SEXUALIDADE INFANTIL - COMO FALAR COM CRIANÇAS E JUNIORS

Para responder aos questionamentos de ordem sexual das crianças deve-se ter claro que "a criança que tem idade para perguntar, tem idade para ouvir a resposta" O tom de voz, olhar, postura de quem responde devem ser valorizados para que não sejam artificiais nem repressores. Para safisfazer a curiosidade infantil o adulto deve seguir os seguintes princípios: Saber porque e de onde vem a pergunta; Honestidade; Restringir-se à pergunta feita, sem se estender; Progredir com base no que a criança já conhece; Fornecer explicações em linguagem simples e familiar; Sempre que possível corresponder ao momento em que a criança solicita; Repetir, se necessário. Muitas vezes estas e as curiosidades se apresentam de formas direta, outras vezes surgem encobertas por brincadeiras erotizadas, piadas, música, expressões verbais, desenhos dos órgãos sexuais nas carteiras e nos cadernos, escritas vulgares em relação aos órgãos genitais. A sexualidade sempre foi apresentada como pecado, impróprio, obscuro, sobretudo para quem obtinha o poder; Manifestações: Palavrões; caricias;malicia; namoro; revistas pornográficas; brincadeiras erotizadas; curiosidade sobre o corpo do colega; curiosidade como nascem os bebês; manipulação dos órgãos genitais; gestos obscenos; desenhos nas carteiras e nos cadernos dos órgãos genitais; preservativos na sala de aula. É importante, uma vez mais, ressaltarmos que cercar é o pior caminho. Precisamos educar para elucidar, sempre. Portanto, pensar, conversar e discutir abertamente com os profissionais da saúde e entre os pais e os próprios filhos, ainda é o melhor caminho. Deve buscar-se nas leis do aprendizado, disciplinar não é castigar.