versículo “Ensina a criança no caminho em que deve andar... Proverbios 22:6 a

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segunda-feira, 4 de abril de 2011

CONDUZIDOS POR JESUS

Tema: Assim como Deus guiou o povo pelo deserto, também guia a vida dos Seus filhos hoje.

Objetivo: Levar as pessoas a aceitarem a Cristo como o Guia de sua vida.

Materiais sugestivos para ilustração: Um avião de brinquedo, um piloto ou alguém com uniforme ou boné de piloto, fotos ou projeção de fotos de avião e um rádio.

Texto principal: “A coluna de nuvem sempre ia diante deles durante o dia, e a coluna de fogo durante a noite”. Êxo. 13:22 / Êxo. 13:17-18 e 21-22.

Introdução: O Sonho de Voar

(Apresentar um dos itens sugeridos para ilustração)
Durante muito tempo, as pessoas sonharam em voar, até que alguém resolveu transformar este sonho em realidade. Depois de conquistar os ares com os balões, a criatividade e a imaginação levaram o homem em busca de um meio mais interessante de voar. Surgem então os primeiros ensaios para se fazer o avião.
Santos Dumont fez o primeiro avião. Todos concordamos com isto no Brasil; muitos na França, mas o resto do mundo, provavelmente, atribui o feito aos irmãos Wright. A vida de Santos Dumont se confunde com a história da invenção do avião. O desconhecimento das leis da aerodinâmica levou os inventores a se aventurarem em modelos mecânicos de vôo, que não ofereciam nenhuma estabilidade.
O aviador brasileiro, que foi a Paris pela primeira vez aos 19 anos, realizou vários experimentos na capital francesa. Seguindo seu projeto de fazer o homem voar, trabalhou em duas linhas: com a dirigibilidade de balões e o vôo mais pesado que o ar. Assim, finalmente pôs o 14 BIS para voar a dois metros do solo, em 1906. Santos Dumont era um idealista. Sua vida não era guiada pelo profissionalismo; ele não imaginava que poderia lucrar com sua invenção.
Além de ser um dos precursores na invenção do avião moderno, foi também o responsável pelo uso do relógio de pulso como medidor do tempo. Nem sempre as informações a respeito do aviador são verdadeiras, principalmente quando tratam de temas como o seu suicídio.  Santos Dumont se julgava o responsável pelas mortes que o avião provocava em guerras e em acidentes. Era como se ele e o avião tivessem se tornado um só, acredita o professor Henrique Lins de Barros do Museu de Astronomia e Ciências Afins.
Imagine só se Santos Dumont pudesse ver o que as pessoas são capazes de fazer com os aviões hoje em dia! Enquanto alguns são utilizados para conduzir pessoas, transportar alimentos e produtos para o bem da humanidade, outros são conduzidos como instrumentos de destruição, como aqueles que atingiram as Torres Gêmeas nos Estados Unidos.
Por mais culpado que o inventor pudesse se sentir, na verdade a responsabilidade do uso do avião não é dele, mas de quem o está conduzindo. O avião pode ser um grande beneficio ou um terrível maleficio para o ser humano; depende de quem está na cabine de comando e do objetivo para o qual é utilizado.
A vida do cristão é semelhante a um avião, pode ser uma bênção ou uma maldição; depende de quem está na cabine de comando conduzindo a aeronave da vida. O povo de Deus no passado viveu uma situação que pode nos ensinar a importância de permitirmos Cristo conduzir nossa vida.
A. Os caminhos da vida. Vejamos este relato que está em Êxodo 13: 17 e 18.
1. O caminho dos filisteus – Era mais curto e mais fácil. Parecia ser tão lógico ir por este caminho, pois todo mundo andava por ele! Este caminho representa o caminho dos homens, o caminho da vontade própria, o caminho do mundo, o caminho da perdição. Este é o caminho largo descrito por Cristo (Mt 7:13). Deus não quis levar o povo pelo caminho dos filisteus, pois ao verem a guerra poderiam desistir e voltar atrás. Quando escolhemos um caminho que não é o de Deus, não temos forças para enfrentar as batalhas espirituais.
2. O caminho de Deus – Ao conduzir o povo pelo deserto, Deus sabia que eles estariam sujeitos aos perigos de animais ferozes, ao sol causticante, às pedras na estrada, à falta de água, e muitos outros problemas. Sabia também que o povo não entenderia e reclamaria muito, e tudo isto aconteceu. Nem sempre nós conseguimos entender todos os planos de Deus, mas podemos ter certeza que são sempre melhores que os nossos. O caminho de Deus, mesmo não sendo fácil, traz segurança, pois podemos contar com a Sua direção. Vejamos o que diz no evangelho de Mateus 7:14.
3. Escolhendo o caminho – Todos os dias nós podemos escolher que caminho seguir, Deus nos dá liberdade de escolha e nos mostra qual seguir, se quisermos estar sob Sua proteção. Muitos estão procurando o caminho da fama, da fortuna, do sucesso, do poder ou mesmo dos prazeres do mundo; outros estão trilhando a estrada da filosofia, da ciência e até mesmo da incredulidade. Escolher andar no caminho de Deus é o primeiro passo para sermos conduzidos por Cristo.
Ilustração: (mostrar o rádio) O homem é semelhante ao rádio, que sendo cercado por uma enorme quantidade de programas, pode captar um dentre os muitos, excluindo os demais. Escolhe do ar, o bem ou o mal; um pode achar coisas agradáveis e benéficas, enquanto que o outro pode encontrar somente coisas prejudiciais. O homem, do mesmo modo, é cercado de muitas vozes, algumas das quais, dizem a verdade e levam à luz, conduzindo-lhe a alma às maiores alturas que jamais imaginara antes. Outras, porém, são más, magoando-lhe a alma, tapando-lhe os ouvidos, a ponto de não perceber o caminho verdadeiro e perfeito de Deus. E é o homem somente que pode determinar que voz ouvirá. É preciso colocar o botão da sintonia nas mãos de Jesus.
B. A Proteção de Deus. Acompanhem-me na leitura do texto que se encontra em Êxodo 13:21.
1. A nuvem de dia – Durante as atividades do dia, enquanto caminhavam, ou paravam para descansar, se alimentar e cuidar dos afazeres necessários para a peregrinação pelo deserto, Deus manifestou Seu cuidado protetor através da coluna de nuvem que acompanhava o povo. Podemos estar seguros de que, enquanto estudamos, trabalhamos, brincamos ou fazemos qualquer outra coisa, Deus está conosco. No dia-a-dia, o Senhor acampa Seus anjos ao nosso redor e o Espírito Santo nos mostra o caminho a seguir.
2. O fogo de noite – Certamente era uma visão fantástica, aquela de uma grande chama voadora, pairando sobre o arraial do povo de Deus. Nas primeiras noites, alguns quase não conseguiam dormir, admirados com aquela cena impressionante, mas com o passar do tempo eles foram se acostumando, até que já quase não percebiam a beleza daquele espetáculo. Enquanto dormiam o “Guarda de Israel vigiava por eles” (Salmo 121.4 e 5). Quando estamos dormindo ou em meio às sombras escuras dos problemas da vida, podemos ter a presença de Deus iluminando nosso viver e aquecendo nosso coração.
Ilustração: Certa vez, uma senhora estava se mudando com seu filhinho para um outro lugar, e seguia triste e pesarosa por ter que deixar a cidade onde morara por tanto tempo. Seu filho logo compreendeu e desejou consolá-la. Olhou ao redor, olhou pela janela e viu o rio, a floresta, que estavam deixando e não encontrava palavras de consolação que pudesse dizer à mãe. Por fim, olhou para cima e gritou: "Veja mamãe! O céu de Deus ainda está sobre nós; ele está indo conosco!" "Está certo, filhinho", disse a mãe, "o céu de Deus estará em qualquer lugar aonde formos; sempre o teremos sobre nós".

É bastante consolador pensarmos que a proteção de Deus está sempre sobre os Seus servos, que peregrinam em demanda à Canaã Celestial. Assim também o céu nos cobre em qualquer lugar para onde formos. Por isso, o peregrino cristão faz a sua viagem cantando alegremente sob a proteção do seu Senhor, e dando-Lhe louvores, pelo conforto da Sua presença constante. É proteção durante 24 horas.

C. O cuidado permanente (Êxo. 13:22)

1. Nunca se apartou – Enquanto caminhavam pelo deserto, Deus manifestou Sua presença, através daqueles dois símbolos. Ainda que não houvesse nuvem ou fogo, Deus estaria com Seu povo. Deus nunca Se aparta dos Seus filhos. Não é preciso termos sinais miraculosos, a fim de estarmos certos de Sua proteção e cuidado.

Jeremy Taylor, autor de muitos provérbios, disse uma vez: "No mar estamos mais seguros em meio às tempestades que Deus nos manda, do que na amizade aparentemente bonançosa que o mundo nos oferece". Quando escolhemos o caminho de Deus, ainda que haja problemas que nos dificulte a visão da presença de Deus, Ele nunca nos abandona.

2. Não devemos abandoná-Lo – Não é suficiente entrar no caminho ou aceitar o caminho e a direção de Deus; é preciso permanecer no caminho. Se colocarmos o pé na estrada e não caminharmos, não chegaremos a lugar nenhum. Se pedirmos para Cristo sentar na cabine de comando de nossa vida, mas não permitirmos que Ele pilote também, não adianta. Apoiados na certeza de que Deus não nos abandona, devemos permanecer firmes no Seu caminho.

Ilustração: Frederico, o Grande, rei da Prússia, depois de sua derrota em Kunersdorf chamou o chefe de artilharia. "Como se explica, Müller," perguntou ele, "que por muito tempo temos tido tão pouco sucesso em nossas batalhas?" Müller era um notável estrategista militar e também um homem profundamente piedoso. Respondeu ao rei: "Majestade, nossas derrotas militares provêm da falta de religião no exército".
"Que tem a religião a ver com batalhas e política?", perguntou bruscamente o rei. Müller replicou: "Muitos generais já observaram que Vossa Majestade não tinha derrotas quando atacava o inimigo com a ordem: 'Dirige Tu o nosso caminho'. Vossa Majestade não deve permitir que o exército negligencie o temor do Senhor, e deve nomear ministros para ensinarem as tropas a orar. Uma boa oração é metade da batalha."

O rei ficou em silêncio. Alguns dias depois, o rei ordenou que as operações militares fossem suspensas, enquanto os capitães liam as Sagradas Escrituras. E a pregação do evangelho se realizava diariamente nos campos, desde aquela ocasião em diante. O rei percebeu que havia abandonado a Deus, mas voltou enquanto havia tempo.

Conclusão

Quando Cristo conduz nossa vida, mesmo que tenhamos problemas e dificuldades, podemos ficar tranqüilos e confiantes.


Confiando no piloto (relato)

As nuvens escondiam o aeroporto de Nairóbi, no Quênia. O bimotor Cessna estava quase sem combustível.

"Temos de aterrissar naquela pequena pista à nossa frente", disse o piloto. "Não podemos voar para dentro daquela tempestade”.

As pessoas da família missionária Partin, passageiros desse avião, ouviram nervosamente a decisão do piloto. Rute, a mãe, estava inconsciente, deitada numa maca ao fundo, em virtude de um acidente de carro quase fatal. Eles precisavam ir a Nairóbi para conseguir cuidado médico melhor.

O avião tocou o solo e saltitou até parar naquela pequena pista de grama. Quando a tempestade passou, o piloto saiu do avião e foi averiguar a pista. "Acho que podemos levantar vôo agora", concluiu ele. "Mas a pista está um pouco lamacenta. Creio que não devemos tentar com toda essa carga. Teremos de deixar a bagagem aqui. E João e Davi também terão de esperar”.

Os dois adolescentes olharam com apreensão, porque sabiam que a pista de aterrissagem, onde eles estavam, ficava próxima de um parque de animais selvagens. "Não se preocupem", assegurou o piloto, "estarei de volta para apanhá-los o mais cedo possível. Além do mais, é seguro aqui. A cerca manterá os animais do lado de fora."

Assim, João e Davi sentaram na bagagem e esperaram, observando os bandos de antílopes e zebras. Eles não estavam muito preocupados, porém, porque sabiam que o piloto voltaria como tinha prometido. Uma hora mais tarde, um pequeno ponto no céu mostrou que a promessa do piloto estava se concretizando. E o plano do piloto contribuiu para que todos chegassem com segurança a Nairóbi. Da mesma forma como os dois adolescentes confiaram na volta do piloto, você precisa confiar sua vida nas mãos de Cristo, o Piloto Divino.

Apelo:

Quantos desejam que Jesus entre na cabine de comando do coração e querem deixar que Ele pilote a sua vida no caminho em direção ao céu? Levantem a mão.

Colaboração: Fernando Lopes

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