versículo “Ensina a criança no caminho em que deve andar... Proverbios 22:6 a

versículo “Ensina a criança no caminho em que deve andar... Proverbios 22:6 a

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

A HISTORIA DE UM OVO


A HISTORIA DE UM OVO

FIGURA – 1

Um dia e isso não faz ainda muito tempo – um amigo meu estava andando descontraidamente por um bosque, quando algo chamou a sua atenção. Era um ovo, branquinho, com pintinhas. Aquele era um simples ovo... Abandonado.

FIGURA – 2

Ele ficou indignado: “mas aonde já se viu isso? Como se não bastassem inúmeras crianças abandonadas nesse país, agora estamos diante de casos de ovos, igualmente abandonados! Mas que passarinha mais sem coração esta, não?!”
Movido pela compaixão social ( ou seria, “compaixão zoológica?”), esse meu amigo recolheu o ovo e logo passou a imaginar: “que ave poderá nascer desse ovo?” pronto! Depois que fez essa pergunta, ele não sossegou mais. Seria uma galinha? Um papagaio falante? Ou seria um raro tucano, que estaria ali dentro? Dominado intensamente pelas perguntas, ele decidiu levar o ovo para casa.

FIGURA – 3

Pegou madeira, serrote, pregos, martelos... e começou a trabalhar. Puxou uma extensão elétrica, aproximou uma luz, acomodou-o dentro de uma caixinha de lã da melhor qualidade, mediu a temperatura ambiente para ver se esta proporcionaria a possibilidade do ovo chocar e, depois de tudo preparado, ficou ali por perto uns minutinhos: “puxa, deu um trabalhão. Só espero que valha a pena...”
Os dias se sucediam, e nada. Isso fez com que meu amigo passasse a observar demasiadamente o desenvolvimento da sua idéia, torcendo para que desse certo.

FIGURA – 4

Aí, aconteceu! O ovo começou a chacoalhar. O meu amigo ficou ansioso. O ovo sacudia tanto, mas tanto, que até parecia que ia explodir. As primeiras rachaduras surgiram... o coração do meu amigo estava a mil por hora, e a ação do filhotinho dentro do ovo, também.Mas, para a sua surpresa não surgiu das cascas uma galinha, nem um papagaio falante ou um filhote de tucano de rara espécie. Aquele era o ovo de uma serpente...

FIGURA – 5

Realmente, ele ficou um tanto desconcertado com o resultado. Tanto trabalho, tanto acompanhamento, e vai nascer logo um filhote de serpente? Tenha santa paciência...
Esta foi a sua primeira reação. Mas, depois, passado o choque, ele raciocinou: “Sabe de uma coisa? Esta cobra até que não é tão feinha, assim. É até bonitinha... e já vem com um chocalhinho na ponta, inteiramente grátis!”
Ele decidiu adota-la como seu animal de estimação, afinal neste mundo regido por uma sociedade caretona, existiam aquelas pessoas estranhas, com animais de estimação mais estranhos ainda...
Por que não ser diferente? Por que não possuir um animalzinho exótico? Gatinho, cachorrinho, passarinho... Todo mundo possuía. Cobra, daquela estirpe, não era para qualquer um não...

FIGURA – 6

Não demorou muito, aquele meu amigo estava morrendo de amores pelo seu novo “hobby”: cuidar de um animal de estimação. Uma cobrinha...Por que não tratar aquela criaturinha mais encantadora do universo como a sua própria filha, hein?! Por que não? Repito: por que não?
Figura 7
Passavam-se os dias e a cobrinha ia se desenvolvendo muito bem. E quando tinha fome, sai de baixo, porque era uma fome daquelas! Quando o estômago roncava, o berreiro começava! A cobrinha se esgoelava de chorar, levando o meu amigo a largar tudo o que estivesse fazendo, para atender seu voraz apetite.
“Calma, calma, a mamadeira e o papai estão aqui. Pare de chorar”. Umas três vezes ele se pegou falando assim...

FIGURA – 8

No finalzinho da tarde, quando o sol não estava mais tão quente assim, os dois saíam para agradáveis passeios. A preocupação maior era para que o filhotinho de cobra apanhasse gripe.

FIGURA – 9

Não tinha uma noite em que o meu amigo não embalasse os sonhos do seu animal de estimação, cantando belas canções de ninar. Noite após noite. Ah! Como a serpente gostava de dormir ao som da sua voz.

FIGURA – 10

Aquela cobra saiu rapidinho da fase infantil. Agora era uma cobra “Teen”, com direito a usar bonés de times de basquete e tudo mais. E possuía uma força daquelas! O meu amigo, que gostava de brincar descontraidamente com PEK (esse foi o nome carinhoso que escolheu para a serpentinha...) começou a perceber a força que PEK tinha, porém, tratava de desconversar: “ora, ora, até que ela é fortinha, mas quem tem o controle de tudo, sou eu...”
Figura 11
Depois de alguns meses, a cobrinha tinha crescido bastante. Já não era mais uma cobra “bebê”. Numa noite de muito frio, o meu amigo assistia a um programa de televisão, quando teve uma grata surpresa; a cobrinha começou a envolvê-lo “ Ei, o que é que está fazendo?” Perguntou, enquanto ria.
Ela apenas olhava meigamente, enquanto continuava a enrolar-se nele. “Ei, até que esta não é uma má idéia!” E, por um bom tempo os dois permaneceram ali na frente da TV...
Figura 12
De tão orgulhoso que estava o meu amigo nem percebeu que a cobra havia mudado. O fascínio que nutria pelo animal, só o levava a enxergar virtudes no próprio. Mas grande verdade era que, a essa altura do campeonato, a cobra mudara, e muito. Logo ele iria perceber isso...

FIGURA – 13

Quando foi um dia, o meu amigo retornou “morto” de cansado do trabalho. Durante o caminho ele só pensava em tomar uma boa ducha, uma boa refeição, e cair na cama. As duas primeiras partes do programa ele cumpriu direitinho, mas quando foi para a cama, quem estava lá? Exatamente a serpente. Com voz de nítida impaciência, ele foi enxotando a cobra do lugar: “mas o que é isso? Vamos saindo daí, rapidinho, que estou morrendo de sono. Sai... sai!
Um gatinho, um cachorrinho... teriam obedecido. Aquela serpente, não. Imóvel como estava, imóvel ficou. O meu amigo interpretou aquela atitude como uma afronta a sua autoridade e partiu decidido para cima da cobra: “eu não queria isso, mas você me forçou a faze-lo. Agora você vai levar uns tapas”.
Ao aproximar-se para bater no animal, a serpente prontamente armou o bote e mostrou suas afiadas presas! Presas de serpente adulta, diga-se por sinal. E eram afiadinhas, afiadinhas...Diante da ameaça o rapaz recuou-se na hora! A cobra com ar de vitoriosa, apontou para o chão, como que avisando: “Até hoje, você comandava a situação, mas a partir dessa data, a casa tem um novo líder. Quem comanda as coisas agora, sou eu e se você quiser dormir neste quarto, então, aproveita sem reclamar o tapete aí do chão.
Pela primeira vez nessa história, o meu amigo se arrependeu de ter apanhado aquele ovo...

FIGURA 14
Com o passar dos dias, aquilo foi um enorme prazer, transformou-se numa incrível dor de cabeça. Aquela cobra brutamontes não dava sossego e nem largava do pé. O meu amigo perdeu todo e qualquer controle da situação e, se queria sair sozinho, para dar uma volta ou mesmo visitar algum amigo... Não tinha jeito. A cobra logo percebia, entrava no carro e ia junto.
Figura 15
E, quando sentia que não estava recebendo a atenção que julgava merecedora, ele logo dava um jeito de chamar a atenção para si. A situação ficou de um jeito que nem estudar ou trabalhar, o meu amigo podia mais...
Figura 16
Um dia quando meu amigo retornou do emprego e abriu a porta da sua casa se encontrou com a casa toda destruída! Pek tinha quebrado tudo!!! Que raiva!!!

Figura 17
Sustentar a Pek tinha se tornado insuportável. O dinheiro inteirinho do salário do meu amigo não era suficiente pra alimentar aquela cobra tão grande!!!!

Figura 18
Realmente, não tinha jeito de se livrar daquele peso. E com o passar do tempo, as exigências foram aumentando. Agora, a cobrona não queria mais rastejar. Reclamava cansaço. Queria ser carregada, para cima e para baixo.

Figura 19
Até que chegou um dia. A serpente veio, começou a enroscar-se nele, imobilizando-o completamente. Ele reclamou: “Mas o que é isso?” Ela continuou o seu intento. Ele implorou: “Por favor, não faça isso comigo. Lembre-se de que fui muito bonzinho com você todo esse tempo. Por favor, pare!”. A essa altura ele já estava totalmente imobilizado...

Figura 20
Ela abriu a boca e em questão de segundos engoliu completamente o rapaz. A seguir, palitou os dentes, deu um enorme arroto de satisfação e foi rastejando-se por aí, deslizando a sua vitória.
Figura 21
Vomitando logo meu amigo que ficou inconsciente, quase morto.

Figura 22
Foi nesse momento que meu amigo percebeu que não poderia sozinho com a cobra e pegou um antídoto mortal que alguém tinha oferecido mas que nunca quisera aplicar e colocou na cobra. Que logo morreu debaixo do poderoso efeito do antídoto.
Figura 23
Que alívio!! Meu amigo era livre!!! E o grande vencedor!!! Depois de aplicar a vacina!

Aplicação da história.
Quem sabe um dia você não estava andando, um dia descontraidamente, quando de repente, algo te chamou a atenção? Talvez você olhou para a vida do seu amigo ou amiga e começou a observar que ele ou ela tinha uma vida muito melhor que a sua. E de repente você começou a ver que os pais dele eram muito melhores do que os seus, e... Puxa quantos defeitos você começou a ver em seus pais. Mentiras, desejos impuros, namoros, ficar, roubar, quanta tentação.
“O achado” prendeu a sua atenção de um feito, cativando completamente a sua imaginação.
Deus avisa antes, que no final, você sairá perdendo, preste muita atenção neste versículo bíblico: “Cada um, porém, é tentado pela própria cobiça, quando por esta é arrastado e seduzido. Então, a cobiça, tendo engravidado, dá a luz o pecado; e o pecado, após ter-se consumado, gera a morte” (Tiago 1.14-15)
Imoralidade, drogas, mentiras, maus pensamentos que já encontraram ninho na mente, desejo de possuir o que pertence aos outros; engano, inveja, ódio; querer levar vantagem em tudo; ciúmes, murmuração reclama de tudo nada está bom; palavrões; fofocas... e uma série de coisinhas mais, que contaminam o seu coração, já receberam as “boas vindas” na sua vida? Você já levou uma dessas formas de pecado para casa? Já preparou o ambiente para que tal pecado recebesse todas as condições para nascer?
Pecados acolhidos no coração passam a ser bem tratados. Na realidade, eles recebem tratamento de “filhos recém –nascidos”, para os quais, toda atenção, ainda é pouco. Está ocorrendo o mesmo na sua vida?
E quando o seu pecado tem fome? Sim, o pecado tem uma fome terrível! Ele sempre quer mais; nunca está saciado. E você que tipo de pecado você tem alimentado? Lembre-se: o apetite voraz do pecado sempre exige uma quantidade maior de alimentos.
Está levando o seu pecado para passear? E você está levando o seu pecado para escola, onde você aproveita para falar mal de seus pais, para falar de sexo, para mentir para os colegas. E ainda pensa aqui eu posso fazer o que eu quiser que meus pais nunca vão descobrir
O seu pecado cresceu tanto a ponto de te envolver completamente. À noite, diante da televisão, quantas vezes vocês ficaram juntos, afinal, o pecado estava ali, concordando com tudo. Quando você assiste às novelas e vê cenas que não agradam a Deus como: homossexualismo, lesbianismo, marido que separa da mulher, sexo fora do casamento, desenhos ocultos e outros.
À noite, quantas vezes você ficou pensando no seu pecado, até dormir? Pensando na revista de mulher pelada que você viu; pensando na mentira que você falou, na briga que você teve com sua mãe...
Está você brincando com o seu pecado, achando mesmo que consegue domina-lo? Quem tem o controle da situação?Total controle? Tem certeza de que a hora em que resolver parar, você para?
A Bíblia diz que não existe vantagem alguma em pecar.
Porque chegará o dia – se é que esse dia já não chegou, em que você se encontrará totalmente dominado pelo pecado. Foi Jesus Cristo mesmo quem afirmou; “Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado” (João 8,34)
Até hoje não apareceu ninguém que conseguisse driblar as armadilhas do pecado. Pecado é algo que prende, domina, escraviza de fato.
Você pode até tentar despistar a presença do pecado, mas logo perceberá que despista-lo é algo impossível. O pecado sempre dará um jeito de alojar-se bem perto, mais perto do que se imagina. Chegará o tempo em que você mesmo perceberá que o pecado exige toda a atenção.Total atenção, impedindo sua concentração nos estudos, nas tarefas de casa... exigindo de você que cumpra todos os seus caprichos.
Até que você decidiu parar! Chegou a conclusão de que o pecado realmente virou a mesa da sua vida, não cumprindo a parte que te cabia; liberdade e prazer, apenas sem cobranças ou dores de cabeça posteriores.Você resolveu dar um basta.
Sabe, depois de um envolvimento com o pecado, não se consegue ficar livre dele, facilmente. Há conseqüências decorrentes desse envolvimento. A Bíblia diz claramente: “O ser humano sempre colherá justamente o produto da semente que ele plantou!” (Gálatas 6.7)
E mais: o pecado tem uma excelente memória. Ele sempre acha o caminho de volta, porque sentirá saudades, afinal, desde pequenininho você o acolheu, o alimentou, o embalou...Sim, o pecado reclamará o espaço conquistado. Ele não cederá, ou recuará. A única palavra que o pecado reconhece e obedece é AVANÇAR!
Aquilo que no início foi uma fonte de satisfação, agora pode ter se transformado num grande peso em sua vida. Se você for honesto com você mesmo e com Deus, terminará reconhecendo que o seu pecado, seja ele qual for, tornou-se um grande peso na sua vida. Nos versículos de Tiago 1.14-15 vemos um processo: o pecado conquista o seu espaço... vai crescendo, crescendo, até acabar em morte.
Geralmente, pensamos em morte quando a pessoa já está fria e dura, dentro de um caixão, esperando a próxima condução para o cemitério.
Este é o sentido final da palavra morte como interrupção dos nossos dias sobre a terra. Porém, existem outros tipos de mortes, que podemos aprender nesse texto.O pecado também tem o poder de assassinar a alegria, a vontade de viver, o ânimo, o desejo de relacionar-se com Deus através da oração e da leitura da Bíblia. Sim, o veneno do pecado circulando na alma, é capaz de prejudicar consideravelmente qualquer pessoa.
Está você completamente envolvido com o pecado? É vítima da sua atração fatal? Identifica-se com a figura ao lado: totalmente imobilizado escravo mesmo do pecado... correndo sério risco de perder a alegria pela vida, e por fim, a própria vida? 










 
Esta é a seqüência natural do texto que lemos: Até hoje, ninguém que cometeu pecado, conseguiu sair vitorioso contra ele. Nesta luta, só existe um vitorioso; o pecado!
Ele sempre levará vantagem sobre nós. Contra as suas intenções de aprisionamento, não existe ninguém esperto, que consiga livrar-se do seu abraço morta.
O único antídoto para matar o pecado é a cruz do calvário. Quando Jesus morreu na cruz do Calvário, morreu para garantir a libertação das presas do pecado.E quando reconhecemos isso, arrependidos do espaço que concedemos para o pecado agir nas nossas vidas, dominando-nos por completo aí sim, ocorre a libertação total; somos arrancados da escravidão do pecado pela ação do poderoso Amor de Deus.Veja o que a Bíblia garante aqueles que estão desejosos de saírem do domínio do pecado;
“Quem procura esconder seus pecados, será sempre um fracasso. Quem confessa e abandona seus pecados será perdoado”(Pv 28.13)
“Se dissermos que não temos pecado, só estamos nos enganando a nós mesmos, e recusando-nos a aceitar a verdade. Mas se confessarmos os nossos pecados a Ele, podemos confiar que Ele nos perdoa e nos purifica de todo erro” (1João 1. 8-9).
Sim, hoje pude perceber que ninguém consegue vencer o pecado e que não existe solução para o mesmo, fora da Pessoa e da ação de Jesus na cruz, portanto, decido hoje mesmo confessar os meus pecados, abandonando completamente as suas práticas. De hoje em diante, confesso ser Jesus Cristo Aquele que irá comandar definitivamente a minha vida!Jesus nos mostra o valor de uma vida arrependida, que se volta para Ele restaurando os laços do amor, da comunhão e da alegria de salvação que só Ele pode dar, sendo isto motivo de festa no céu.

CARVÃO PARA CHURRASCO









O pequeno Zeca entra em
casa, batendo os pés no
assoalho com força. Seu
pai, que estava indo para
o quintal fazer alguns
serviços na horta, ao ver
aquilo, chama o menino
para uma conversa. Zeca,
de oito anos de idade, o
acompanha desconfiado.
Antes que seu pai dissesse
alguma coisa, fala irritado:
  • Pai, estou com muita raiva.
O Juca não deveria ter feito
isso comigo. Desejo tudo de ruim
pra ele, quero matar esse cara. 
Seu pai, um homem simples,
mas cheio de sabedoria, escuta
calmamente o filho que
continua a reclamar:
-O Juca me humilhou na
frente dos meus amigos.
Não aceito isso! Gostaria
que ele ficasse doente
sem poder ir para a escola.


O pai escuta tudo calado
enquanto caminha até um abrigo
onde guardava um saco cheio de carvão.
Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o
acompanhou calado. Zeca vê o saco ser aberto e,
antes mesmo que pudesse fazer uma pergunta, o
pai lhe propõe algo:

  • Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando
no varal é o seu amigo Juca, e que cada pedaço de carvão é um mau
pensamento seu endereçado a ele.
Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa,
até o último pedaço. Depois eu volto para ver como
ficou.



O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos
à obra. O varal com a camisa estava longe, e poucos pedaços
acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a
tarefa. O pai, que espiava tudo de longe, se aproxima do menino
e lhe pergunta:
-Filho, como está se sentindo agora?
-Estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos
pedaços de carvão na camisa.



O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela
brincadeira, e com carinho lhe diz:
-Venha comigo até meu quarto, pois quero mostrar-lhe uma coisa.
O filho acompanha
o pai até o quarto e
é colocado na frente
de um espelho, onde
pode ver todo o seu
corpo. Que susto!
Só se conseguia
enxergar os dentes
e os olhinhos do
garoto.



 O pai, então, lhe diz ternamente:
-Filho,você viu que a camisa quase não ficou suja, mas olhe só para
você: está todo sujo. O mal que desejamos aos outros é como o que
lhe aconteceu. Por mais que
possamos atrapalhar a
vida de alguém com
nossos pensamentos,
a borra, os resíduos
e a fuligem ficam
sempre em nós
mesmos.
Cuidado com seus pensamentos:
eles se transformam em palavras.
Cuidado com as palavras: elas se transformam em ações.
Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos.
Cuidado com seus hábitos: eles moldam o seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele decidirá o seu destino.


 

INCENTIVO DE PONTUALIDADE


INCENTIVO DA BALEIA



É PRA JÁ













O VASO DE PORCELANA









O VASO DE PORCELANA


FIG 1: Todos nós já ouvimos falar de castelos, não é verdade? Hoje vamos conhecer um que existiu faz muito tempo e num país muito distante. Ele ficava no alto de uma colina, e era rodeado de árvores e belos jardins. Por dentro era muito luxuoso. As escadas eram de mármore, suas grandes janelas eram ricamente decoradas e as cortinas branquinhas deixavam entrar a luz do sol, ficando sempre um ambiente claro e alegre.
Tudo lá era muito rico e luxuoso, os talheres de ouro e prata, os copos de finíssimo cristal. Os jardins, muito bem cuidados, sempre estavam cobertos das mais variadas cores e aromas.

FIG 2: Lá morava um rei que também era muito rico. Era muito rico, e muito bom, todos gostavam dele.
No seu castelo tinha muitos objetos de grande valor que guardava com muito cuidado, mas, na sala principal o rei guardava uma peça muito especial que era o maior orgulho dele e de todos os habitantes do seu reinado.

FIG 3: Era um vaso de porcelana. E sabem por que ele tinha verdadeiro orgulho daquele vaso? Porque não era um vaso qualquer. Além de ser valioso porque na parte superior era todo coroado de diamantes, o vaso tinha uma brancura tão radiante que nenhum outro rei conseguira ter um igual no seu castelo.
Como ele era colocado no centro da sala principal, todas as pessoas que iam visitar o rei viam o vaso e ficavam olhando para ele, encantadas de ver seus diamantes cintilando e aquela brancura tão especial!

FIG 4: Mas, olha o que aconteceu um dia! O próprio rei estava mexendo no vaso quando escorregou das suas mãos e ... pumba! Caiu fazendo uma rachadura bem no centro, na parte mais saliente e branquinha ... que tragédia!
- Não é possível! O que é que eu vou fazer agora? – lamentava o rei. Logo aquele vaso pelo qual ele tinha tanto orgulho porque era tão branco, tão perfeito, tanto que muitos tentaram imita-lo fazendo outro igual e não conseguiram. Agora, com aquela rachadura até iriam rir dele!

FIG 5: Aquele rei, apesar do seu castelo tão bonito, e de todas as suas riquezas não tinha consolo. Durante vários dias ele ficou triste, pensando e pensando no que fazer para poder restaurar novamente o seu vaso do qual ele tanto gostava.
Até que um dia, um de seus súditos, um empregado dele, falou:
- Majestade, eu conheço alguém que, estou certo, pode consertar o seu vaso.
- Mas, quem é essa pessoa? Traga-a imediatamente! - falou o rei.
- Acontece que ele é um de seus maiores inimigos. - explicou o homem.
- Não tem importância! Se ele consertar o meu vaso eu até esqueço tudo o que ele me fez! - continuou o rei.

FIG 6 : No dia seguinte, o seu inimigo veio. Então o rei pediu-lhe que o ajudasse, que consertasse seu grande tesouro, e perguntou:
- O que é que eu devo fazer?
- Majestade, o Sr. só tem que me entregar o vaso e confiar em mim. - respondeu o homem.
Assim foi como o rei entregou o vaso para aquele homem que era até seu inimigo, com confiança.
Passaram-se vários dias, e nada do vaso!
- O que estará acontecendo? Será que aquele homem não vai entregar o vaso? Será que ele fugiu?
Tudo isso o rei ficava pensando, muito nervoso.

FIG 7: Mas um dia o homem chegou de volta ao castelo. Ele trazia uma caixa, muito bem embrulhada.
O rei mandou reunir todo mundo na sala para ver novamente o seu vaso, mas o homem falou:
- Um momento! Agora todos vão fechar os olhos, até Sua Majestade! Eu vou abrir a caixa e só quando o vaso estiver em seu lugar novamente, vocês poderão abrir os olhos.
A sala ficou em total silêncio. Só se ouvia o barulho do papel ao abrir a caixa.
Oh! Que maravilha! O homem, que era um verdadeiro artista, tinha esculpido uma flor muito bonita, justamente aproveitando a rachadura do vaso! Ele estava ainda mais deslumbrante e valioso do que antes!
Todos nós temos grandes ou pequenos defeitos, não é verdade? E como é difícil corrigi-los!
Mas há Alguém que pode nos ajudar. Se entregarmos o nosso vaso quebrado a Jesus, as Suas mãos, com muito amor, vão apagar aquelas marcas desagradáveis e tornar as nossas vidas úteis e felizes.

“Tudo posso naquele que me fortalece.”

QUEM FEZ?









Tomé o Aleijadinho













Tomé o Aleijadinho

No alto de uma casa de cômodo ficava o quarto escuro e miserável onde morava um menino aleijado. Seus pais morreram quando ele ainda era menino pequeno, deixando-o a misericórdia de “vovó”, uma parenta velha. Ele nasceu aleijado e sempre sofria. Durante uns anos podia trabalhar como jornaleiro, mas aos poucos piorava até não poder mais andar. Vovó não fez nada para tornar a vida agradável para Tomé. Ela estava sempre de má vontade e às vezes era mesmo cruel para ele. Tomé, porém, sofria com paciência, e era agradecido a todos quantos o ajudavam.
Sua mãe o tinha ensinado a ler e escrever. Às vezes o levava para o culto evangélico, onde falavam de Jesus e Seu amor. Sentado em sua cama dia após dia, Tomé teve vontade de conhecer mais acerca das coisas de Deus e de possuir uma Bíblia. Porém, não tinha dinheiro e sabia que Vovó não iria comprar tal coisa.
Um dia, pelas velhas escadas, veio barulhento João Souza, o único amigo que Tomé possuía.
- Vou para o norte amanhã. Vim dizer-lhe adeus, Tomé. – João falou todo excitado, sentando-se na beira da cama e enxugando o suor da sua testa. – Trouxe para você um presente. – E ele tirou de seu bolso alguma coisa embrulhada num papel marrom. Tomé levantou-se nos seus cotovelos, triste ao ouvir estas notícias.
- Olhe Tomé, trouxe vinte reais para você. Você precisará gasta-lo por alguma coisa muito particular.
- Oh João, você é bom! E há uma coisa que quero muito, muito particular.
- O que é?
- Quero uma Bíblia.
-Uma Bíblia! Quem já ouviu falar de um pobre aleijado que gastou todo seu dinheiro numa Bíblia. Eu trabalhei uma semana para ganhar esta quantia.
-Não se zangue João. – disse Tomé. – Você vai embora, e eu vou ficar mais sozinho que nunca. Desejo tanto ter uma Bíblia. Por favor, compre-a João, ainda esta tarde, no salão da missão, onde eles falam sobre Jesus e onde ás vezes nós freqüentávamos.
- Muito bem eu irei; mas não sei nada sobre compra de Bíblia.
Mas tarde ele voltou trazendo uma bonita Bíblia.
- Estou muito contente agora – disse Tomé. – Você foi muito amável.
Os meninos nunca mais se encontraram.
Depois dele haver lido a Bíblia durante um mês, Tomé conhecia-a melhor de que muitas pessoas e professoras que haviam estudado vinte anos. Ele aprendeu o caminho da salvação. (o professor deve explicar aqui o caminho da salvação), e logo creu no Senhor Jesus como seu Salvador. Como o coração dele mudou. Pois agora Tomé tinha um bom Amigo!
Não está certo guardar só para mim estas novas abençoadas. – pensou Tomé. Sua cama ficava perto da janela, que era baixa. Ele conseguiu um lápis e tiras de papel e escrevia diferentes versículos da Bíblia. Depois ele dobrava o papel e, depois de orar, jogava-o pela janela para a rua movimentada. Ele fez isto durante muitas semanas. Finalmente, uma tarde ele escutou passos estranhos na escada, e logo, um senhor bem vestido entrou no quarto e sentou-se ao lado da cama.
- É você que atira versículos pela janela? – o homem perguntou gentilmente.
- Eu peguei um a tarde passada, e venho agradecer-lhe.
- O senhor não deve agradecer a mim. Eu apenas escrevo; Deus é quem abençoa.
- E você está contente neste trabalho para Cristo? – perguntou o visitante.
- Não poderia estar mais contente, senhor. Não sinto a dor nas minhas costas assim como antes e, quando eu vir o Senhor Jesus, ficarei alegre em ter podido servi-LO. Suponho que o senhor tem muitas oportunidades para servi-LO.
- Sim, porém as tenho perdido. Se Deus me ajudar começarei novamente. Deixei em casa um filho doente. Quando me despedi, ele disse: “Papai, quero trabalhar para Jesus. Não quero encontrá-LO de mãos vazias.” Estas palavras ficaram nos meus ouvidos todo o dia e á tarde, quando passei por esta rua, e peguei o papelzinho. O versículo era João 9:4 “Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem quando ninguém pode trabalhar.” Parecia uma ordem do céu. Professei minha fé há 22 anos, e agora que sei quem é o autor dos papeizinhos, sinto-me envergonhado. Estou pronto a ir para casa e trabalhar para o Mestre. Vou começar tornando a sua vida mais alegre. Você gostaria de morar em uma das casas para meninos aleijados, vendo árvores e ouvindo pássaros?
O menino fraquinho olhou longamente para o rosto bondoso do visitante, e depois respondeu:
- Muito obrigado senhor. Já ouvi falar dessas casas, mas prefiro continuar neste trabalho até que o Senhor venha me buscar. Será muita alegria para um menino como eu ter um palácio com Ele no céu eternamente.
O visitante ficou ainda mais envergonhado.
- Muito bem, menino. Então providenciarei para que você tenha boa alimentação e bastante papel enquanto viver. Falarei sobre isto com uma das senhoras da Sociedade Bíblica.
O homem despediu, e antes de deixar a cidade, arranjou tudo conforme prometera. Foi sua casa viver para Cristo. Construiu uma sala de cultos no seu terreno, e pregava Cristo aos moradores próximos.
Quando o inverno chegou, eles ouviram a notícia que o aleijadinho estava com Jesus. O correio trouxe um pacote contendo a Bíblia muito usada de Tomé. O filho mais moço daquele senhor, ao folhear as páginas, leu na margem uma oração que Tomé escrevera pouco antes de morrer: “Que este Santo Livro seja para os outros tão bom amigo quanto foi para mim.” Isto deixou profunda impressão no jovem, e deu-se a si mesmo a Deus. Depois de alguns anos, ele foi chamado para a África como missionário. Lá ele mostrou aquela Bíblia usada e contou acerca de Tomé o aleijadinho e como ele dava testemunho pelos versículos escritos.
Meninos e meninas salvos, o que estão fazendo para ganhar almas para o Senhor Jesus? Se um aleijadinho sofrendo e a ponto de morrer, podia dar tão belo testemunho assim, não devemos nós fazer alguma coisa mais do que já fizemos?
(Veja Gálatas 6:14; II Coríntios 5:10).