colocado.
Puseram ali o corpo de Jesus porque o túmulo ficava perto e também porque o sábado dos judeus ia começar logo.
18- Jesus Cristo: A Ressurreição -Jo 20.1-10
Domingo bem cedo, quando ainda estava escuro, Maria Madalena foi até o túmulo e viu que a pedra que tapava a entrada tinha sido tirada.
Então foi correndo até o lugar onde estavam Simão Pedro e outro discípulo, aquele que Jesus amava, e disse: —Tiraram o Senhor Jesus do túmulo, e não sabemos onde o puseram!
Então Pedro e o outro discípulo foram até o túmulo.
Os dois saíram correndo juntos, mas o outro correu mais depressa do que Pedro e chegou primeiro.
Ele se abaixou para olhar lá dentro e viu os lençóis de linho; porém não entrou no túmulo.
Mas Pedro, que chegou logo depois, entrou. Ele também viu os lençóis colocados ali e a faixa que tinham posto em volta da cabeça de Jesus. A faixa não estava junto com os lençóis, mas estava enrolada ali ao lado.
Aí o outro discípulo, que havia chegado primeiro, também entrou no túmulo. Ele viu e creu. (Eles ainda não tinham entendido as Escrituras Sagradas, que dizem que era preciso que Jesus ressuscitasse.)
E os dois voltaram para casa.
Maria Madalena tinha ficado perto da entrada do túmulo, chorando. Enquanto chorava, ela se abaixou, olhou para dentro e viu dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus. Um estava na cabeceira, e o outro, nos pés.
Os anjos perguntaram: —Mulher, por que você está chorando? Ela respondeu: —Levaram embora o meu Senhor, e eu não sei onde o puseram!
Depois de dizer isso, ela virou para trás e viu Jesus ali de pé, mas não o reconheceu.
Então Jesus perguntou: —Mulher, por que você está chorando? Quem é que você está procurando? Ela pensou que ele era o jardineiro e por isso respondeu: —Se o senhor o tirou daqui, diga onde o colocou, e eu irei buscá-lo. —Maria! —disse Jesus. Ela virou e respondeu em hebraico: —“Rabôni!” (Esta palavra quer dizer “Mestre”.)
Jesus disse: —Não me segure, pois ainda não subi para o meu Pai. Vá se encontrar com os meus irmãos e diga a eles que eu vou subir para aquele que é o meu Pai e o Pai deles, o meu Deus e o Deus deles.
Então Maria Madalena foi e disse aos discípulos de Jesus: —Eu vi o Senhor! E contou o que Jesus lhe tinha dito.
Naquele mesmo domingo, à tarde, os discípulos de Jesus estavam reunidos de portas trancadas, com medo dos líderes judeus. Então Jesus chegou, ficou no meio deles e disse: —Que a paz esteja com vocês!
Em seguida lhes mostrou as suas mãos e o seu lado. E eles ficaram muito alegres ao verem o Senhor.
Então Jesus disse de novo: —Que a paz esteja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês.
Depois soprou sobre eles e disse: —Recebam o Espírito Santo.
Se vocês perdoarem os pecados de alguém, esses pecados são perdoados; mas, se não perdoarem, eles não são perdoados.
Elias R. Oliveira
Fonte: Bíblia Sagrada
Assinar:
Postagens (Atom)